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quarta-feira, 31 de julho de 2013


Esta agora!

Droga no edifício do Governo Regional - Avenida de Zarco


Ficámos sem pinga de sangue ao receber este despacho de um nosso agente perspicaz e activo. Bem diz Zé Pagode que no melhor pano cai a nódoa.


Funchal, 31 Jul - Faço uma observação aos responsáveis da PSP que ficaram encarregados da investigação da droga e do dinheiro - 35 mil euros - que apareceu dentro de um cacifo dos assistentes operacionais na Avenida Gonçalves Zarco, exactamente no Palácio do Governo Regional. Aconteceu em Julho do ano de 2010 e, até à data, o misterioso caso continua 'no segredos dos deuses'.
Será que estão à espera que sejam extintos alguns serviços do Governo Regional, como vão ser, para então continuarem as investigações sem manchar o nome de alguns senhores importantes da Madeira Nova?
K54 



Ena, K-54! Que desgraça vai lá para dentro da Junta Geral?!


Cartaz Turístico

O 'Ventura' no Funchal, esta quarta-feira.


Reuniões para o boneco
GOVERNO INCAPAZ DE SE LIVRAR DAS SADs 

A ideia de trocar acções pelo perdão de subsídios é 'gato por lebre' que os clubes não aceitam





O governo regional está a sair-se pessimamente das desesperadas reuniões com as SADs desportivas tendo em vista voltar a separar as águas. Como diz o povo, Jardim e seus conselheiros executivos arranjaram 'sarna para se coçar'... de que agora não se conseguem livrar.
O governo entrou em tempos, de peito cheio, no capital social de colectividades de que Marítimo, Madeira Andebol e CAB são alguns exemplos.
Com a chegada do tempo das 'vacas magras', os responsáveis públicos precisam dramaticamente de sair do problema. Daí as correntes reuniões com as administrações das SAD's, em separado. 
A proposta é clara e descarada: os clubes ficam com as acções do governo (porque ninguém pega nelas), por metade do preço, e, em contrapartida, perdoam parte substancial dos subsídios oficiais que estão em atraso - e muito atrasados.
Como se compreende à primeira, os clubes não vão na conversa. Não estão para ficar com acções que valem abaixo de zero e sem o dinheiro de que precisam desesperadamente.
É aqui que, pelo menos pelas queixas que chegam ao 'Fénix', os representantes do governo nas negociações exercem chantagem subreptícia sobre os aflitos dirigentes desportivos: 'Se não aceitam a nossa proposta, então preparem-se para amarelar em matéria de subsídios, porque no meio desta crise nunca se sabe quando é que...'
E há um prazo até Novembro para que os envolvidos reflictam bem.

O governo encomendou em tempos um estudo para se safar do processo desportivo onde nunca deveria ter entrado. O estudo, embora inconclusivo, deixou a ideia de que as acções das SAD's, além de ninguém lhes querer pegar, valem zero.

Focando o que interessa, governo e SAD's não se entendem nem um pouco sobre a escaldante matéria, mau grado o recurso dos homens de Jardim ao alto patrocínio do credenciado - e caríssimo - escritório lisboeta de advogados 'Rebelo de Sousa & Associados'.
A parte desportiva nem quer ouvir falar na espécie de acerto de contas proposto pelo governo. 
Os clubes não são obrigados a aceitar nada, muito menos esse negócio leonino que lhes querem impingir à força.

O drama decorrente da loucura do governo, que entrou activamente na área errada quando todos bradavam para que o não fizesse, vem mais uma vez cair em cima dos fornecedores. Os clubes com SAD não podem pagar dívidas aos seus credores com papéis de acções que nada valem. E é com o somatório de todas as situações como esta que a espiral recessiva ganha velocidade vertiginosa nesta terra.

Alerta clubes, alerta fornecedores! Com este governo troca-tintas, alguém vai ficara chuchar no dedo.


COSMÉTICA FORÇADA



RALI FAZ RESSUSCITAR RELVADO E FLORES

Hoje, quarta-feira, o jardim da Av. Sá Carneiro estava a ser limpo, pelos serviços duma conhecida "outsourcing" do burgo...

A proximidade do chamado Parque de Assistências do rali, este ano situado na Praça do Mar, vai fomentar muitas fotos. Logo, há que cuidar da aparência...
Até num ambiente de ESTALEIRO convém dar atenção ao "verde" e às flores. Até porque as cabras vão rareando...

Donato Macedo (texto e foto))

Última hora


GUERRA DO BOLO DO CACO
PROPRIETÁRIOS REABRIRAM HOJE
TENDA SELADA PELA CÂMARA


Prometido e cumprido: a tenda funciona em pleno.



