25 de Novembro em festa 'reacça'
Lino Abreu, Miguel de Sousa, Paulo Fontes e Coito Pita sentiram o patriotismo democrático em 25 de Novembro, mas não chegaram a apanhar o 25 de Abril. |
Quando a reacção, aproveitando uma bem orquestrada onda de boatos, fez deter a Revolução dos Cravos, na golpada de 25 de Novembro de 1975, os saudosistas do antigamente trataram de 'passar uma esponja' sobre o 25 de Abril. Para erradicar da História essa 'nefasta' data.
Compreende-se, embora não se aceite, o papel dos reacças que haviam perdido os privilégios oferecidos pelo salazar-marcellismo, muitos deles mesmo valendo-se hipocritamente da Primavera Marcellista para ganhar balanço na ala liberal rumo a uma nova situação então na forja.
Agora o que não se compreende é que aqui na Região, onde explodiu uma fase autonómica na sequência do 25 de Abril, os compadres laranja por agora maioritários e com vida política a prazo (até 10 de Janeiro de 2015) se recusem a comemorar no parlamento a Revolta do MFA e dêem espectáculo no dia de hoje, 25 de Novembro.
É o caso destes 4 cavalheiros que aparecem na imagem aqui acima. Depois do seu cafèzinho nas esplanadas centrais, eles vão entrar na ALM no seu fato de sempre, muito senhores de si, a fim de cantarem juntos os méritos da contra-revolução. Trata-se da coligação PPD-PP, constituída pelos partidos que compareceram hoje diante de Miguel Mendonça, uma vez que a oposição se negou a participar na fantochada - e muito bem.
Os senhores Lino Abreu (PP), Miguel de Sousa, Paulo Fontes e Coito Pita entram no edifício da democracia e da autonomia irradiando fervor novembrista. Apostamos como, em 2015, rondarão os meandros do futuro político da região a tentar saber como participar nas comemorações do 25 de Abril.
O que mais em moda está é 'passar a esponja' no que não interessa.
1 comentário:
Coisas do POVO SUPERIOR.........
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