JAIME FOI A DESPACHO EM PLENA ASSEMBLEIA
E DESTA VEZ SEM FERIR O PROTOCOLO
O caso hoje pode ser discutível.
Não se trata de machismo, marialvismo ou anti-movimentos feministas, mas, com toda a franqueza, julgamos que as senhoras, embora no mesmo patamar do que os homens em matéria de direitos e deveres, merecem amabilidades e carinhos especiais. Por isso, embora aceitando as vaias dos fundamentalistas pós-modernos, arriscamos concordar - neste caso, e só neste caso - que Jaime Ramos se levantasse da bancada parlamentar laranja para ir à do governo despachar os seus assuntos com a secretária do Turismo.
Não largamos a ideia de que Jaime lida muito acima do governo. Ele já nomeou muitos secretários e já demitiu alguns - e Jardim que venha desmentir o que estamos a dizer. Aliás, Jaime Ramos afiança que quem pôs na presidência do executivo o próprio Jardim foi ele, Jaime, enquanto mentor e operacional do golpe palaciano que derrubou o Eng.º Ornelas Camacho.
Por tudo isto é que pedimos a Ventura Garcês que não fizesse os seus 2 superiores no Parlamento - Ernesto e Filipe Ramos - terem de se levantar das cadeiras para irem tratar dos seus negócios com ele, ali nas cadeiras reservadas ao governo. Já não há respeito?
Hoje, quinta-feira, o parlamento tratava da alteração da concessão e do contrato do governo com a Anam, no tocante ao Aeroporto de Santa Catarina. Pista, asfalto, betão... Daí a pertinência de Jaime Ramos ir entender-se durante os trabalhos, a sós, com Conceição Estudante, a nossa popular 'Conchita'.
Jaime levantou-se e foi lá despachar com ela. Fez bem. O fogoso político pode ser um bocado para o bruto, como se viu ontem com Victor Freitas e já esta quinta-feira com José Manuel Coelho. Mas isso com homens. Com mulheres, conhecemos muito bem o multifacetado dirigente, e nunca soubemos de uma única razão de queixa contra ele.
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