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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

 

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'Autonomia Hotel', à Praça do mesmo nome.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Calisto,
Criticar todos conseguimos fazer, agora, criticar e dar algum indício de querer resolver ou até mesmo apresentar soluções, aí temos um motivo para sermos mais do que conversa de café.
Não querendo só criticar a sua constatação visual, proponho que se analise o problema que leva à degradação humana que se vislumbra na sua imagem.
Será droga? Álcool? Falta de trabalho? Falta de vontade de trabalhar? Outra situação?
O que será que leva a que alguém se rebaixe ao ponto de viver em plena cidade, sem tecto, sem dignidade e numa situação que nem sequer se importa com o resto, só porque este local proporciona um resguardado dos ventos sul sudeste?
Haverá a possibilidade de se aproveitar este espaço para podermos chegar a alguma solução viável ou até ao conjunto de soluções que tornem a vida destas pessoas melhor e consequentemente não seja motivo de uma foto desarmada de contexto num blogue virtual?

Luís Calisto disse...

Caro Comentador
Estou em perfeita sintonia com o seu texto, que aliás deve servir de exemplo para os que se limitam a passar ao lado dos problemas sociais em lugar de procurarem soluções provocando e animando o debate.
E o que o caro Comentador sugere é isso, que todos procuremos encontrar saída para problemas como o dos sem-abrigo.
Da minha parte, confesso, não sou brilhante na abordagem à questão. Pela razão, talvez redutora, de que há entidades oficiais obrigadas a desbravar caminhos em lugar de descartar a tarefa (à vista de todos) para os cidadãos que lhes pagam.
Quando se vê como os dinheiros públicos são empregues por meia-dúzia de estoira-vergas do Orçamento sem critério nem cuidado, então não se arranja uma casa para os desamparados sem-abrigo?
Como bem diz o autor do comentário, o problema é de fundo e é preciso estudar as suas raízes. Os responsáveis do governo e das câmaras podiam pensar nisso, já que não utilizam o pensamento para nada que não sejam fazer ruído nas eleições. Eles que pensem e, entretanto, arranjem um tecto para as vítimas se abrigarem da chuva e do frio afectivo que também montaram acampamento na Madeira.
Todos devemos reflectir, mas a execução não é da Sociedade. Então o que é que a Inclusão Social vai fazer?

Duas notas a fechar:
Obviamente que a 'charge' da publicação 'Autonomia Hotel' não visa a vítima que passa os seus dias e noites nas ruínas da Praça.
Depois: o Blogue não mostra propriamente "uma foto desarmada de contexto". O assunto é repescado de outras peças publicadas, com mais espavento, na fase do Fénix antes dos quase 7 meses de interregno. Veja-se como aquele postal ali continua, com gente dentro!
Sim, concordo com o Comentador que sugere o debate. À atenção dos nossos Leitores.
LC






Anónimo disse...

Os bons milhares de euros que custaram colocar aquela ruína fora de sítio (em cima duma ponte!) por "arqueólogos-políticos" que pretenderam agradar a "advogados-empreiteiros", isso o comentador nem refere. Claro que a culpa é do jornalista-fotógrafo que alertou para a aberração histórica e social em confronto...

Anónimo disse...

Por onde anda a Augusta?