Powered By Blogger

sexta-feira, 19 de julho de 2013

CASOS DE POLÍCIA


O RELÓGIO VAI DAR RELÓGIOS





O mistério do 'rolex' desaparecido continua intrigante. E muito aborrecido, para quem deu 7 mil euros por ele a fim de agradar a sua mulher, com um presente bonito e valioso.
Há relógios 'rolex' mais caros. Mas mil e 400 contos em moeda antiga também é dinheiro, e do bom.
Quem o encomendou do estrangeiro fez-lhe um seguro válido apenas até à chegada a Lisboa. Aí, o cobiçado artigo de luxo foi entregue ao anteriormente referido desportista de carros, que se prontificou a fazer o favor de o trazer para o Funchal.
Quando procurado para o entregar, o desportista revelou ter posto o relógio na mala de porão e que desaparecera de lá.
O dono do objecto apresentou queixa à polícia de Lisboa contra terceiros, porque o trajecto da mala rumo à Madeira começou no Aeroporto da Portela. O homem do automobilismo também apresentou queixa na capital, tendo fornecido pormenores do relógio importantes para a investigação.
O mistério adensa-se com esta informação: os primeiros testes, ao que nos dizem, indicam que a mala não foi violada desde a sua entrega no balcão do aeroporto até chegar a Santa Cruz.
Obviamente que tanto quem encomendou o relógio como o seu portador insistirão nas diligências policiais para que o mistério seja desfeito e, mais importante, para que o relógio desponte do nevoeiro.
Como diz o povo, o raio do relógio ainda vai dar relógios. Porque, como também diz o fadista, o destino marca a hora. 
Seria interessante que a contemplada com o relógio sem o ter recebido ainda possa assistir ao rali Vinho Madeira com o braço ainda mais bonito.


2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Eu cá inclino-me para um milagre. Parece que agora até estão na moda.
Quiçá algum pobrezinho, sem dinheiro para pagar as taxas moderadoras, depois de muito rezar a um Papa recentemente falecido, achou o relógio já devidamente transformado em metal sonante.
Nunca se sabe!

Luís Calisto disse...

É uma forte hipótese, caro Coronel.