Despacho do K-Porto Santo - Confirmaram-se as previsões: os proprietários da tenda do bolo do caco, no centro da cidade, reabriram o negócio esta quarta-feira.
Logo às 8 horas de uma manhã que prometia sol, despregaram-se as tábuas com que a Câmara encerrou a tenda e o funcionamento voltou ao normal, com venda ao públido do tradicional bolo do caco.
Esta quarta-feira promete ser enorme.
Afinal, quem manda no Porto Santo?
Pelos vistos são determinados forasteiros...
Vamos aguardar pela posição da Presidente.

O nosso agente continua de atalaia, para relatar qualquer ocorrência no âmbito desta autêntica guerra do bolo do caco. 

DELFINS


JARDIM TEM 1200 NOVOS MILITANTES
PARA TRAMAR ALBUQUERQUE


Chefe laranja encarregou Manuel António de angariar militantes de confiança. Há uns meses, o recrutamento já passava do milhar. A ideia era arranjar base para o secretário do Ambiente avançar. Pois, mas... alguém acredita que Jardim desperdice mil e muitos votos noutro qualquer, em vez de se perpetuar na liderança do PPD e nas Angústias?















Ainda está para nascer 
o delfim do chefe




Quanto mais Jardim vai perdendo crédito junto da população madeirense, mais os barões do PPD lhe percebem vontade de continuar na política activa. E têm razão, mesmo desconhecendo esta realidade que vamos apresentar agora: o chefe das Angústias dispõe de um coelho para surpreender a plateia no auge do espectáculo, ou seja, nas eleições internas de Dezembro do próximo ano.
Atalhemos.
Depois da lição nas eleições internas de 2012, em que ficou reduzido a 'Meio Chefe' do partido, cedendo a outra metade a Miguel Albuquerque, Jardim lançou uma campanha silenciosa de angariação de militantes. Gente de confiança que, com uma contrapartida ou outra, garanta o 'voto certo' na eleição de 2014. Originalmente, era suposto os novos filiados votarem Manuel António Correia nas próximas 'internas', já que o chefe mandara o secretário do Ambiente avançar com a sua candidatura.

Continuemos no atalho.

Como em tempos dissemos aqui, Manuel António percorreu caminhos e departamentos do governo e afins, assessorado por gente da sua confiança, em busca de novos militantes-eleitores. E não é que, em relativamente pouco tempo, havia mais de mil novas propostas para filiados no PPD?
Havia. Para sermos quase exactos, há cerca de 6 meses chegavam a 1200 os novos militantes. Que foram devidamente admitidos na Rua dos Netos. 
Temos a certeza absoluta disso. Não vale a pena contrariar. 

É lógico pensar que, desde então, haverá novo pacote de presumíveis votantes anti-Albuquerque prestes a receber o cartão de militante. Porque é disso que se trata: meter gente no partido para votar contra Miguel Albuquerque.

Ora, se já existem 1200 potenciais votantes 'não Albuquerque', Miguel Albuquerque agora precisará de 1200 mais um cento para bater o eterno chefe.
As contas são lineares. 
Perante esta situação descaradamente favorável à situação vigente, alguém acha que Jardim vai dizer a Manuel António: pronto, meu caro, aí está a papinha toda feita, trate de...
Isso! 
Jardim há-de engonhar a questão, como já fez esta terça-feira, aliás, na sequência da entrevista de Miguel de Sousa ao 'i'. Começou logo por negar Manuel António, como Pedro fez antes de o galo cantar 3 vezes. 
Apoiar quem?, perguntou ele, para se repetir: O PSD não é uma monarquia.

Desculpem-nos o nosso Amigo Miguel de Sousa, o nosso Amigo João, o nosso desconfiado Amigo Manel. Mas velho Alberto continua por aí preparado para as curvas. Se não me levarem a mal, direi que, com 'Meio Chefe', os nossos Amigos vêm 'de carrinho'. 
E relembrar o que nos vilipendiaram estes referidos Amigos quando, há 20 anos, escrevíamos que eles, os delfins, teriam netos e Jardim mandaria ainda na tabanca!
Lembram-se? Não há delfins avós, hoje?

Não precisamos de pré-relatar os próximos episódios. Nem a ponta final do processo. Jardim a dizer aos 'sucessores', em 2014: Já viram? O das revistas de cabeleireiro não desiste. Depois, aqui o Manuel António obviamente que é o meu candidato. Mas o Miguel de Sousa foi o primeiro, em 1989, e é o que percebe mais disto. Mas o João, e com todas as razões do seu lado, entende que tem direito a subir a presidente. Se damos início a uma corrida entre vocês, o PSD parte-se o resto e lá vêm o Blandy e a maçonaria tomar conta disto. Portanto, vejo-me obrigado a fazer mais um sacrifício pela Madeira e candidatar-me para os últimos 4 anos...

