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domingo, 21 de dezembro de 2014

2.ª volta ao Laranjal



Cuidado, Leitores, com esta bomba. Parece altamente explosiva. Parece. A autoria do texto não é nossa. Mas aqui há marosca e é preciso que os Leitores estejam por dentro.






CAFÔFO TEM
UM PRESENTE
DE NATAL 
PARA ALBUQUERQUE




Há já algumas semanas que o presidente da CMF, Paulo Cafôfo, tem na sua posse os resultados da auditoria que mandou fazer a determinadas matérias relacionadas com as contas do município nos exercícios de 2011 a 2013 (os últimos três anos da gestão de Miguel Albuquerque). As conclusões são explosivas e mostram que, em matéria de rigor e despesismo, a gestão de Albuquerque não fica a dever muito à de Alberto João Jardim. Os resultados estão prontos há várias semanas e estiveram a aguardar momento oportuno para divulgação, isto apesar de vereadores e deputados municipais terem interpelado o presidente sobre os mesmos. Os membros do staff de Cafôfo chegaram à conclusão que o actual momento festivo era o indicado para lançar a 'bomba'. Se não houver nenhum imprevisto, até 29 de Dezembro estará tudo na rua. Pelas matérias que foram objecto de análise (ver abaixo) já se percebe o que vem aí.

1 – Aferição da execução do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL)
a)  Confirmar se o empréstimo do PAEL foi utilizado para pagar exclusivamente os créditos para o qual se destinava;
b)  Analisar que tipo de fornecedores foram incluídos e averiguar da existência de compromissos que não foram refletivos no PAEL nem nas contas da CMF
c)  Avaliar a implementação das medidas de recuperação da situação financeira, anexo ao contrato de empréstimo e a viabilidade do plano de ajustamento.
d)  Examinar a realização das ações de acompanhamento e controlo da execução do PAEL.

2 – Análise da evolução do endividamento
a)  Elaboração de mapa com a evolução do endividamento (2011 a 2013) constante nas contas de gerência;
b) Análise dos saldos reportados pelas empresas municipais e concordância dos mesmos com a conta de gerência do município (2011 a 2013);
c) Apuramento de eventuais ajustamentos no endividamento reportado (2011 a 2013) considerando a informação disponível à data relativa a créditos omissos.
d) Avaliação do endividamento ajustado face aos limites do endividamento (2011 a 2013)

3 – Análise da aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
a) Verificação do cumprimento dos pagamentos em atraso;
b) Validação dos mapas de fundos disponíveis reportados à DGAL;
c) Análise do registo dos compromissos face à legislação.

4 – Análise da evolução financeira/económica do município
a) Elaboração de mapa com a evolução dos resultados (correntes, financeiros e extraordinários) de acordo com as contas de gerência (2011 a 2013);
b) Apuramento de eventuais ajustamentos aos resultados apurados nas contas de gerência (2011 a 2013) considerando a informação disponível à data.

5 – Análise do cumprimento da regra de equilíbrio orçamental
a) Elaboração de mapa com as despesas correntes e receitas correntes constantes nas contas de gerência (2011 a 2013);
b) Avaliação de eventuais ajustamentos aos montantes reportados na componente corrente de 2011 a 2013);
c) Análise do cumprimento da regra do equilíbrio orçamental atendendo aos eventuais ajustamentos apurados.

6 – Análise de abonos a eleitos locais
a) Análise das despesas de refeição pagas a eleitos locais (2011 a 2013);
b) Análise das remunerações auferidas pela administração das empresas do SEL (2011 a 2013);
c) Análise das despesas com a deslocação pagas a eleitos locais (2011 a 2013).

7 – Análise dos diversos contratos, nomeadamente:
a) Contratos de arrendamento;
b) Contratos de factoring;
c) Acordos de regularização de dívida;
d) Contratos de fornecimento contínuo (água, eletricidade, resíduos), incluindo aqui as contas a receber, incluindo a recolha de resíduos hospitalares e as contas a pagar
e) Relação das obras em curso (inclui faturas, autos de medição - se correspondem aos cronogramas financeiros contratados, compromissos assumidos e ainda não faturados nem refletidos nas contas da CMF, trabalhos a mais).
f) Cumprimento os requisitos legais da contratação, cabimento e compromisso, bem como se existem trabalhos a mais e se foram devidamente contratados;
g) Outros contratos (tanto do lado da receita como da despesa), nomeadamente na área da cultura, desporto, social; Descriminando-se, n.º de contratos por ajuste direto e peso destes em relação ao volume total contratado pela CMF;

8 – Análise do controlo interno e auditoria relativamente aos seguintes itens:
a) Cobrança de receita, i.e., quais as medidas que a CMF toma com vista a tornar efetiva a cobrança de receita, em especial para as dívidas de maior volume financeiro.
b) Verificar a evolução da despesa efetiva com recursos humanos e a percentagem de horas extraordinárias e suplementos remuneratórios. Identificando-se a eventual necessidade contratar ou reclassificar alguns dos recursos humanos.

