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quarta-feira, 15 de maio de 2013

FUTEBOL




RAIO DE FEITIÇO

Este treinador lançou a maldição. A 'maldição de Bella Guttman'. E ficam todos na dúvida. 


Se fôssemos de 'embarcar' em superstições, não seria propriamente a 'maldição de Bella Gutman' que nos faria sofrer, mas outro tipo de praga.
É verdade que o vencedor de duas taças dos campeões europeus enquanto treinador do Benfica, Gutman, agourou, lançando profecias de carga negativa, o futuro dos encarnados.
"Sem mim, o Benfica não volta a ganhar a taça dos campeões, nem em 100 anos" - praguejou aquele velho técnico húngaro.
Nem taça dos campeões, nem taça das cidades com feira, nem taça UEFA nem Champions - nada mais ganhou, de facto, até hoje o Benfica.
E não foi por falta de estar presente em finais.



Mas não. O velhote partiu despeitado da luz e aqueles negros presságios saíram-lhe à toa pela boca fora, para suportar o adeus. E que fosse de raiva!
Isso não nos impressiona.
A considerar esse tipo de ressabiamento, levaríamos mais a sério a inveja descarada dos inimigos do Benfica. Como diz o povo, é um 'olhado roxo' contra o qual não há chàzinho que sirva de antídoto, seja feito por que bruxa ou feiticeira for.
Nos últimos dias, percebemos melhor o que é não ter vida própria - ou ignorá-la para sublimar traumas clubísticos. Os sportinguistas, por exemplo, já só vibram com as derrotas do Benfica e com as vitórias do Porto... sobre o Benfica. Os lagartos não existem.
Os portistas, que andaram esta época calados, a  rezar pelos insucessos da rapaziada vermelha, só agora parece terem equipa integrada na Liga. Também não existiram tanto tempo.

Enfim, nem Bella Gutman, nem olhado roxo. 
Há vozes que não chegam ao céu.
O caso é a coincidência de o Benfica fraquejar nos instantes finais dos jogos. Ceder cantos a partir de jogadas que deviam estar controladas.  Permitir remates malucos julgando que por isso mesmo, por parecerem malucos, não farão mal a uma mosca.
Na alta competição, não existe o impossível. Quem não acreditar nisto paga caro. Mesmo depois da hora.

Em síntese: os operacionais benfiquistas, Jorge Jesus incluído, é que fabricam os caldinhos enfeitiçadores para se encantarem. Mas nem por isso lhes podemos negar um 'bravo, rapazes', por aquilo que fizeram - tanto no Porto como em Amesterdão.   
Afinal, foram apenas dois jogos dos milhares que se disputam por ano em todo o mundo. Ninguém morre por causa de uma prova perdida.
E no Jamor há mais, daqui a dias, diante do Vitória de Guimarães.
Deixaríamos apenas um pedido: aos do 'olhado roxo', que tal acertarem o comando da TV na telenovela ou no big brother e esquecerem a final da Taça? Não acreditamos em bruxas, pero...









3 comentários:

Anónimo disse...

Injustiça? Talvez não. Senão vejamos, o Benfica contratou no ano passado e no dia do jogo de manha um central ao olhanense, que já não jogou esse jogo nessa noite. E ganhou. Ficou com ele e na final da liga europa foi obrigado a mete-lo em jogo. cometeu uma falha de marcação que deu o golo da vitoria do Chelsea. Ojogador chama-se jardel. Para o ano, talvez o steven vitoria cometa uma asneira parecida, porque também foi contratado pelo Benfica nas vésperas do jogo SLB- Estoril e que também não jogou.

Anónimo disse...

Foi tão bom ver gentinha tão arrogante, vencedores antecipados, "o maior do mundo e até da Europa" perder campeonato (pronto, falta confirmação) como esta taça. Não tenho pena nenhuma: as vitórias conquistam-se dentro do campo, não fora dele. Bazófia lampiónica em tudo o que é sitio....

Observador disse...

Não há maneira de aprenderem com o Porto que ganha campeonatos à 30 anos fora do campo.