O BOMBO DA FESTA
 |
| O patrão não gosta que o culpem do que os seus 'colaboradores' fazem... sem ele saber. Como se algum deles se atrevesse a vender uma folha A4 sem autorização real! Nesta imagem do ex-JM, a passeata bucólica do fim de dia, ontem. |
'Meio Chefe' queixou-se esta terça-feira, num daqueles passeios silvestres que costuma fazer para falar na televisão, de o tratarem como 'bombo da festa' quando algo corre mal.
Os burocratas da administração empatam as coisas, a culpa é do Alberto João - brada ele. A sogra não 'grama' a nora, a culpa é do Alberto João. O tio não deixa a herança ao sobrinho, a culpa é do Alberto João.
E por aí fora: o Alberto João paga tudo.
Mas, atenção, paga tudo no plano intelectual das questões.
Pior, sr. 'Meio Chefe', está o povo, que paga, no plano financeiro, todas as asneiras do cavalheiro que, vai para 40 anos, se alapou ao poder como craca à rocha.
O rei da tabanca ganha vencimento duplo - ordenado e reforma -, paga o povo do seu bolso.
O rei da tabanca passeia-se pelas europas, paga o povo as ajudas de custos douradas.
O ex-Único Importante pôs no terreno em 40 anos um desenvolvimentismo louco para com milhões ganhar eleições, com dívidas pregadas atrás da porta, pois o povo paga hoje uma crise em duplicado, a portuguesa e a do Jardim.
O 'armão das Angústias' privilegiou uma política para brilhar com inaugurações diárias, paga hoje o povo uma situação de estagnação desprovida de emprego - e lá partem os novos emigrantes da sua terra para fora.
O rei da tabanca arquitectou um regime que permitiu enriquecer quem o manteve e mantém no poder, paga o povo as trocas entre compadres. E o povo, mesmo a morrer de fome, ainda hoje vê os escassos meios que Lisboa manda para cá entrarem nos bolsos dos vampiros do regime, porque há sempre um raio de uma obra grande para erguer, embora não sirva para nada.
'Bombo da festa' é quem tem de arcar com uma economia fantasma, construção fantasma, comércio fantasma, desporto fantasma, emprego fantasma - criados nesta louca vaga jardineirista que se grudou à carne dos ilhéus como abcesso sem extracção possível.
'Bombo da festa' é quem tem de arcar com uma economia fantasma, construção fantasma, comércio fantasma, desporto fantasma, emprego fantasma - criados nesta louca vaga jardineirista que se grudou à carne dos ilhéus como abcesso sem extracção possível.
'Bombo da festa', sr. 'armão da Quinta', é o povo que actualmente paga o incomportável preço de se ter deixado levar na demagogia de um banha-de-cobra conhecedor das fragilidades do analfabetismo.
O que é isso de a sogra não 'gramar' a nora comparado com as filas de famílias da classe média na bicha da sopa do Cardoso?
5 comentários:
E a culpa é sempre dos inimigos externos, ou seja, de Lisboa, da Maçonaria, dos Blandy's, da Madeira Velha, etc...
O problema é que o "burburinho" já anda lá fora, como no artigo de ontem no "The Miami Herald" traduzido e resumido no DN Madeira de hoje.
Para quem quiser ler, o artigo está neste link:
http://www.miamiherald.com/2012/11/20/v-fullstory/3106225/unwise-spending-exposes-europes.html
Caro Luís Calisto
O que é mais espantoso é a criatura continuar convencida de que não tem culpa nenhuma. Isto depois das sucessivas hecatombes que lhe caem em cima!
Caros Senhores
...Ou, como se dizia no antigamente, a culpa foi do Semeador.
Quanto às hecatombes, o 'Meio Chefe' há-de apanhar uma abada de 85% contra ele no congresso de 2015(sim, porque ele vai lá)e ainda culpará o Reagan, coitado.
Aconselha-se o "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdão, de Amsterdão, ou sei lá o quê?!...
Não sendo inimputável o homem sabe que é o autor moral (nalguns casos também material)de tudo isto.Faz-lhe jeito contar umas histórias que, junto dos incautos, criem a ideia de que andam tropedeá-lo.
Enviar um comentário