Powered By Blogger

domingo, 3 de novembro de 2019

Praça da Autonomia



Ruínas 'artísticas' fazem 
de alojamento local







Foi preciso a cachorrada latir como se estivéssemos no fim do mundo para percebermos finalmente a utilidade daqueles pedregulhos arvorados em ruínas artísticas na Praça da Autonomia.
Longe de nós imaginar o esquisito arranjo rupestre que estava destinado para uma zona frequentada por naturais e turistas, em plena baixa da capital. Esta manhã, a uivada estridente e lancinante fez estacar os carros e afastar os transeuntes assustados. Parecia que alguém estava a matar alguém. 

Mais refeitos, ouvia-se o ladrar como acontece num canil.
No meio da urbe.
Então o que era?
Pois tratava-se, e trata-se, de um acampamento montado nas costas das célebres ruínas, o qual serve de 'alojamento local' a um sem-abrigo dono de três cães. Quando falta a comida ou o 'hóspede' sai e não leva os bichos consigo (é um sujeito que se passeia no centro da cidade com 3 rafeiros), os ditos-cujos entram em desespero e desatinam num coro desafinado de latidos aterradores. 
O pior é quando a breca lhes dá pela noite dentro - conta-nos um dos moradores do prédio contíguo à Alfândega, dizendo que têm seguido queixas para a Câmara e nada.
O morador calcula que a 'pensão', com cancela e tudo, deve estar a funcionar há uns 6 meses.
Esta manhã, o domingo foi isso. O sem-abrigo foi passear, deixou o alojamento trancado a cadeado e os cães mostraram mais uma vez que não gostam da solidão nem da fome.
Isto que estamos a contar não é arrancado aos arquivos do século XIX, é mesmo de hoje.
O cenário tem bandeira partidária e tudo!





19 comentários:

Anónimo disse...

A Madeira Renovada no Rumo Certo!

Anónimo disse...

Lamentável...mas desculpe a pergunta: o que é que o Alojamento Local tem a ver com isto?

Anónimo disse...

Eles não são loucos, não..
Escolhem locais onde sejam vistos a ver se o Governo cai no logro de lhes dar casa.
Hoje em dia o que dá é mostrar ser pobre.
Têm acesso aos armazéns da Cáritas, para lhes dar alimentos e roupas
T~em subsídios de tudo e ,ais alguma coisa
O desgraçado daquele que trabalha honradamente, faz descontos para a segurança social e outros, mas se tem o azar em se atrasar com a prestação da casa ao banco, limpam-lhe tudo.
Os regressados da Venezuela são o mesmo.
Por serem gordos ou magros, deixam a placa dos dentes em casa, dizem-se sofrer de N doenças e lá estão diariamente na porta das Entidades Públicas a chorarem, no entanto andam em almoçaradas e jantaradas com outros miras.
Realmente trabalhar dai-lhes dores na espinha...


Luís Calisto disse...

Se acha que o importante do caso é a expressão em causa e não gosta dela, falemos então em 'pensão estrela'. 'albergue espanhol', 'cortelho do turista' ou coisa que o valha. Para o hóspede da história e para quem manda nestas coisas, é como quem diz.

Anónimo disse...

Sr Presidente do Governo Regional,acreditamos, que o Senhor conjuntamente com o Presidente da Câmara do Funchal, tenham tratado deste caso hoje.

Anónimo disse...

Temos de nos deixar de gozo, e passar aos atos, temos que olhar para os sem-abrigo, que cada vez mais existem na nossa cidade,
- impondo-lhes condições!
- consequentes regras!
- acabar com a imagem degradante!
- passear à noite, não sentimos segurança.
- controlar os "pedintes" romenos, que cada vez mais proliferam pela nossa cidade! Onde vivem? Quem são?
- temos que obrigá-los a cumprirem, o que o sistema lhe proporciona!

Anónimo disse...

Há sensívelmente um mês reclamei, sobre este caso, para a C.M.Funchal, que informou mais tarde ter notificado os serviços competentes do Governo Regional, atendendo a que a tutela das ribeiras ainda não foi transferida para a Câmara. Aguardemos. jcb

Anónimo disse...

Dizem que o sem abrigo ocupou os antigos alojamentos do JMR o jogador de Casino

Anónimo disse...

Boca bem fileira, de certeza de algum renovadinho que borrou as calças a 22 de setembro e que ficou sem tacho.

Anónimo disse...

Tem que haver legislação que permita às autoridades tirar estas pessoas da rua. Nem que seja coercivamente.
Obrigá-los a fazer tratamentos, regras de higiene, etc. interná-los se necessário.
E, separar pessoas com distúrbios de outros que gozam com quem trabalha. Porque há dessas pedintes romenos que são profissionais.
Têm dinheiro e vivem desta exploração da imagem de coitadinhos.
As autoridades têm que ser mais duras, para bem dos próprios e verdadeiros sem-abrigo.

Anónimo disse...

No final da Rua Latino Coelho existe a Travessa da Amoreira que liga a referida zona à Rua dos Barreiros. A malta que utilizava os arredores da ETAR da zona velha mudou-se de armas, bagagens e cães para referida Travessa da Amoreira. Faça sol ou faça chuva, seja dia ou noite a barulheira é infernal. São zaragatas entre eles, palavrões em altos berros, consumo de drogas, tráfico das mesmas, prostituição e tudo o mais a que os habitantes da zona têm direito. Quem trabalha e paga impostos ainda contribui para o fornecimento de metadona que todos os dias é efectuado a estes seres. Comprámos ou arrendámos casa, cumprimos com os nossos deveres de cidadãos e contribuintes, pagamos IMI e tudo mais que nos é exigido mas infelizmente nem a uma noite de sono tranquila temos direito. Lamentável e, pelos vistos, sem solução à vista!

Anónimo disse...

DEVEM É ATALHAR O PROBLEMA , MAS QUEM GOVERNA ESTÁ INTERESSADO!!!!!!!!!!!!!!!!
FALAM MUITO MAS FAZER ...ESTÁ QUIETO

Anónimo disse...

Pelo ruído são os "cachorros" deixados pelo União.

Anónimo disse...

Levar em atenção ao pedido do anónimo das 19.41. "Gente fina é outra coisa".

Anónimo disse...

Não sejas invejoso.
O sol quando nasce é para todos ricos ou pobres.

Anónimo disse...

Muitas vezes estes casos são encaminhados. Alguns sem abrigo recebem casa e tudo depois abandonam pois não podem levar seus animais de estimação e têm regras severas a cumprir. Muitos preferem ficar na rua e assim não tem nada a cumprir.
As pessoas que vivem em cima nos apartamentos conseguem ver o recreio desta pensão. Se calhar vêem o homem a urinar e a ter relações sexuais a vista de todos.

Anónimo disse...

Não ligue Calisto. Há gente que só se preocupa com questões semântica. Gostei da sua reportagem.
Esta pensão já deve ter uns 6 meses.
Essas pseudo instales artísticas leia. Se ruínas pseudo históricas deviam ser demolidas. É uma vergonha para a cidade do Funchal.
É isto que os governantes querem mostrar aos nossos turistas???

Anónimo disse...

Deviam levantar o acampamento do sem abrigo e passar para lá as sessões do parlamento regional.O sr. Rodrigues ficaria bem sentado em cima do muro, sugestão para o anónimo das 00.20h

Anónimo disse...

Algumas ou muitas destas pessoas, têm problemas mentais, e precisam de acompanhamento permanente.