Powered By Blogger

quinta-feira, 18 de julho de 2013


VISITA DE CAVACO ÀS SELVAGENS 
NÃO COMEÇA LÁ MUITO BEM

O 'Vasco da Gama' esperou que se fartou na Pontinha. Os excursionistas não chegavam. Pelo cais, falava-se no prolongamento de alguma farra. Outra vez 'copos no avião'?



Não era um pasquim qualquer. Era o site das Angústias que anunciava para as 10 e meia da noite o início da viagem do 'Vasco da Gama' para as Selvagens, com Cavaco Silva e Jardim a bordo. Porém, deu as 10 e meia, deu as 11 horas e nada. A fragata continuava bem atracada à Pontinha, na escuridão, apenas denunciada por duas ou três luzinhas no convés.
Pouco depois das 11, lá entraram uns bólides pela muralha dentro, com espavento desusado.
Mau! Nas excursões da Madeira antiga, registavam-se invariavelmente uns atrasos - o acordeonista, uma família inteira, o próprio excursionista. Mas esta digressão marinha, que diacho, mete gente com responsabilidades. É para as 10 e meia, é para as 10 e meia!
Perto do local onde secava o pobre navio de guerra, ouvimos falar de um atraso no avião de Cavaco. Só podia: a bronca tivera origem em Lisboa.

Mas voltaremos daqui a pouco a falar da inoportunidade que vemos, talvez por um instinto deformado, neste passeio de mar em que as duas figuras centrais são Cavaco e Jardim. São dois sujeitos com o seu feitio. Que, no meio de um copo e mais outro, ao longo do programa, podem desenterrar sarilhos antigos entre ambos e complicar o que parece tratar-se de dois dias de peixe e branquinho fresco num convívio de velhos conhecidos, à beira-mar. 


Não esqueçamos que Jardim já chamou Cavaco de bêbado, vendido aos súcias, sr. Silva e potencial expulso do PPD, para não levantarmos mais poeira. E é claro que, por mais que se tente pôr uma pedra em cima do assunto, a euforia destas excursões pode degenerar em desaguisados difíceis de resolver.
Se Cavaco não é muito macio, Jardim é aquele vingativo que se conhece.
Ainda por cima, dormirão ambos lado a lado, numa acanhada cabana da Selvagem Grande.
É preciso prevenir antes que aquilo dê torto.
Voltaremos ao assunto, na esperança de, por via das ferramentas da internet, conseguirmos ainda avisar os séquitos de um e de outro para isto: do que o país menos precisa, nesta fase trágica da crise social e financeira, é de mais desestabilização e confronto. 
Já lá iremos.
Para já, registemos a pista negativa da desorganização programática logo no primeiro momento do passeio, ou seja, na viagem de avião Lisboa-Funchal. Será que terá havido outra vez 'copos a mais lá em cima', como naquele voo para a Venezuela?

Já voltamos.


A edição do JM desta quinta-feira será esta que mostramos. Mau sinal na capa. Quando Jardim elogia...


Sem comentários: