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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Política das Angústias






JANTAR DE NATAL E COMISSÃO POLÍTICA
PROMETEM BORRASCA EM 2014




    
  * TRÊS MILITANTES JÁ COM EXPULSÃO GARANTIDA





* MIGUEL DE SOUSA DESAFINA DE JARDIM E DA COMISSÃO POLÍTICA QUANTO À REVISÃO CONSTITUCIONAL



* CHEFE DIZ QUE NÃO SE RECANDIDATA, MAS DETERMINA O FUTURO COMO SE CONTINUASSE A MANDAR NOS PRÓXIMOS ANOS 



Um 2014 com expulsão de militantes e com os candidatos à liderança quietos, eis o programa de Jardim traçado no seu propósito de determinar o futuro do PPD-Madeira.

Quanto às expulsões, é esse o destino fatal de Humberto Vasconcelos, Gabriel Farinha e do enfermeiro Nélio. Os dois primeiros contestaram a acusação e apresentaram testemunhas. Mas julgamos saber que a argumentação mais se parece a um rol abonatório do que resposta aos itens da acusação - que, como se sabe, diz terem os arguidos feito campanha contra o seu partido nas eleições autárquicas. Assim sendo, fora!, decidirá o conselho jurisdicional do PPD-Madeira.
Quanto ao enfermeiro Nélio, outro nortenho, nem contestou nem apresentou testemunhas. Rua!, dirá também o relatório do conselho jurisdicional. 
Simplício Pestana, ex-presidente da junta de freguesia do Imaculado, que se prepare também: as testemunhas estão para ser ouvidas e é bom que mostrem argumentos sólidos, porque o acusado conta com a 'desvantagem' de apoiar Miguel Albuquerque.    


Os 'politicamente correctos'


A talho de foice, digamos que o ano de 2014 também pode ser fatal para Miguel Albuquerque. Jardim revelou na festa de Natal do PPD que não consentirá - foi mesmo assim que ele disse - desunião interna. Como se sabe, para Jardim a desunião interna é alguém o contrariar. Ora, Jardim diz que é proibido insistir na antecipação do congresso, porque tal postura, contrária até ao decidido em conselho regional, significa desestabilizar o partido. Ainda assim, Albuquerque teima em que não é legal roubar um direito estatutário aos militantes, pelo que bem pode o conselho regional aprovar as vezes que quiser as datas da discórdia - eleições internas em Dezembro de 2014 e congresso em Janeiro de 2015. 
Como Albuquerque continua recolhendo as 300 assinaturas para a proposta de antecipação, há guerra à vista para 2014.
Sábado passado, 7, o ex-presidente da Câmara do Funchal e candidato à liderança do PPD esteve em Santa Quitéria, na festa de Natal do partido. Chegou ao centro de congressos acompanhado por Rui Abreu, falou com militantes, tomou um 'drink', conforme tinha planeado, e ficou-se pelo bar, enquanto Jardim subia ao palco para debitar a costumeira intervenção natalícia. Albuquerque nada ouviu da intervenção do chefe.
Manuel António Correia, delfim de Jardim, chegou tarde ao jantar, com José Prada, presidente do conselho jurisdicional, e Pedro Gomes, novo presidente da junta de São Roque. Faz sentido.
Cunha e Silva também esteve no jantar. Tal como Sérgio Marques, o candidato mais recentemente anunciado. Que, ou nos enganamos muito, ou voltou a ser criticado pelo ainda chefe máximo. Outra vez com a história do adjectivo 'importante'. Há tempos, quando das europeias, Jardim intitulou-se o 'Único Importante' no partido para desvalorizar a postura de Sérgio de não aceitar recandidatar-se à UE em lugar que considerou indigno. Pois agora, em plena 'mensagem de Natal', Jardim voltou à carga para dizer que só será 'importante' os que chegarem à liderança do partido. Uma bicada que encaixa nos delfins todos, mas aqui apontada a Sérgio.
Chefe laranja ia a meio da sua intervenção e avisava a navegação para o que o seu partido tem reservado para 2014: "O caminho é de luta. Vamos lutar. Cada um é como quer. Mas não me venham, enquanto eu estiver nestas funções, com politicamente correctos."
Os mais próximos olharam para Sérgio Marques. Porque, dias antes, um tal 'Horácio Silva', extraordinariamente coincidente com o pensamento da Quinta das Angústias, acusara Sérgio, nas páginas do JM, de ser "politicamente correcto" ao defender a suspensão das obras públicas durante 4 anos para dar prioridade às obras de manutenção das infra-estruturas existentes. 
"Politicamente correctos é para os salões da burguesia", carregou sábado chefe Jardim, aproveitando ainda os alquebrados aplausos dos militantes, que por falta de dinheiro já não têm o motor de arranque 'Galáxia'. 
"Eu não sou burguês. Eu aprendi convosco (bases do PPD) a não ser culturalmente burguês, aprendi convosco a ser culturalmente madeirense."