15 comentários:

Anónimo disse...

Não está à vista que isto é mais um boato encomendado? Então o cafofo tem isso há semanas e guardou para a segunda volta? Quem acredita nisso? Os madeirenses conhecem o Dr. Miguel Albuquerque e não vão em cantigas do inimigo.

Anónimo disse...

é tramado Miguel Albuquerque morre nas suas próprias mãos, encostado à box.
Relatório é escandaloso, equipa de cafofo está boquiaberta com a situação financeira da câmara

Anónimo disse...

Mais uma cafofice. Esta palavra entrou no dicionário madeirense como sinónimo de asneirada. Então não é que estes senhores querem condicionar a eleição do PSD com mentiras?

Anónimo disse...

As estratégias do genial Bento são realmente desconcertantes. Depois de CR 7, sugerimos uma estátua ao grande, ao inigualavel, ao prodigioso BENTO, o maior assessor que a Madeira jamais conheceu.

Anónimo disse...

Há um cão de fila do Albuquerque sempre à espera para comentar a favor do grande líder. Ainda não ganhou e já tem os tiques do UI: despesismo; endividamento exagerado; e já se fala até em "limpezas étnicas".

Anónimo disse...

Agora percebo porque que nada se faz na CMF! Ali foi só a porta para chegar ao Governo. Parecia perfeito...concorria à Câmara, faziam bluff, erros são sempre dos outros, desculpas e mais desculpas e o povo caia que nem patos....
Parece que o plano está a falhar, antes da primeira volta veio a história do TC e da multa dos 2,5 milhões - Miguel Albuquerque tinha favorecido funcionários ...como esta ainda deu mais votos, vêem agora com as contas e as auditorias...trabalhem meninos, há um ano e 2 meses nessa casa e ainda tem contas para falar dos antecessores? Com auditorias pagas pelos contribuintes?
Era bom que se mentalizassem que o Povo está mais inteligente e já não vai em histórias, agora o que o Povo quer é acção, governação, competência, humanismo, justiça....e não esqueçam que estão a ser avaliados dia a dia....e a nota já está bem negativa, tenho dúvidas que recuperem no período que falta para as eleições do governo.

Anónimo disse...

Estas eleições foram um exemplo do mau perder de alguns e de uma forma errada e antiga de fazer política. Cheia de boatos para denegrir a imagem de um adversário que se previa vencedor desde a primeira hora. As pessoas já não caem nessas armadilhas.

Anónimo disse...

O Cafofo vai denunciar as aldrabices do Miguel e demonstrar o quanto ele é incompetente!

Anónimo disse...

O Cafofo ainda não fez nada, nem sabe. Já mostrou o quanto é intriguista e o quanto está também comprometido com os tubarões de Jardim.
Ele já percebeu que não risca nada naquela Câmara, pois não tem apoio suficiente e então quer dar o salto para o Governo. Se ele tivesse um espelho em casa, poupava-se ao ridículo.

Anónimo disse...

Por quem Deus nos manda avisar! No dia em que o Paulo Cafôfo demonstrar que alguém é incompetente, o mundo estará de pernas para o ar.

sand disse...

Pro ano q vem vai haver mudanças lollllll

Anónimo disse...

Vejo Miguel Albuquerque com actor político na linha de Sócrates e Passos Coelho (Jovialidade, boa aparência, novos tempos e nova esperança). Como se viu e vê é só aparencia e fachada, Flops Completos, show off!
O País e a Madeira precisam de políticos competentes e sérios, que serviam os interesses comuns e não as suas vaidades e os interesses do grande capital.
Como é que Albuquerque que não trabalha à meses, tem dinheiro para fazer a campanha que fez? Tem consigo muitos interesses escondidos.
Se fose PSD, não queria um líder assim e se fosse Manuel Antonio, inssistia na palavra Leadade, um valor muito importante em política.

Anónimo disse...

No Carnaval, ninguém leva a mal mas no Natal toda a gente leva a mal. Calisto se o Cafofo lança esta " bomba de Natal " vai lhe rebentar nas unhas, e como o hospital está, o mais provável é ficar sem dedos.

Anónimo disse...

A comparação de Albuquerque com Sócrates fez-me rir. Quem criou a dívida da Madeira, de forna descontrolada, à semelhança do que fez Sócrates, embora as semelhanças físicas não existam, foi o governo do qual faz parte o outro candidato.
Não vai rebentar nada nas mãos de Cafofo porque não há nada para rebentar e porque nem para tocar viola ele tem unhas.

Anónimo disse...

É difícil de entender a noção de estratégia da trupe cafofiana. Então têm uma notícia para dar e anunciam previamente num blogue que o vão fazer? Há coisas que não se percebem. Agora é esperar para ver quem lhes faz o frete de divulgar a novidade em segunda mão.