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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

LIBERDADE DE IMPRENSA


ALBUQUERQUE ARROLADO
TESTEMUNHA CONTRA JARDIM


O presidente do governo apresentou queixa contra a revista 'Visão' a propósito de uma reportagem sobre o 20 de Fevereiro. A jornalista do trabalho incluiu Miguel Albuquerque entre as testemunhas de defesa



A reportagem da discórdia.


Miguel Albuquerque foi ouvido na passada sexta-feira pelo Tribunal de Oeiras na qualidade de testemunha arrolado pela jornalista Patrícia Fonseca, num processo em que Jardim é queixoso.

Na sequência dos temporais de 20 Fevereiro de 2010, a repórter agora arguida publicou uma reportagem na revista 'Visão' que, em suma, e além das causas naturais da tragédia, apontava culpas humanas a considerar.
O governo regional e o seu presidente não gostaram das acusações e levaram o caso a tribunal, incriminando a jornalista e o director daquela revista semanal, com exigência de uma indemnização por danos morais.
Sexta-feira passada, depois de sucessivos adiamentos, as testemunhas foram ouvidas pelo Tribunal de Oeiras através de videoconferência, a partir do Edifício 2000, no Funchal. Miguel Albuquerque foi uma delas. Primeiramente, indicaram-nos que Albuquerque, presidente da Câmara do Funchal à data dos infaustos acontecimentos abordados na reportagem, teria sido arrolado por parte da acusação. Mas o próprio explicou-nos que quem o convocou foi a arguida.
As outras testemunhas de defesa interrogadas em tribunal foram Idalina Perestrelo, actual vereadora do Ambiente na capital madeirense, o arquitecto Luís Vilhena e o Prof. Raimundo Quintal.
Sobre o âmago da questão - existência ou não de causas humanas nas consequências do 20 de Fevereiro, com cerca de 50 mortos e inenarrável destruição -, Raimundo Quintal declarou em tribunal que, mesmo à frente do 2000, sítio onde respondia, estava um exemplo claro, a Ribeira de São João
Lembrou que em Outubro de 2009, 3 meses antes da tragédia, alertara para o perigo de tapar a ribeira de São João por alturas do Dolce Vita, sendo então acusado de 'borda de água' pelo ora queixoso Jardim. Depois da desgraça, como recordou o Prof. Raimundo, vêm os responsáveis das obras em curso hoje desobstruir a ribeira, numa confissão de que erraram e tiveram culpas no que se passou na zona em causa no 20 de Fevereiro.

4 comentários:

Anónimo disse...

Albuquerque está a dar o poder à MUDANÇA! Algo óbvio. Está tão mal acompanhado que só pode tomar decisões más. Os seus assessores chumbaram nas Novas Oportunidades...

Placa Central disse...

é pena ser um julgamento contra uma revista.
deveria ser o povo a colocar uma acção em tribunal para descobrir os verdadeiros culpados da catástrofe.

Anónimo disse...

A Mudança para Vitor Freitas e companhia seria um desastre. Veja-se o que tem feito a Mudança no Funchal, Mudou umas pessoas e umas feiras nas ruas, foi agradecer ao sindicato dos professores o seu lançamento .....e de resto nada, perdeu protagonismo. Funchal não tem Alma outra vez.

Anónimo disse...

Qual a pior das mudanças a de Victor Freitas ou a de Miguel albuquerque ainda um dia se calhar vamos vê-los juntos!