Senhores. 'Printem' isto que fica aqui escrito e releiam em Dezembro de 2014.

Fica uma pergunta intrigante: como é que Miguel Albuquerque não se lembrou de também inscrever gente no PPD, potenciais militantes que lhe dêem o voto para o ano? Sim, possivelmente a máquina do partido chumbaria os nomes, a pretexto de serem 'comunas infiltrados'. Mas Miguel poderia utilizar essa 'perseguição' a seu favor, denunciando-a. 
As vitórias na política não caem do céu.

Jardim é quem mais sabe disto. Daí termos de reconhecer que o homem 'dá baile' na concorrência toda. É verdade que já 'gramamos' este regime desde 1926. Mas não podemos agredir a verdade. Falamos com sinceridade, não para cavar mais as divisões naquela gaiola das malucas. 
Acabamos como começámos: Jardim tem 1200 novos votos para o combate com Albuquerque, em Dezembro de 2014. E agora?
Agora, só se os novos militantes fizerem como os antigos, que é votarem na mudança chamada Miguel Albuquerque. Também não é impossível.



VERÃO LOUCO



PROPRIETÁRIOS DA TENDA ENCERRADA

INSISTEM EM REABRIR O NEGÓCIO


Retaliação: há uma acção judicial na forja contra a Câmara do Porto Santo 


A tenda da discórdia.



Para sabermos das razões dos proprietários da tenda do bolo do caco, 'selada' com tábuas e pregos pela Câmara, colocámos algumas perguntas a que os responsáveis responderam imediatamente. Havia que esclarecer o imbróglio. Porque a Câmara 'selou' a tenda. Os donos dizem ter tudo legal. Então, o que é que está por detrás disto?


Eis a verdade na versão dos comerciantes:


- O segredo é a alma do negócio, mas... atendendo a que acusam a Câmara de politizar a questão, quem são os donos da polémica tenda?
- A tenda é pertença do Sr. José Nicolau Pereira Alves, vulgo, "Nico" ou "Nicoburguer".
- Há licença para laborar ou não há?
- Como em qualquer negócio, é necessário licenciamento. Neste caso concreto, foi iniciado o processo com a Capitania, nomeadamente com a solicitação de utilização do espaço (o terreno é pertença da Capitania) e respectiva autorização para instalação do negócio. Após esta 1.ª fase, foi iniciado a 3 de Julho, junto da CM Porto Santo, o pedido de licenciamento para venda. Como até ao dia 24 de Julho não houve qualquer comunicação ou decisão camarária conhecida, deram entrada os papéis de autorização prévia, vulgo licenciamento zero. Isto porque, como diz a lei, após a entrada do requerimento e se, num prazo de 20 dias, não houver pronúncia sobre o respectivo requerimento, considera-se licenciado tacitamente (licenciamento tácito), ou seja, pode-se começar a laborar de imediato. Foi o caso. Logo, e respondendo à sua questão, o espaço encontra-se nos termos da lei em conformidade e com pleno direito de laboração.
- A Câmara encerrou o negócio compulsivamente. Que é que vos foi argumentado para tal medida drástica? Foram avisados...
- O proprietário, até aos dias de hoje, ainda não foi notificado de qualquer decisão ou ordem de encerramento. Existe apenas um papel que obrigaram o funcionário a assinar no dia 26, à força. Nesse papel, existe um despacho do Sr. Vereador a alegar diversas razões para o encerramento, mas reitero que o proprietário não foi notificado de nada.
- Até que ponto admitem que a tenda prejudica os comerciantes vizinhos?
- O negócio não tem qualquer impacto prejudicial na economia do Porto Santo. Falamos de um negócio de fabrico próprio e artesanal de Bolo do Caco, que cumpre toda a legislação em vigor, nomeadamente no que concerne às questões de higiene e segurança alimentar. Que se saiba, no Porto Santo não existe nenhum vendedor a fazer Bolo do Caco de forma artesanal e na hora, tal como é feito nestas instalações. Existe uma outra barraca, designada por "Casinha do Bolo do Caco" que labora junto ao parque infantil instalado junto à Praça do Barqueiro, mas esse, sim, não cumpre o disposto na Lei, nem pouco mais ou menos as mais elementares regras de higiene e segurança alimentar. Contudo, há licenciamento para este negócio laborar o ano inteiro sem quaisquer condições. Este negócio também não é pertença de nenhum munícipe do Porto Santo, é igualmente de um residente na Madeira, mais concretamente em Santana.
- Acham que o vosso negócio pode constituir uma mais-valia na dinamização do comércio porto-santense de Verão?
- Sem dúvida alguma. Este espaço está projectado para dignificar o Porto Santo enquanto destino turístico por excelência e, prova disso, são os rasgados elogios que durante os 6 dias em que esteve aberto recebeu dos clientes - porto-santenses, madeirenses e turistas. Como é facilmente visível, o referido espaço dispõe de preçários multilingue (francês, inglês, italiano, alemão, espanhol e português), o que proporciona um cuidado elevado para com os "forasteiros" que por esta altura se deslocam em massa até o Porto Santo. A "Tenda do Bolo do Caco" conta ainda com uma equipa de trabalho experiente e conhecimentos linguísticos, o que torna "honrado" o negócio, venda e degustação desta iguaria regional, o Bolo do Caco.
- Como é que vão reagir à decisão da Câmara de 'selar' a tenda?
- Já no dia de hoje, a "Tenda do Bolo do Caco" volta a laborar logo pela manhã. Após aconselhamento jurídico, é do nosso entender que o mesmo espaço deve continuar a laborar sem qualquer impedimento. Sem prejuízo da reabertura do espaço, ainda hoje dará entrada no Tribunal Administrativo do Funchal uma providência cautelar, seguida da respectiva acção principal, contra o município do Porto Santo, pois não existe qualquer base legal que sustente a atitude tomada pela Câmara Municipal de Porto Santo nem a discriminação que faz.