"Irrevogável", não, Portas estragou a palavra...

Ao som dos mornos aplausos, o homem utilizou a técnica de empolar a importância do seu papel no futuro, e já em 2014, ano "muito importante para o PSD-Madeira". 
"É minha intenção proceder-se à eleição do novo líder..." - apregoou no salão. Nalgum tempo, a uma afirmação destas o magote laranja reagiria com um estrondoso estribilho "Alberto! Alberto! Alberto!"
Nada. Silêncio. Festa murcha. Mas Jardim parecia tentado a... 
"...É minha intenção a eleição de um novo líder... Eu não vou dizer irrevogável, porque o Portas estragou a palavra irrevogável..."
Nenhuma reacção das bases. Nada. As coisas mudaram. Era tempo de encarar a realidade. Lá saiu: "A minha intenção é definitiva. O partido, até final do ano [de 2014] tem de escolher um novo líder."
Claro que, ao dizer que tem a intenção de promover a eleição de um novo líder, Jardim não tem intenção nenhuma de promover a eleição de um novo líder. 
Os militantes que o escutassem bem, com perspicácia: "É preciso muito cuidado. É um momento que os nossos adversários estão à espera de ver se rebentam connosco. Os nossos adversários não estão dentro do partido." 
Uma situação delicada, queria dizer Jardim. Aparentemente desprendido do penacho, compreensivo até com aqueles que lhe querem suceder. "Pode haver pessoas com ideias diferentes. E nós vamos respeitar isso. Mas não vamos perder tempo a andarmos em bulhas, em guerra, o grupo deste contra o grupo daquele."
Esclarecedor: "Isso eu não consentirei! Nós vamos em consciência, no momento exacto, cada um escolher o novo líder do partido. Mas não vamos perder tempo a brincar aos grupinhos dentro do partido, a fazer dos senhores A, B, C, D, E - já não sei em quantos eles vão - pessoas importantes."
E o tal remate: "Só se é importante depois de ter conquistado a liderança do partido."


Isto de se ser 'importante' não é ao gosto de cada um

Que se tira deste discurso cheio de avanços e recuos? Tira-se que o homem prepara o ambiente para, em determinada fase do processo, esmurrar a mesa, dizendo que ninguém se entende e que só um "importante" consegue a reunificação: ele. Um discurso tão óbvio que toda a gente o conhece na rua. 

