Brazão também esteve o ano passado na 'dacha'
e o chifrim popular foi muito menor
Contra o alarmismo doentio
e o chifrim popular foi muito menor
Outros antigos secretários também querem passar férias nas famigeradas casas e ouve-se falar de abaixos-assinados a correr
Zurziram mais os ouvidos de Brazão de Castro estes dias do que em 30 anos da sua governação low profile. |
A quem serve a vaga de má vontade contra o regime jardineirista só porque um antigo secretário regional acaba de passar uns míseros 15 dias numa casa oficial do Porto Santo?
Em nosso entender, o quase levantamento popular a que se assistiu nos últimos dias destina-se a prejudicar a mobilização rumo à festa da Herdade, no próximo domingo. Do género: se um doutor paga 10 ou 20 euros diários por uma casa para a família toda, então os militantes do PPD têm de receber para subirem à serra, em vez de pagarem os 3 euros pela camioneta.
Há um certo ressabiamento nisto tudo. Uma necessidade para arranjar bode expiatório lá porque não há subsídios de férias, o povo passa fome, entrega casa e carro ao banco, ficou sem trabalho e não sabe como dar de comer aos filhos.
Então, a vingança é evitar que as massas vão lá acima dar palmas às 7 Saias e ao Emanuel. Tem isso algum jeito?
A última que nos chegou foi esta: há um abaixo-assinado a correr entre antigos governantes de Jardim a reivindicar também duas semanas de areal nas malditas dachas.
Mais: haveria outro abaixo-assinado a passar entre os actuais secretários a exigir reserva de casa para depois de saírem do governo.
Esta última versão aparece com venenosa insinuação - a de que o seu mentor é o próprio 'Meio Chefe', que não dá ponto sem nó e, se incentiva Brazão a veranear no Porto Santo, é para legitimar a sua continuidade nas dachas um dia em que saia das Angústias.
Como diz o outro, "é preciso estar ligado".
Insistimos: o ano passado, Brazão de Castro esteve na mesma dacha e a contestação ficou muito aquém do dramatismo deste Verão Louco 2013. Não arranjam outro bombo da festa? E recorde-se que o ex-secretário dos Recursos Humanos assentou então arraiais no areal ainda fumegava a Madeira por causa dos incêndios que marcaram 2012!
Para evitar que nos julguem a ironizar com estas tristezas, recordamos dois textos do 'Fénix' o ano passado por esta altura, relativamente às férias de Brazão por 10 ou 20 euros/dia.
- 1.º artigo (Verão 2012) -
Contra o alarmismo doentio
Recebemos uma informação com laivos de propositada ambiguidade: Brazão de Castro, dinossauro governante regional até sair para dar lugar ao actual elenco, estaria na Crimeia instalado numa confortável dacha. Com um dado suplementar: arrumado à entrada da dacha, estaria um Honda com a matrícula 83-HV-28.
Estranhámos a original notícia. Brazão de Castro na Crimeia? Com um carro de matrícula...
Estaria sob sequestro? Seriam férias cinzentas para mortificação pessoal naquela recôndita república autónoma?
O que o informador pretendia era ver-nos escrever críticas contra o nosso Amigo Brazão de Castro, acusando-o de irresponsável madeirense por viajar para longe em vez de comparecer com a sua preciosa ajuda no teatro dos incêndios que abalaram a Madeira na passada semana.
Teria alguma lógica, já que Brazão de Castro é um expert em defesa nacional, o que sempre tem alguma coisa a ver.
Não chegámos a contactar o SIS nem os serviços diplomáticos competentes. Sem demora, descobrimos que o antigo secretário afinal não passou além do Porto Santo. O homem encontra-se lá, na ilha, numa das dachas do governo a que pertenceu. As tais a 20 euros de diária.
E nem sabemos ao certo se o Honda lhe pertence ou não.
Deixamos assim este acto de prevenção para as críticas que certamente choverão, se se confirmar mesmo a hospedagem na dacha porto-santense do homem dos consensos laborais.
Somos contra alarmismos gratuitos.
- 2.º artigo (Verão 2012) -
Dois 'Hondas' ao serviço do ex-governante
Voltamos ao tema das férias no Porto Santo porque urge prestar um esclarecimento relativamente a uma peça aqui publicada. Não era um 'Honda' estacionado numa das 'dachas' que o povo tem no Porto Santo - com courts de ténis e acesso directo à praia - onde Brazão de Castro continua hospedado. Não era um 'Honda', mas dois, um cinzento e outro preto. A família é grande, felizmente.
O antigo secretário dos Recursos Humanos instalou-se no areal quando ainda lavravam incêndios por toda a Madeira porque já não está no activo e, mesmo que estivesse, chegam-lhe os fogos que apagou na dialéctica laboral madeirense em 30 anos de falinhas mansas, devidamente benzidas pelo bispo.
Por curiosidade, acrescentemos que na outra 'dacha' se encontra o vice-presidente do governo, depois de andar pelas serras que ardiam na Madeira, não se sabe se também por "ânsia de protagonismo", como aventou chefe Jardim pela boca do secretário dos hospitais perdidos.
Isto para informarmos os muitos cidadãos que, apanhados pela crise, andavam de olho nas nossas casinhas com diária de 20 euros para poderem levar a família uns diazinhos ao Porto Santo.
Nem pensar. Quanto a dachas, tudo cheio!
E o outro já mandou arrumar as malas para seguir também.
Sem comentários:
Enviar um comentário