O nosso entrevistado deixa ainda outras questões no ar, relativas ao problema que parece longe da solução.
Assim: importa esclarecer que a Câmara "fechou a tenda com madeira" sem qualquer fundamento legal. Mais ou menos entrar em propriedade privada sem qualquer tipo de mandato judicial. Quiseram igualmente retirar todos os produtos alimentícios de dentro da tenda (situação completamente ilegal e abusiva), o que não foi permitido pelos funcionários, pois os fiscais não estavam mandatos para entrar em propriedade privada ou apreender fosse o que fosse.
No que toca à chamada "birra/questões" políticas, importa esclarecer o seguinte, diz a fonte dos proprietários:
- no mesmo terreno, e quase encostados uns aos outros, existem 5 espaços (contando com a tenda). Pois todos vendem produtos alimentícios e só a "Tenda do Bolo do Caco" é que não pode vender?!
- A "Tenda do Bolo do Caco" preenche todos os requisitos legais, nomeadamente no que toca à higiene e segurança alimentar (toucas, farda, luvas, água potável, desinfectantes indicados para este tipo de actividade ...); do ponto de vista fiscal, possui computador com o sistema SAFT, onde tudo é registado e declarado, tal como manda a lei; do ponto de vista da segurança laboral e de terceiros, cumpre igualmente o previsto na lei, pois detém corrente colocada pela EEM com termos assinados por eletricistas, e labora com placa elétrica para a feitura do bolo do caco, entre outros pontos pertinentes.
- Posto isto, e dado não haver argumentos legais contra a tenda, que outros, a não ser políticos, poderão ser considerados? Será pelo facto de o proprietário e alguns amigos seus serem amigos de "inimigos políticos" da Sr.ª Presidente da Câmara?!
- Existe Lei, ou a Sr.ª Presidente quer ser a Lei?!


- Depois de termos publicado diversos artigos sobre as razões do encerramento da tenda mais falada deste Verão porto-santense, deixamos aqui e agora as explicações dos comerciantes em causa.

Compete aos Leitores avaliar os argumentos de um lado e do outro.
E esperemos que o bom senso prevaleça na procura de saída para a intrincada situação.


VERÃO LOUCO


COMÉRCIO NO PORTO SANTO AGITADO


Denúncias chovem no 'Fénix'. Agora, o peso cai sobre a casinha do bolo do caco junto à Praça do Barqueiro. E sobre a presidente da Câmara, lógico.


Debaixo daquele pano riscado está... uma garrafa de gás de 45 kg. Atenção, sra. Presidente.


Com o caso da tenda do bolo do caco, fechada compulsivamente pela Câmara, ainda por resolver, novos berbicachos são denunciados ao 'Fénix'. O Verão no Porto Santo promete...
Qual é o problema agora?
Bem, agora está em causa a Casinha do Bolo do Caco junto da Praça do Barqueiro, a escassa distância da entrada do cais... e a 10 metros do parque infantil.
E qual é a novidade?
A novidade é que, pelo que nos diz fonte conhecedora do meio, essa Casinha não apresenta condições de higiene e segurança alimentar. Que os funcionários não usam a necessária touca, as luvas, enfim, todo o material exigível para a laboração.
Mais: o espaço não dispõe de ligação à rede pública de água. O sistema é usar água da fonte transportada em bidões.
É o que nos dizem. Mentira?

"Mais grave ainda - palavras textuais do denunciante - é a questão da garrafa de gás de 45 kg que se encontra nas traseiras da referida barraca - de frente para o parque infantil - que é uma autêntica bomba relógio, uma ameaça para os transeuntes e as crianças. Não possui sistema de segurança para fecho de emergência do fornecimento de gás e encontra-se exposta às condições atmosféricas, sem qualquer tipo de resguardo."
"Como é que a Câmara Municipal do Porto Santo licencia este tipo de barraca?", interroga a nossa fonte. "A protecção civil e os bombeiros deram pareceres favoráveis a estas instalações? A Inspecção das Actividades Económicas tem conhecimento desta situação?"
Ainda a mesma denúncia: "Alerta-se ainda para o facto de o referido 'estabelecimento' não possuir o SAFT, programa electrónico de emissão e registo de actividades comerciais, nem pouco mais ou menos caixa registadora. As receitas provenientes da venda de bolo do caco e bebidas são colocadas num cesto, não se declarando qualquer facturação às Finanças."
Enfim: "Como é evidente, o referido espaço viola claramente as mais elementares regras e legislação em vigor. Finanças, Higiene e Segurança Alimentar, Saúde Pública, Protecção Civil ... entre outros sectores que são claramente violados."
 Remate final: "COMO É POSSÍVEL AQUILO ESTAR ABERTO? SÓ MESMO COM A CONIVÊNCIA DA SR.ª PRESIDENTE DA CÂMARA!"

O Verão no Porto Santo promete. Mesmo longe dos ultravioletas, será facílimo bronzear.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Porto Santo


PROPRIETÁRIOS DA TENDA 'SELADA'
DIZEM QUE A QUESTÃO É POLÍTICA


Intrigante: se o caso do negócio é de 'licenciamento zero' e se os necessários documentos foram entregues na Câmara, onde está o motivo do encerramento da tenda? Compete à Câmara desintegrar as dúvidas, sob pena de a especulação persistir.


A tenda foi fechada esta terça por fiscais da Câmara, na presença da PSP.


No intuito de "repor a verdade" em face dos textos publicados no 'Fénix' sobre o conflito à volta da Tenda do Bolo do Caco no Porto Santo, que a Câmara local encerrou, representantes dos proprietários enviaram-nos documentação referente ao licenciamento do negócio - como "declaração prévia" e "de acordo com a legislação em vigor".
Segundo a nota que nos chegou, aquele espaço comercial "cumpre todos os requisitos legais em vigor, sendo a questão política e não legal".
Note-se que no Porto Santo se diz que a tenda pertence também a um deputado do PSD, e daí esta acusação de "questão política" dirigida à presidente da Câmara, Fátima Meneses, dissidente daquele partido.
"Tudo está em ordem", diz o referido texto, garantindo que a Câmara Municipal do Porto Santo está na posse dos seguintes documentos:

- declaração da Capitania a autorizar a instalação e venda
- declaração de início de actividade da entidade exploradora
- plantas de vista aérea e de frente do referido espaço
- fotocópia do CC do responsável pela exploração
- declaração de responsabilidade civil do responsável pela exploração
- demais papelada burocrática
Os proprietários da polémica tenda fazem notar que a legislação em vigor nem sequer pede todos os documentos acima referidos, entregues à Câmara. "Agindo de boa fé", porém, aqueles documentos foram todos entregues "como se de um pedido normal se tratasse, e não ao abrigo do licenciamento zero".










Nota do 'Fénix' - Depois de ter avisado, a Câmara porto-santense foi ela própria encerrar o negócio, julgamos que com o argumento da falta de licenciamento. Perante os documentos que aqui reproduzimos, o caso torna-se mais intrigante. Que motivos terão levado a edilidade a não passar a licença, se é que não passou? 


Homenagem ao condutor madeirense

Se o Leitor Amigo dormir aos saltos a culpa é do João Freitas, que deixou aqui este link.
Aconselhamos, muito a sério: se decidir ver isto, aperte o cinto. 
E mais não dizemos.

http://www.youtube.com/embed/5RAaW_1FzYg?autoplay=1&modestbranding=1&rel=0&showinfo=0



Afinal, na Madeira conduzimos muito bem. 

