PROGRAMA DE APOIO LOCAL É NOVA CANGA PARA O POVO
Afirmação de Roberto Almada este domingo no Estreito
O Bloco de Esquerda entende que o PAEL, programa de apoio às economias locais, implica a médio prazo um aumento de impostos como o IMI e outras taxas municipais que farão da vida dos munícipes residentes nos concelhos que aderiram a esse programa "um verdadeiro inferno".
A opinião foi dada por Roberto Almada este domingo no Estreito de Câmara de Lobos, freguesia que aderiu ao programa de apoio à economia local. Um acordo que mais não é, segundo o Bloco, do que outro programa de austeridade que será imposto a Câmara de Lobos e aos demais concelhos da Madeira aderentes.
Almada fez questão de sublinhar que, além do programa de austeridade que os portugueses têm aos ombros, os madeirenses deparam-se com um programa de austeridade regional. "Os munícipes deste concelho e dos outros que aderiram ao programa de apoio à economia local, um apoio que mais é asfixia, terão um terceiro programa de austeridade."
"Já não bastavam os programas de asfixia nacional e regional - critica o líder do BE -, eis que os madeirenses apanham com um triplo programa de austeridade às costas, que vai dificultar ainda mais a economia e a vida familiar nos concelhos abrangidos. É por isso que o Bloco de Esquerda, onde elegeu autarcas, tem votado contra esses programas."
Com a desculpa de que irão pagar a fornecedores, vão pagar alguma coisa, é verdade, mas no fundo colocarão nas mãos dos munícipes a obrigação de pagar ainda mais, diz Roberto Almada. "Trata-se de pôr a canga uma vez mais nos cidadãos, o que do nosso ponto de vista é inaceitável."
Os autarcas andam a enganar os munícipes, negando o agravamento de impostos, mas a verdade - garante Almada - é que haverá taxas a pagar a mais no ano seguinte ao dos apoios.
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