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terça-feira, 23 de julho de 2013


A dupla que foi às Selvagens deixar um aviso aos espanhóis. (Foto in Google)


NOVIDADES DO CENTRO DE DIA DAS ANGÚSTIAS

Miguel Albuquerque já perguntou se vai discursar na Herdade, mas continua à espera de resposta

Depois da excursão dos anciãos investigadores de cagarras às Selvagens, o inquilino das Angústias prepara-se para um mês no Porto Santo dedicado a sessões de trabalho às 5 da tarde, na delegação do governo. Será um período para reflectir no areal e na casa dos 20 € diários sobre como desfrutar os seguintes 15 dias mais intensos do pagode eleitoral em Setembro e o passeio a Bruxelas que inevitavelmente se seguirá.
Para preencher os escassos dias até à viagem para o Porto Santo, obviamente na executiva do Lobo Marinho, rei da tabanca dedica-se aos afazeres normais da sua agenda.

48 horas a bailar - Grande chefe da tabanca esteve em Santana e quase criava um conflito escusado. Cedendo aos achaques da velhice, deixou-se dominar por uma vontade irresistível de interromper o festival havia ainda 3 grupos por actuar. Não tinha paciência para ficar mais tempo e queria despachar o discurso para regressar à capital.
Os presentes surpreenderam-se e assustaram-se. 


O homem comeu e bebeu o seu copo, mas sem o fulgor de outrora. Nada fazia prever aquela birra.


Os presentes surpreenderam-se não porque o homem não seja useiro e vezeiro nas barracadas e nas birras de ditadorzinho mimado, seja lá onde for. Surpreenderam-se, sim, porque nada fazia prever uma mudança repentina de humor, para mais quando - outra surpresa - ele percorrera as barraquinhas à pressa, aparentando algum comedimento, sem devorar as pratadas do costume à louca, sem beber a torto e a direito vinho, poncha, cerveja, licores, uísque. O Johnny Walker ensinou-lhe alguma coisa.
- Ele então que venha ao palco dizer que é ele a interromper o festival - ouviram-se vozes de organizadores, tementes de uma reacção desagradável do público e dos agrupamentos folclóricos à mudança inopinada de programação.
Manuel António Correia transpirava, preocupado com o 'caldinho' cozinhado pelo chefe. Mas o homem das Angústias lá reconsiderou e tudo se compôs, ficando para o fim a sua repetitiva discursata sobre troikas, Prof. Cagarra Silva, Passos Coelhos, Portas, etc.

Aniversário da Laranjinha - Esta segunda-feira, chefe deslocou-se aos Viveiros para ver a vistosa Laranjinha soprar as velas de mais um bolo de aniversário, na casa da conhecida militante pintada e mobilada em laranja vivo.
O aniversário foi sábado (20), mas a festa ficou para ontem, já que o patrão das araras estava com Cavaco a ver a postura dos calcamares, nas Selvagens.
Mais uma vez, garantimos que o 'administrador não executivo' da Madeira se comportou bem, passando a festa de anos com o mesmo copo de uísque na mão. Se por acaso o conteúdo foi reforçado uma ou mais vezes, a operação fez-se com notável discrição, e passou-nos ao lado.

Laranjinha é presença infalível nas festarolas do PPD.

Já no mesmo 20 de Julho do ano passado, Jardim não perdoou as iguarias servidas naquela casa social-democrata. Nesse dia, cantou os parabéns a Laranjinha, mas de garganta fresca dos comes-e-bebes lá servidos.
Ainda recordamos - porque, como agora, estivemos lá no ano passado - a euforia da presença de Bruno Pereira, ainda em fase de lançamento para a candidatura municipal hoje em andamento.
Jardim arejou a cabeça nesses momentos, já que se fartara de acompanhar os incêndios (pela TV, claro) e de prometer a denúncia de piromaníacos que sabia não existirem - e de facto não apareceu nenhum, passado um ano. Nem sequer aqueles que o então chefe da PJ, Ricardo Silva, dizia terem sido apanhados com isqueiro no bolso. Bolas, se os homens fumavam, onde haveriam de pôr o acendedor?!
Outro incêndio que à época lavrava era o que o incendiário político de serviço permanente - o próprio rei da tabanca - ateara para queimar 3 delfins de uma só vez: Cunha e Silva, Miguel Albuquerque e Manel António. Albuquerque estava queimado por definição (julgava 'Meio Chefe'), Manel acabava de anunciar candidatura à sucessão e Cunha e Silva ficava a conhecer em Canárias que o tinham ultrapassado sem fazerem pisca.
Os 3 pretendentes disputavam entre si a presença nas televisões que acompanhavam os incêndios e, de tanto os vermos com aqueles coletes fluorescentes a dar entrevistas, quase os confundíamos com os bombeiros que vieram de Lisboa ver trabalhar os de cá - estes considerados por Jardim uns 'patas rapadas' que não justificavam o vencimento.
 O aniversário de Laranjinha festejou-se este ano em ambiente mais tranquilo.

Guerra Miguel-Jaime - Por aqui nas Angústias, todos sabemos aquilo que o patrão-mor pretende como resultado final para o diferendo entre os dois barões parlamentares. Mas a ordem é para adiar os problemas que advirão desses resultados, sejam eles quais forem. 












Já dissemos que as decisões eram para sair antes das férias. A relatora apresenta dados com a proposta de sentença ao presidente do conselho jurisdicional, José Prada, e este convoca o órgão para o despacho final. Porém, acabo de ouvir uma conversa de corredor anunciando que está tudo sob controlo para que não saia qualquer sentença, sempre desestabilizadora, que venha prejudicar a já fraca mobilização à Herdade, no final da semana.

Ordem para ter tento na língua - Do que não temos dúvidas é da ordem presidencial no sentido de os secretários não se porem às avessas com os candidatos social-democratas às eleições autárquicas. 
Ultimamente, alguns autarcas-recandidatos têm deixado soltar a língua em críticas desabridas a governantes. Chegam cá acima protestos dos visados: se é para guerrear, os autarcas vilões também apanham - já ouvimos avisar dentro das queixas dirigidas aqui às Angústias.
A ordem, porém, é clara: o sua excelência não aceita que os secretários regionais se ponham a disparar para os co-partidários das câmaras.
Um caso desses é o da Ponta do Sol. Todos ouviram, no Dia da Região, ataques do presidente Rui Marques à Vice-Presidência do governo. Ataques que daí para cá se tornaram recorrentes, quase banais, em declarações públicas do autarca. O engenheiro queixa-se de não ser ouvido sobre o critério de prioridades no arranjo de estradas do concelho. E, diz ele, há vias importantes esburacadas enquanto o governo arranja outras com menos uso.
Quase que Cunha e Silva é acusado de querer desviar movimento da Ponta do Sol para privilegiar a Calheta, que é onde mora o Vice. Utilizando expressão antiga, 'dá-lhe que é da Calheta!'

Os protestos em público contra o governo e as amizades partidárias de Rui Marques estão a deteriorar as relações da Ponta do Sol com a Vice-Presidência.

As hostilidades estão abertas e não auguramos vida muito fácil para Rui Marques, já que a sua proximidade com Manuel António liga logo este mau ambiente à escaldante e corrosiva guerra de delfins. E sabe-se que João Cunha e Silva não brinca nesse capítulo.
O nosso companheiro K-Ar da Peste transmitiu-nos uma versão humorística sobre os actuais condicionalismos na circulação marginal Tabua-Ponta Sol: a alternativa que o presidente da Câmara tem de aplicar é uma lancha-táxi, como a dos Sousas na Quinta do Lorde, a fazer o percurso cais da Ponta do Sol-Lugar de Baixo.

Miguel Albuquerque e o Chão da Lagoa II - É convicção do staff das Angústias que Miguel Albuquerque não será chamado a intervir domingo, na Herdade Chão da Lagoa II. A tendência neste momento é essa e crê-se que não haverá mudança.

Albuquerque poderá não discursar mais na Herdade... a não ser já como líder do PPD-Madeira.


Soubemos aqui que o presidente da Câmara perguntou nas últimas horas, para a sede do partido, se integra o lote de intervenções lá em cima. Não lhe responderam, como é evidente, porque a decisão oficial sai daqui.
Pelo que temos percebido, Albuquerque entrará domingo na Herdade - porque o edil vai lá na mesma - sem saber se fala ou não.
O comando aqui do centro de dia das Angústias tem enviado para o JM umas bicadas dirigidas ao 'boca pequena' para fazer chatear Miguel Albuquerque. Mas da Câmara não chega feedback nenhum.
A última 'boca' foi estranhar que o Miguel não responda aos ataques eleitorais de Zé Manel Rodrigues à Câmara de maioria social-democrata.
Se ele, Miguel, andasse activo na pré-campanha, incluindo respostas ao Zé do PP, já estava novo boneco pronto para o JM: 'Olha ele a querer roubar protagonismo ao candidato do seu próprio partido, Bruno Pereira!" 

K-Arara, correspondente nas Angústias

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