IMPRENSA


UM PEDIDO AO EX-JM

Não somos de dar maçadas a quem trabalha nos jornais. Mas desta vez precisamos de fazer um pedido - o primeiro e esperemos que último - aos comissários que se substituíram aos jornalistas na orientação, condução e edição do ex-JM.
Sim, a nossa diligência relaciona-se com a edição desta terça-feira do jornal, mas não com aquilo que estarão a pensar os representantes da facção do PPD instalada no comando redactorial. Certamente, julgam que nos referimos ao título seguinte:



Mas não, senhores. Isso de dizer 40 mil ou 100 mil é o mesmo. Ainda esta manhã, ouvimos dizer na rua: "Quais 40 mil! Não estiveram lá em cima 20 mil!"
Tudo normal, é política. Jaime Ramos começou a contar os frequentadores da festa, há anos, nesta precisa base. Ele falou então em 30 mil para os adversários dizerem que não estavam lá 20 mil... quando, na verdade, não chegavam a 15 mil. 
É como nas negociações de mercadores. 
Desta vez, ele falou em 40 mil precisamente para fazer acreditar que ao menos 20 mil foram à serra ouvir as 7 saias e o pimba.
A verdade, claro, é que o povo que foi lá acima não dava para encher o Estádio dos Barreiros novo: 8 mil.
Não vamos inventar. Vimos com estes olhos, no Funchal, domingo. Camionetas a secar mais de meia hora, pelo menos, à espera de encher para arrancar. 
Outro dado real: um merceeiro do PPD-Ponta do Sol que nos outros anos vendia sempre bilhetes para duas camionetas, desta vez vendeu... 6 bilhetes.
Percebemos, pois, a necessidade que a máquina laranja sentiu, espicaçada pelo birrento Jardim, de vir para o jornal, dois dias depois, garantir que foram à festa 40 mil pessoas... as quais se posicionaram "à volta de Jardim". Não confundiremos com Miguel Albuquerque, pronto.
Percebemos também a obrigação de meter na última página a publicidade redigida, logo não assinada, a insistir nisto:





      Conto-vos uma história verdadeira, para descontrair.
Um dia, Alexandre Rodrigues, o Leão do Marítimo, contava como viu o regresso da equipa principal do seu clube após a triunfal digressão por África em 1950, de que há fotos mostrando a multidão impressionante que encheu toda a baixa do Funchal para vitoriar os 'Maravilhas'.
Um dos presentes na conversa evocativa quis precisar melhor a cena.
- Sr. Alexandre, quantas pessoas podiam estar nessa recepção ao Marítimo?
- Quantas quê?
- Quantas pessoas estavam nesse dia na cidade a receber o Marítimo?
- Para 90 faltavam 4 - respondeu calmamente Alexandre, mudando o tom para um grito - Sei lá quantas pessoas estavam?!

Podem dizer, pois, que subiram à serra 40 mil ou 80 mil. E que o homem tomou 'banho de multidão', de espuma de sabão e espuma de cerveja.
Iludam-se à vontade e depois torçam as orelhas a 29 de Setembro. É convosco, porque a nossa preocupação nessa altura estará centrada no Marítimo, então já na força de um campeonato que se afigura difícil.
O que nos traz aqui, abreviemos, é o tal pedido: lembrem-se de que pode haver cardíacos entre quantos lêem o JM. 
Nós folheamos as edições e só paramos para ler, do princípio ao fim, as deliciosas crónicas de Graça Alves, uma escrita superior que mais em evidência põe as sessões de pontapés na Gramática dos escritos do...
Adiante.
Ainda hoje, apanhámos um susto com esta manchete:




Não era para assustar mesmo? O que é que uma pessoa ia pensar, automaticamente?
- Lá vão eles vender as duas dachas no Porto Santo e, quem sabe, a Quinta das Angústias, a Junta Geral e o Edifício do ex-Equipamento Social!
Ora, nós falamos e dizemos mal de tudo, mas quando chega a hora da verdade é que aprendemos. Sua excelência já tem as malas prontas para uns uísques no 'Lobo Marinho' e um mês de cervejola no Bar do Henrique e no posto avançado da democracia. Ou seja, garante-nos mais um mês no emprego de escrevermos aqui sobre tudo o que é negativo. Sem as casas à borla, nunca mais ele põe os pés na pequena ilha, forreta como é.
E então as Angústias, cuidado com isso. Vendam o património da Região, arranjem o dinheiro que puderem para alimentar as retroescavadoras. Mas não se desfaçam dos centros de dia onde 'Meio Chefe' congemina as diabruras que nos dispõem bem e incitam a dar o litro.
Era isto. 

VERÃO LOUCO


TENDA DO BOLO DO CACO 'SELADA'
COM VIGILÂNCIA DA POLÍCIA





Não foi ontem, foi hoje. A famigerada tenda do bolo do caco no centro da Vila Baleira, cidade do Porto Santo, foi desactivada por ordem municipal.
A Câmara já avisara. A PSP identificara os trabalhadores. E o negócio continuava.
Não conhecemos os contornos da situação, mas garantiram-nos que o cerne do imbróglio estava no facto de a tenda não haver recebido licenciamento.
Esta manhã, as ameaças oficiais cumpriram-se. A tenda está 'lacrada'.


