Empate técnico nos USA irrita candidato republicano
"Eu nunca insultei nenhum daqueles traidores de m...", bradou o derrotado. |
MITT ROMNEY PROMETE DAR CAÇA AOS ELEITORES DE OBAMA
"Eles querem rebentar os Estados Unidos por dentro para fazerem o frete à Al Qaeda", acusou
"Não era o momento!"
Com este desabafo no encontro com jornalistas a seguir à contagem de votos, o candidato Romney às eleições norte-americanas abriu as hostilidades contra os "ressabiados" que perderam o tacho no tempo em que os republicanos estiveram no poder e por isso andaram ultimamente em campanha por Barack Obama.
"No meio de uma crise sem precedentes como a que vivemos, era impensável os democratas virem disputar estas eleições", afirmou Romney, sentado sozinho na sede de campanha. Respondendo a uma pergunta colocada pelo 'Chicago Cold News', uma espécie de Jornal da Madeira lá do sítio, o candidato republicano confirmou: "Claro que não. Em nome da coesão nacional, o sr. Obama não devia vir a votos para patrioticamente permitir que os republicanos pusessem o seu projecto em marcha sem perigo de sabotagem maçónica."
Esclarecendo outro repórter do mesmo jornal, Mitt Romney acabou com o tema: "Com esta crise, não era o momento. Assim como se o País vivesse em alta não seria o momento, para não virem interromper o progresso."
Revelando mau perder, o ex-candidato garantiu ter encontrado, nas suas visitas desta terça-feira pelas assembleias de voto, milhões de eleitores que nunca viu nas convenções republicanas, nem sequer nos jantares de Natal do partido. "Inscreveram-se só para vir ajudar a rebentar o País por dentro", acusou Romney, não escondendo que já na próxima semana estudará eleitor a eleitor, a começar pelos que jantaram com Obama durante a campanha. "Charles Tom (o 'Machadinho' do aparelho republicano) tem as fotografias individuais que os repórteres do 'Cold News' tiraram nos jantares e isto agora vai aquecer. O que eles querem é deixar entrar a Al Qaeda no governo de Washington, mas desenganem-se."
Inconformado com os inesperados resultados da votação, Romney acusou Barack Obama de passar o tempo a fazer-se às fotografias para as revistas de cabeleireiro de Hollywood. "O Clinton andava a tocar sax pelas boites, este toca piano pela noite nos pubs elitistas e é assim que os democratas querem levar os Estados Unidos para a frente!", atacou Romney.
O derrotado avisa porém que não desistirá da luta e já mandou emissários aos pastores das diversas igrejas subsidiadas pelos antigos governos republicanos para que lhe propiciem uma ronda pelos adros, aproveitando o espírito de Natal.
"Quer-me parecer que tenho mais apoiantes fora do Partido Republicano do que dentro e vou aproveitar o que puder para quando chegar nova ocasião", disse ainda o candidato derrotado, maldizendo o raio desta democracia onde "por um voto se ganha e por um voto se perde".
As últimas palavras soaram a solene aviso: "No dia em que eu voltar a sentir a situação na mão outra vez, blindarei os estatutos partidários e a Constituição de tal maneira que hei-de sair vencedor das eleições ainda que seja eu o único eleitor a votar em mim!"
À despedida, deixou no ar: "Eu nunca insultei ninguém, nem sequer aqueles ingratos traidores do c.... Esse talvez o meu mal..."
3 comentários:
Fantástica rábula! Ah Ah Ah
Só fiquei com uma dúvida: quem será mais fascista, o Romney ou a "Ofélia"?
Cumprimentos,
Luís Oliveira
Confesso que nas primeiras linhas admiti que o Romney,finalmente conseguira abrir a porta do avião e dissera mais um disparate, preparava-me, por isso, para outro comentário. Neste caso resta dar parabéns e chamar a atenção para o facto de nem da Europa terem falado. Só têm olhos para Ásia. Talvez mais cedo que tarde também os terão para América Central e do Sul
Caro Luís Calisto
Simplesmente brilhante!
Parabéns.
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