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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

VERÃO


Câmara e governo acompanham
combate aos incêndios 











Henrique Costa Neves e Amílcar Gonçalves compareceram manhã cedo nas zonas altas do Funchal, afectadas pelos incêndios. Titulares dos pelouros do Ambiente e da Protecção Civil, Costa Neves e Amílcar têm acompanhado a evolução dos sinistros, pelo que deverão informar das ocorrências o presidente da Câmara Municipal, que viaja neste momento de Faro para o Funchal. 
Calcula-se que Miguel Albuquerque, a terminar um período de férias passado no Algarve, se junte aos dois vereadores para delinear a estratégia municipal relativamente à situação corrente e ao resto da época perigosa.


Jardim não cumprimentou vereadores

Costa Neves e Amílcar Gonçalves estiveram presentes na missa e na procissão da festa do Monte, esta quinta-feira. Não foram cumprimentados pelo presidente do governo, que também lá esteve. O mesmo acontecendo a Gil Canha, vereador do PND, e a Artur Andrade, vereador do PCP.
Provavelmente, Jardim quis jogar na antecipação, consciente de que Gil Canha faria como no Dia da Cidade, em 2012, quando evitou ser por ele cumprimentado. Com Costa Neves, as relações são de completa ruptura. Quanto a Amílcar Gonçalves, foi um dos nomes riscados por Jardim quando se falava na constituição da lista de candidatos para 29 de Setembro, com Bruno Pereira à cabeça - que ontem foi o único vereador a receber o cumprimento do seu chefe político.

Notou-se ontem no Monte a ausência de figuras mais graduadas da equipa municipal PPD. O que não deve ter passado despercebido a Jardim.
Miguel Albuquerque poderia ter antecipado o regresso em um dia, se quisesse evitar a 'desconsideração' ao chefe do governo.
Mais estranho do que a ausência de Albuquerque ainda foi a do vice-presidente da Câmara, Pedro Calado, que, estando no activo, era suposto substituir o presidente nas cerimónias do Monte.
Não custa perceber a provocação: para comparecer onde estaria Jardim, ficaram de fora os dois titulares da presidência da Câmara... substituídos por um vereador, Costa Neves, recém-expulso do PPD por influências do mesmo Jardim.


Chefe do governo encalacrado

O chefe laranja enfrenta um dilema: engolir os 'sapos' provocatórios e comparecer a 21 no Dia da Cidade; ou arranjar pretexto e voltar à disposição de não aparecer, porém ficando com o odioso de desprezar a capital e os seus habitantes... a pouco mais de um mês de eleições autárquicas.

Não há dúvidas de que Jardim é um 'maquiavelinho provinciano' da política. Mas não imbatível, pelos vistos.
Imagina-se o ambiente que não encontrará durante aquelas horas de cerimonial nos paços do concelho - um pesadelo para ele.

Voltando aos incêndios, Jardim continua calmo e sereno a desfrutar do areal, para onde voltou depois de uma deslocação ao Monte em que se manteve discreto, desta vez. Por outras palavras, ficou calado, sem mandar nenhum jornalista à fava nem expulsar nenhuma jornalista da sacristia, como fazia nos anos áureos.
As mudanças climáticas operam milagres.

Entretanto, para não perder mais tempo longe do Bar do Henrique, arranjou a Manuel António a incumbência de 'gramar' o calor e o fumo, lá em cima nas serras do Funchal. Um comunicado veio dar publicidade às diligências do executivo.

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