Último despacho do nosso agente K-Porto Santo - Pronto, já está consumada a tomada de posição da presidente... Grande Fátima Menezes!

Foi com grande aparato que a tenda do bolo do caco se viu trancada com paus e pregos.
Foram os fiscais e trabalhadores da CMPS e ainda a PSP, para manter a Ordem.
Coitada da Emprega. Não serviu de nada espalhafatar com os trabalhadores da Câmara Municipal que pregavam as tábuas.
 Enfim, vamos aguardar pela reacção dos proprietários.

A leitora Carla também nos enviou uma foto, com a tenda já 'lacrada'. E não se esqueceu da respectiva legenda, que tivemos de 'branquear' por causa dos estatutos do blogue.

A barraca de bolo do caco do [deputado do PPD] foi encerrada.


DELFINS


MIGUEL DE SOUSA ASSUME QUERER AVANÇAR 
MAS COM APOIO DE JARDIM



Juntaram-se os 3 à esquina, lá na festança. De que falarão Guilherme, Miguel Albuquerque e Miguel de Sousa? Savino nem quer ouvir e Gris Teixeira está mais interessado em saber da próxima época do Nacional.

Os 'eternos' delfins mudaram de discurso. Há menos de 2 anos, eram interrogados sobre a eventualidade de se candidatarem à sucessão de Jardim e respondiam: 'Um dia terá de haver essa sucessão, mas temos um líder forte para continuar por muito tempo. Não é o ptempo de falar nisso. A Madeira está bem servida. E quando o dr. Alberto João for embora eu também vou.'
Agora é diferente. Desde que Miguel Albuquerque se anunciou pretendente, os incondicionais de Jardim saltaram a terreiro insinuar-se abertamente. 
Se Manuel António avançou por ordem do chefe, na inexequível intenção de neutralizar o arranque de Albuquerque, já Cunha e Silva fez questão de se dizer, por sua conta, apostado na sua própria candidatura.
Agora é Miguel de Sousa quem, numa entrevista ao diário continental 'i', promete para depois das autárquicas o possível anúncio da sua entrada na corrida. Porque gostaria de ser presidente do governo regional, afirma. 
Os tempos mudaram.
Seria bom que todos estes delfins levassem em conta que suceder a Jardim na presidência do governo regional implica ganhar eleições, depois daquela meia dúzia de meses que grande chefe diz 'dar' ao sucessor para treino, antes de se retirar.  
Seria bom também que todos estes delfins esclarecessem já se concorrerão nas internas de Dezembro-2014 caso Jardim resolva recandidatar-se à liderança do partido - o que é mais do que certo. 
Quanto a Miguel Albuquerque, é ponto assente que o fará - pois se já o fez!
Manuel António Correia também já deixou escapar que não está para se sujeitar às farsas do passado recente, mostrando-se disposto a disputar as eleições internas apresente-se a elas quem se apresentar... incluindo grande chefe, pois. Mas não ouvimos esta afirmação de viva voz, ela foi-nos retransmitida.
Agora... alguém está a ver João Cunha e Silva numa lista contra outra de Jardim?
Miguel de Sousa certamente não. Nesta entrevista, se por um lado se assume finalmente, prometendo dizer dentro de um mês se avança ou não, por outro lado confessa o interesse em receber o apoio de Jardim para essa empreitada. Miguel não diz ao 'i' que, uma vez na cadeira real, aplicaria política igual à de Jardim. Mas, ao dar como certo que o eterno patrão o apoia, fica claro que o seu projecto não representa uma ruptura com o passado jardineirista de 40 anos.
Além disso, Miguel de Sousa anseia pelo apoio de Jardim sabendo que o chefe já o prometeu a Manuel António!

Não temos dúvidas sobre a preparação de Miguel de Sousa para desempenhar sem dramas o cargo que ambiciona ocupar. Podemos até estar a ver mal os perigos da colagem ao passado jardinista. Por isso, com a devida vénia ao prestigiado 'i', deixamos à consideração de todos a entrevista com Miguel de Sousa - antigo vice-presidente de Jardim que esta terça-feira é a vedeta da actualidade regional precisamente graças às suas declarações.





Miguel de Sousa
Gostava de ser presidente do Governo Regional da Madeira

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Vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira diz ter a certeza de que terá o apoio de Alberto João Jardim



Foi o número dois de Alberto João Jardim e, enquanto o líder regional não deixou o caminho livre, Miguel de Sousa esperou na sombra. Agora diz ter as condições para receber um legado de quatro décadas e inaugurar um "novo ciclo" na Madeira. Em dias de crise política, o gestor madeirense atribui a instabilidade no governo à "ambição desmedida" de Paulo Portas.


