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sábado, 11 de maio de 2013


GOVERNO REGIONAL DEVOLVE ACUSAÇÕES 
SOBRE DESPEDIMENTOS NO DN


Publicamos o comunicado da Quinta das Angústias com a leitura peculiar que o governo faz da situação deficitária do Diário de Notícias, de que acaba de resultar o despedimento de 28 trabalhadores e a rescisão de outros 7




“1. A administração do «diário de notícias» do Funchal noticiou o despedimento de quatro dezenas de Trabalhadores, ao que se seguiram, articuladamente, «comentários» políticos do denominado sindicato dos jornalistas – em contencioso há décadas com o Governo social-democrata da Madeira – do PS e do CDS, todos subjacentemente visando o «Jornal da Madeira» e o despedimento dos seus Trabalhadores.

2. A queda de publicidade e de vendas aconteceu a partir do momento em que o «diário de notícias», com a posse da sua actual administração e direcção bem remuneradas, violou o estatuto editorial de «independente» e se transformou num panfleto quotidiano contra a orientação da Região Autónoma e do PSD/Madeira, para o efeito até recebendo verbas do PS e do CDS, em troca de cadernos publicitários, verbas que resultam dos dinheiros públicos que os Partidos representados na Assembleia Legislativa da Madeira recebem, e chegando às vezes a também ser distribuído gratuitamente.
3. Tal desorientação e violação da lei, a indiciar obsessões e a implicar constantes desmentidos que retiram credibilidade a esse diário, teve o consentimento tácito e indevido da denominada «entidade reguladora da comunicação social», outra «gordura» inútil da República Portuguesa, que o Povo tem de pagar, e instituição de intervenção inaceitável num regime democrático.
4. O despedimento dos Trabalhadores, que o Governo Regional condena, é tanto mais estranho na medida em que o mesmo grupo pode manter deficitariamente um jornal em Caracas, para uma orientação semelhante junto da Comunidade Madeirense, a esse País vem organizando deslocações e outras iniciativas, assim como pretendeu adquirir um outro jornal na África do Sul. Mantém ainda uma rádio que é tratada por igual com todas as privadas, em termos de apoios públicos.
5. O «Jornal da Madeira» é uma empresa em que a Região Autónoma é maioritária, cumpre o seu legítimo Estatuto Editorial nos termos do contrato de sociedade, o seu encerramento implicaria o despedimento de quase uma centena de Trabalhadores, pelo que o Governo Regional não o fechará como parece desejar a hipocrisia dos que cumpliciaram a situação que, no «diário de notícias», trouxe Trabalhadores a este lamentável desfecho.
6. Perante o projecto e a falta de qualidade em que a sua actual administração e direcção transformaram o outrora prestigiado «diário de notícias», é óbvio que o Governo Regional não pode deixar que lhes caia nas mãos o monopólio da informação escrita diária.
Basta conhecer os jogos de poder na História da Madeira, envolvendo o grupo seu proprietário, para se perceber que tal monopólio faria a Madeira retroceder quarenta anos, para o tempo da Madeira Velha.”
Presidência do governo regional

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Se a lata fosse música...

Luís Calisto disse...

...Tínhamos concerto de fazer chorar as pedras da calçada.

jorge figueira disse...

O artigo 1 do estatuto da RAM deve ser: todo o eleito deve ter vergonha na cara.

Luís Calisto disse...

Bom, isso é o mesmo que substituir aquela gente quase toda!