VI CENTENÁRIO DA DESCOBERTA
A 3 ANOS DE DISTÂNCIA
Os políticos prometem solução naval que nos ligue ao exterior como acontecia com os nossos antepassados de 6 séculos. Se os políticos prometem, alguém precisa de resolver o problema a sério
Seja neste, seja numa casca de noz, os madeirenses que não viajam de avião têm de sair quando quiserem trabalhar ou arejar. |
Não sabemos se os crânios pensadores da futura ex-Tabanca já repararam que em 2018 e 2019 passam 600 anos sobre a descoberta do Porto Santo e da Madeira.
Se já o referiram, passou-nos ao lado.
O que importa é que temos efeméride importante às portas do nosso futuro.
Ora, partindo do princípio de que, apesar de tudo, valeu a pena Zarco e Tristão se meterem numa casca de noz e virem por aí abaixo galgando mar desconhecido, esperamos que os pensadores engendrem umas comemorações condignas.
Da nossa parte, já ficaríamos satisfeitos se, para festejar os antigos navegadores, nos devolvessem a liberdade que os madeirenses destes 6 séculos gozaram até há bem pouco: meios para sair das ilhas quando preciso.
É que, hoje em dia, quem não gosta de deslocar-se a 10 mil metros de altitude vive um sequestro forçado na sua própria terra. Não há embarcação que faça carreira regular ou irregular de passageiros: nem vapores nem paquetes nem cascas de noz nem um bote.
Nos últimos tempos, há políticos em profusão a prometer navio. Foi na corrida de Delfins e é agora, embora menos, no processo das eleições antecipadas. Ante o perigo dessas promessas de políticos, é imperioso que alguém fora da política trate de resolver o problema. Como por exemplo obrigar os ditos políticos a perceber que salvar o povo das grilhetas que o prendem ao basalto é um serviço público, esse sim merecedor de atenção por parte do erário.
2 comentários:
Que se recupere o transporte dos pobres!! Se os "SOUSAS" deixarem!!!! Será possivel????
Desenvolver a indistria naval nacional!
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