O executivo saiu fragilizado da crise do último mês?
Portugal não sai da crise, Portugal está em crise pelo menos desde o 25 de Abril. Fez-se uma revolução pela democracia e pela liberdade, criou-se a expectativa de que isso seria suficiente para fazer um país moderno e evoluído, mas Portugal ainda não conseguiu encontrar o sistema que possibilite governar-se.
É por isso que defende outra divisão de poderes?
Defendo um modelo presidencialista, em que o Presidente da República seja primeiro-ministro em simultâneo.
Cavaco Silva tentou ensaiar esse papel centralizador ao convocar os três partidos para um entendimento?
Chamar os três partidos devia ser uma atitude de há muito tempo e acontecer a um ritmo quase diário.
Porque é que as negociações falharam?
Não há maturidade política sequer para se fazer uma coligação. O Dr. Paulo Portas ia deitando o governo abaixo e acaba por quase parecer que foi o seu salvador. Não é verdade.
Como olhou então para este passo?
Paulo Portas é uma pessoa instável, que revela ambição desmedida e que percebe que através do CDS não vai conseguir. Quem é do CDS tem de pensar que tem a representação que tem. Não pode pensar em ter mais.
Mas o CDS sai claramente reforçado com esta mudança no governo.
Por fragilidade do sistema, talvez por fraqueza do PSD. Até agora não se percebeu que houvesse uma área económica do governo entregue à direita e ao liberalismo. Ela está entregue, vamos ver se resulta. Se resultar é sinal de que nestes 35 anos andámos todos enganados.
Com a remodelação, a coligação chegará a 2015?
Estou convencido de que chega. Pelas pessoas que entraram, estou certo que nenhum aceitaria entrar num governo de curto prazo. Terão garantias de que haverá entendimento para fazer alterações no âmbito da economia, com mudanças do IRC, do IVA?



MADEIRA NOVA


Manhã de terça, 30 Jul 201

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Madeira Nova


Engrenagem

Confortavelmente confuso para não se perceber nada da paisagem.

Está quase! 3...2..1... VRUMMM!

Onde estavas tu quando as facturas se apagaram?

Dia-a-dia


O ex-JM não trazia hoje nenhum artigo de opinião daqueles que sua excelência expele a propósito de tudo e a propósito de nada.
Então, por que raio se viu a populaça ler aquele papelucho esta manhã por toda a cidade? 




(Não vale dizer que estavam a ler ocorrências e necrologia. Mais depressa o 'estenderete' de 4 páginas sobre a feira de domingo na herdade.)

Dia-a-dia

Eleições autárquicas


BLOCO ATACA COM LISTAS A OESTE


O Bloco de Esquerda concluiu a constituição das suas listas concorrentes às autarquias da Ribeira Brava e da Ponta do Sol. E vai entregá-las ao Tribunal da comarca da Ponta do Sol esta quarta-feira, às 11.


Os bloquistas apostam na unidade popular.


Eleições Autárquicas


PP COM MUITOS INDEPENDENTES
NA LISTA PARA O FUNCHAL


O cabeça-de-lista apresenta a sua equipa municipal esta terça na sede de campanha, Queimada de Cima.

José Manuel Rodrigues apresenta todos os candidatos que o acompanham na lista concorrente à Câmara do Funchal durante um encontro com jornalistas marcado para esta terça-feira. A sessão, no espaço 'Somos todos Funchal', ou seja, na sede de campanha, à Rua da Queimada de Cima, tem começo à uma da tarde.
Os responsáveis populares fazem-nos notar que, dos 11 candidatos aos lugares municipais, apenas 4 são militantes ou dirigentes do partido. É uma espécie de resposta indirecta à recente crónica do 'Fénix' em que focávamos a utilização de 'prata da casa' para o PP conseguir preencher as listas nos 11 concelhos da Região.
Assim: havendo 7 independentes numa lista de 11 candidatos, obviamente que está cumprida a promessa de abrir as portas do partido e da política a profissionais da sociedade civil madeirense não inscritos no partido de Zé Manel.
Na quarta-feira, também à uma da tarde e na sede de campanha, será apresentada a lista completa de candidatos às juntas de freguesia da capital. 

No meio das críticas de ambos os sinais que fizemos aos trabalhos dos populares nesta pré-campanha, relevámos o marketing matreiro dos especialistas do PP, tocando nos pontos que são as principais queixas dos munícipes fora dos períodos eleitorais.
Deixamos algumas das mensagens do PP - e também a nossa opinião - à consideração dos Leitores do 'Fénix'.