Vamos ser sinceros: nesta fase em que Miguel Albuquerque segue na vanguarda, em consequência de ter enfrentado o chefe cedo como se impunha e de quase ter ganho as eleições internas do ano passado (não ganhou mesmo?), nesta fase o chefe sabe da sua primeira missão a concluir: evitar o reencontro com o mesmo Miguel em novas 'internas'. A expulsão por causa da insistência na antecipação do congresso é a solução. Mas e depois? Que aconteceria a Jardim e ao PPD se 90% dos social-democratas  insulares, aliás saturados do estilo jardinista, vissem Miguel Albuquerque expulso do partido?
Se Jardim tiver coragem para enveredar por esse caminho é porque perdeu alguma intuição política do passado. Até porque jamais iria estar sozinho nas eleições internas. Sérgio Marques, pelo menos, tem candidatura irreversível. E, com toda a honestidade, a esta distância prevemos que o grande chefe sairia muitíssimo maltratado eleitoralmente de uma disputa com o antigo eurodeputado Sérgio. 
Isto de em política se ser 'importante' não é ao gosto de cada um, mas dos votantes.


Toda a gente considera lunático dizer que Jardim pretende continuar. Mas então que leva um líder em despedida - se o fosse - teimar em determinar um futuro que não lhe dirá repeito? 

Por que não sai de cena e deixa reunir nas sedes os legítimos candidatos? Não, não deixa. É tudo dele. Ele não se mete em nada, mas tem de ser como ele quer.
Eis o que repetiu na festa de Natal: não vamos cair na asneira de andar este grupo contra aquele.  
Quem não se lembra de o chefe das Angústias se ter proposto para candidato a líder do PSD nacional mas com a condição de não haver outros candidatos, porque não estava para andar a brincar aos partidos?!


Enganou-se quem acreditava que, passados os vapores das festas de Natal, Jardim cairia em si, concluindo que quanto mais longe do barulho melhor para fugir rumo à reserva.

Esta quinta-feira à noite, o homem revelou que conserva bem firmes as suas ideias fixas. 
Além de continuar a usar o JM para fazer oposição a tudo o que Miguel Albuquerque faz, ele repetiu na reunião de ontem a história do 'politicamente correcto'. Fê-lo com pretenso humor, mostrando-se harmonia com aquele tal articulista 'Horácio Silva' parido nas Angústias, com a diferença que, ao 'políticamente correcto' Sérgio Marques, juntou... Tranquada Gomes!
Algum recado, que é o que chefe faz sempre, mesmo quando ri.

Nuno Teixeira recandidato à Europa... mas cuidado

Um dos poucos assuntos novos tratados na comissão política, quinta-feira, foi o da recandidatura do actual eurodeputado, com vista às eleições de Maio-2014. Mesmo assim, nada de surpreendente, pelo contrário. Nuno Teixeira revelou-se um sucessor de Sérgio Marques à altura das necessidades. A novidade estará mais na promessa do chefe: lutar para que Nuno vá em lugar elegível.

Ora, sabe-se que a lista da Direita para o PE será conjunta, PSD-PP. Sabe-se igualmente que esse acto eleitoral apanhará o governo PSD-PP em queda estrondosa, contra uma oposição necessariamente a subir. Com menos eurodeputados para, teoricamente, eleger, e com os meninos Passos e Portas a mandar, eles que tantas razões têm para 'agradar' a Jardim, adivinha-se o 'lugar elegível' que caberá ao candidato indicado pelo PPD-Madeira.
Mesmo faltando meio ano, convém Nuno Teixeira não repetir a postura de Sérgio em situação idêntica, se não quiser ouvir outra versão do 'Único Importante'.


Miguel de Sousa contra prazos da revisão constitucional de Jardim

Julgamos que o ponto chave dos trabalhos de quinta-feira, na Rua dos Netos, foi o massacrado tema da revisão constitucional. Daí a presença dos deputados em São Bento Guilherme Silva, Cláudia Monteiro de Aguiar e Correia de Jesus. Jardim a dizer aos comissários da necessidade que há de mostrar ao país que o PSD-M está vivo e desejoso de ajudar a encontrar soluções nacionais. E depois a estafada transferência de competências na Justiça, os poderes legislativos da ALM...
Foi quando Miguel de Sousa - um candidato a líder do partido ainda sem formalização - pôs em causa o prazo de apresentação do projecto de revisão laranja, que Jardim aponta para Janeiro.
Na linha das indicações deixadas já no conselho regional, e aliás afloradas no último congresso, como se recordaram comissários presentes na reunião da comissão política, Miguel de Sousa considerou que só faz sentido avançar com a revisão depois de a troika zarpar de Portugal, em Junho de 2014. Porque o destino da Madeira é renegociar o Paef com um governo descapitalizado. Sem um vintém para entregar à Madeira. E há que contrariar esse destino.

