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quinta-feira, 9 de maio de 2013



PARQUE DE SUCATA NO PICO DO AREEIRO?



1 - A monstruosa bola branca do radar avariado e o solo sem plantas no Pico do Areeiro


Acabo de ler na edição on line do Diário de Notícias da Madeira um texto surrealista sobre o Radar Militar do Pico do Areeiro (http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/385356-forca-aerea-activa-unidade-militar-no-areeiro-mas-o-radar-nao-funciona):

O chefe de Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa está na Região para presidir à cerimónia de ativação da Estação de Radar N.º 4 (ER4), no Pico do Areeiro, mas o radar que vai assegurar a vigilância do espaço aéreo do arquipélago da Madeira não está a funcionar devido a problemas técnicos.
“Lamentamos, mas são coisas que acontecem com equipamentos novos que estão a ser montados num local novo e vamos resolver o problema esperemos que tão breve quanto possível, mas, com toda a franqueza, eu não arrisco dar uma data”, referiu aos jornalistas o general e piloto-aviador José Pinheiro, esta manhã, após a audiência com o presidente do Governo Regional, na Quinta Vigia.
Por isso, a cerimónia prevista para o início da tarde de hoje será mais simbólica e terá mais relevância para a orgânica militar do que para a Defesa Nacional. O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea vem presidir à ativação da ER4 como unidade militar composta por 16 militares da Força Aérea (FA) e integrada numa cadeia de comando.  Já o radar continuará desligado do sistema.

Desde 2001, quando começaram a anestesiar a opinião pública, manifestei-me frontalmente contra a instalação do radar militar no Pico do Areeiro. Fui insultado por cientistas oficiais e por desgovernantes regionais, que trocaram a conservação da natureza e o orgulho autonómico por umas toneladas de ferro e betão.
Passados 12 anos o que temos no Pico do Areeiro?
Uma monstruosa bola branca que gera um chocante impacto negativo no maciço montanhoso central da Ilha da Madeira. Um edifício militar e um prédio onde está instalado o centro de interpretação ambiental “Freira da Madeira” com sinais evidentes de degradação, ainda antes da inauguração. Uma plantação à volta dos edifícios de que restam poucas plantas. E um radar que continua sem funcionar, depois de mais de dois anos de testes e mudanças de peças.
O Ministro da Defesa deve explicar aos portugueses quantos milhões de euros já foram gastos no parque desucata do Pico do Areeiro!


Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal

2 - Instalação militar já degradada antes da inauguração

3 - Edifício onde funciona o centro de interpretação ambiental “Freira da Madeira”

4 - Edifício onde funciona o centro de interpretação ambiental “Freira da Madeira”

5 - Edifício onde funciona o centro de interpretação ambiental “Freira da Madeira”


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