Há um pormenor a que poucos têm dado importância. É que só se pode fazer uma revisão constitucional 5 anos depois da data de publicação da revisão anterior. Sim, 5 anos. Ora, para Miguel de Sousa, o que a Madeira precisa de fazer, através da revisão constitucional, é conquistar autonomia fiscal. De modo a conseguir atrair investimento para a Região, gerando receitas e emprego. 
Se isso não for conseguido, em breve haverá fome na Madeira. Quem o disse diante de Jardim - aliás ao lado, porque ficaram ambos à cabeceira - foi Miguel de Sousa. 
Com 5 anos perdidos, seria o caos na Madeira - ouviram os comissários da boca do orador.
Podemos observar: se a questão da autonomia fiscal estiver, como está, contemplada no projecto de revisão do PSD-M, a levar para Lisboa em Janeiro, e caso S. Bento aprove esse projecto, pronto, assunto resolvido!
Mas há uma subtileza que não se pode perder de vista. É que se a Assembleia da República, dado o fraco peso negocial da Madeira, hoje em dia, aprovar só algumas das várias propostas constantes do projecto, certamente as menos importantes para o arquipélago, estará tudo estragado. Por exemplo: o parlamento aprova a chamada 'regra de ouro' que tem a ver com limites do défice e que faz parte do projecto de revisão; só dentro dos tais 5 anos é que se poderia voltar à carga com a autonomia fiscal. 
Logo, nada como esperar um país livre das garras da troika, depois de Junho de 2014, para 'queimar' a revisão que interessa à Madeira.
[É possível o parlamento nacional impor uma revisão extraordinária sem submeter-se a esses 5 anos, mas aí são necessários 4/5 dos deputados em São Bento. Estamos a ver...]

Miguel insistiu, pois: esta revisão é do mais importante que a Madeira tem pela frente. Dela depende a Madeira viver bem ou viver mal. Atrair investimento e empresas estrangeiras é fundamental - disse o vice da ALM - no objectivo de facturar receitas suficientes para a Madeira deixar de ser dependente do Orçamento de Estado. "Eles (governo central) estão tesos", ouviram os comissários a Miguel de Sousa.
Esta tese saiu derrotada na comissão política. Na hora de decidir, Jardim estabeleceu algo como isto: além do Miguel de Sousa, alguém está contra o avanço do nosso projecto de revisão constitucional já em Janeiro?
Ninguém se manifestou.
Mais uma vez se constata que é Jardim a determinar as grandes linhas de rumo do PSD-Madeira, quando afirma não se meter no futuro do partido.
De facto, só deixará de o fazer definitivamente depois da contagem dos votos nas eleições internas de Dezembro-2014.  


10 comentários:

Anónimo disse...

Este texto parece um fato desenhado à medida. Não digo o que penso do mesmo porque começa o meia leca do Faial a ligar a torto e a direito num histerismo. Manda sms ao Bloguer, que se justifica e pede desculpa pela aprovação do comentário, liga a mundos e fundos para apanhar quem dá a sua opinião. Ainda falam de Jardim? Vão sentir muitas saudades de Jardim. Muitas mesmo. Antes o Mijinhas do que Albuquerque.

Anónimo disse...

Oh Calisto defendes o teu menino como nunca vi defenderes ninguém. é tão simples quanto isto, os partidos têm estatutos e os estatutos são para se cumprir. Como militante de longa data não posso ser cúmplice das campanhas contra o próprio partido que o Pimenta e Simplicioa e outras pessoas andaram a fazer nas sua freguesias! As pessoas estão zangadas com o Albuquerque por isto mesmo, porque esta gente sendo apoiante do Albuquerque andou apoiar a oposição com a conivência do Albuquerque. deste modo se Albuquerque quisesse pôr fim a esta pouca vergonha tinha feito porque punha mão nesta gente rasca mas preferiu ver o partido em cada freguesia ser destruído por dentro por gente que o apoiava e nada fez para contrariar! Tenho admiração pelas pessoas que sendo PSD enveredaram e saíram do partido porque participaram noutras candidaturas pela oposição mas a gente ressabiada que não o fez por falta de coragem e preferiram fazer jogos de bastidores devem ser expulsas sem complacência nenhuma. Você que devia perceber alguma coisa de partidos e de jornalismo devia pôr esta visão no seu artigo! É por isso que como militante não apoiarei Miguel Albuquerque nunca na vida!

Anónimo disse...

Só o Albuquerque para ter o apoio daquela malta que traiu a pátria! É uma vergonha Albuquerque ser conivente com gente que andou a dizer para votarem noutros que não são gente do partido! É este o presidente que nós queremos para o PSD como para a Madeira?? Aposto que este senhor estará uma dia deste no CDS quando não ganhar o partido! É um vira casacas e toda a gente está a perceber e a ver a verdadeira mascara que está por trás do Albuquerque.

Anónimo disse...

Os três comentários acima aparentam ter o mesmo cunho de escrita, num estilo popularizado pelo inquilino das Angústias e seus (poucos) seguidores.
Ou estaremos na presença de um "Horácio Silva" ?

Anónimo disse...

Nessa Comissao politica só Msousa foi diferente e com visão. Até Smarques (que já se devia ter demitido) concordou com o UI.

Anónimo disse...

Acho que Albuquerque está com um grande problema, tem dado inumeros tiros nos pés desde que foram as últimas eleições internas. Eu proprio votei nele mas agora com o surgimento de um candidato credivel como o Sérgio as pessoas começam a acredita que se calhar esta é verdadeira candidatura. Albuquerque que se ponha a pau porque já ouvi os dois candidatos e na minha opinao o rumo que o Sergio aponta tem muito mais seriedade e futuro do que o de Albuquerque estou à espera de ouvir os outros candidatos..

Anónimo disse...

Vou votar na empresa da cerveja na empresa de tabacos e nos interrsses instalados! Vota miguel de sousa! É impressionante Miguel de Sousa que foi humilhado pelo jaime ramos é que tem visao.. o mundo esta cheio de cobardes e Miguel de sousa é um deles nao tem hipotese nenhuma a luta será entre Albuquerque e Sergio Marques! Gosto dos dois e eram imbativeis se juntassem!

Anónimo disse...

Está a tornar-se um grande lider Sergio Marques foi por causa dele que Alberto Joao se auto intitulou Unico importante e é por causa do Sergio Marques que surge uma nova personagem na politica madeirense o Horacio Silva da quinta das angustias.. falam falam mas o Sergio é mais revolucionario que esta gente toda junta.. finalmente se candidatou !!!!!!

Anónimo disse...

Tudo comentários da mesma pessoa. Não há ninguém que diga NÃO à nossa pianada embriagada. De um lado é tudo a mesma pessoa do outro são muitos. Começa pelo meia leca do faial e...... vem o meia leca ex - chefe de gabinete depois vem o...... meia leca dos carros de corrida e no fim vem.... o Rui(zinho). Tudo gente diferente.

Anónimo disse...

O Miguel de Sousa nem abriu o bico quando foi enxovalhado à frente de todo o grupo parlamentar do psd ele que vá para casa porque nao tem "tomates" para o que ai vem, ou pensa que vai subornar meio Funchal?