MUITAS INTERVENÇÕES
NO CONSELHO REGIONAL
O conselho regional do PSD-Madeira decorre esta manhã em Machico.
Nota saliente, a grande adesão de militantes, que se apresentam muito participativos. Miguel Albuquerque segue as sucessivas intervenções com notória atenção.
ATAQUES À ESQUERDA E À DIREITA
Das conclusões do conselho regional de hoje sai a convicção de que a unidade do PSD-Madeira desiludiu a oposição. Ao perceberem que não aconteceu a desintegração que desejavam - acusam os social-democratas - os adversários do PSD deixaram de falar nas causas e nas soluções para a Madeira, enveredando pelo ataque pessoal.
Eis as conclusões do encontro do Laranjal em Machico, nesta manhã de sábado:
I CONSELHO REGIONAL DA MADEIRA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA
Machico, 21 de FEVEREIRO de 2015
CONCLUSÕES
1. O Partido Social Democrata da Madeira reuniu o seu Conselho Regional hoje, 21 de Fevereiro, a primeira reunião depois do Congresso regional deste ano. O Conselho Regional centrou a sua atenção na abordagem da situação política nacional, com especial incidência na política regional, e nas eleições para a Assembleia Legislativa de 29 de Março que constituem o objetivo político imediato;
2. O Conselho constata que tanto o último Congresso Regional como as eleições internas que o precederam, foram acontecimentos políticos importantes que decorreram de forma altamente positiva para o PSD/Madeira. O Conselho regista a participação exemplar e massiva de militantes nas eleições internasbem como a forma dignificante como o processo de escolha livre e democrática dos novos dirigentes social-democratas madeirenses se processou, numa demonstração de maturidade e de responsabilidade do PSD/Madeira.
3. Entende o Conselho que a oposição regional, que vaticinava a desintegração do nosso partido, devido a divergências internas próprias, rapidamente mergulhou numa enorme desilusão. Esta desilusão, na ótica do Conselho, explica as intervenções mais recentes dos partidos da oposição regional que em vez da discussão serena dos problemas da Madeira e da apresentação de propostas de solução, se divertem com ataques pessoais, insinuações e outras “rebeldias” mais radicais que apenas denotam as dificuldades decorrentes de um óbvio défice de credibilidade e de apoio junto dos Madeirenses e Portosantenses.
4. O Conselho Regional subscreve a posição do Presidente da Comissão Política Regional de que é preciso reconquistar a confiança dos Madeirenses e Portosantenses para que seja possível ao PSD/Madeira manter a liderança desse novo ciclo político da Região. Perspetiva que incomoda os partidos da oposição, alguns dos quais acham que não temos a legitimidade política de confrontar os eleitores com a necessidade de uma maioria absoluta parlamentar, determinada pela necessidade de estabilidade política, governativa, financeira e social nos próximos quatro anos, provavelmente dos mais difíceis e decisivos de sempre para a Madeira.
5. O Conselho denuncia o estranho paradoxo, que não pode passar despercebido aos eleitores: enquanto o PSD/Madeira interpretou as mudanças necessárias para um novo tempo, a oposição regional, que passou meses a reclamar mudanças no nosso partido, manteve-se na sua zona de conforto, com os mesmos tiques e as mesmas caras de sempre. O Conselho reafirma que foi o PSD/Madeira quem apresentou propostas inovadoras para o futuro da Região e se preocupou em mobilizar a sociedade madeirense em torno de um novo programa de governo para a Região. Enquanto a oposição manteve o seu habitual registo contestatário ao PSD/Madeira, não saindo do seu quadro mental de maledicência e de invocação de culpas pelo passado, sem nada de novo para apresentar para o futuro. Onde devem concentrar-se as nossas preocupações.
6. Foi o PSD/Madeira quem abriu o partido à sociedade e aos novos quadros e com eles a novas ideias e propostas. Renovou 80% dos seus candidatos à Assembleia Legislativa. E como respondeu a isso a oposição? Com a intriga, a insinuação, a mentira, a mesquinhez, fechando-se sobre si própria e apresentando as mesmas personagens com 20, 15 ou 10 anos de vida política ativa; sem arriscar qualquer renovação significativa que tanto reclamaram da nossa parte.
7. O Conselho reconhece que os tempos não se compadecem com ilusões ou falsos triunfalismos. As eleições regionais não serão fáceis. Vão exigir muito empenho de todos os social-democratas. O Conselho considera que o cenário político partidário e eleitoral está clarificado sendo facilmente entendível pelos eleitores da Madeira e do Porto Santo. No quadro da atual lei eleitoral regional, basta pouco mais de dois mil votos para que um partido consiga eleger um deputado à Assembleia Regional. Isso explica que para alguns partidos regionais de menor dimensão, o principal objetivo eleitoral seja o de garantir a sobrevivência parlamentar.
8. O Conselho alerta os Madeirenses e Portosantenses para o comportamento do PS. Intervém como se não tivesse responsabilidades históricas pela situação de crise e de falência do país, que foram a causa da vinda da troika para Portugal, do programa de ajustamento financeiro subscrito por Portugal e a causa direta da austeridade violenta que nos foi imposta pelos nossos credores.
9. O Conselho é de opinião que à esquerda do PSD/Madeira não existe qualquer alternativa sólida de governo para a Região. O que a esquerda disputa nestas eleições não são projetos alternativos de governo mas tão-somente a conquista de lugares no Parlamento regional destinados a um grupo de pessoas que fazem da política oposicionista desgarrada um modo de vida.
10. O Conselho critica a postura do CDS/PP. Para quem criticava o PSD/Madeira por não se renovar, constata-se que este partido da direita represente hoje um verdadeiro monumento ao imobilismo. Um partido que se fechou aos novos quadros desde 2011, que apresenta as mesmas caras desgastadas dos últimos anos e que não tem nada de novo para apresentar aos Madeirenses e Portosantenses.
11. O Conselho reafirma o compromisso do PSD/Madeira de devolver aos Madeirenses e Portosantenses o orgulho de viverem nesta Região Autónoma. Neste contexto, mais do que promessas demagógicas a sociedade madeirense perceberá que da parte do PSD/Madeira existe uma forte determinação e uma estratégia virada para a resolução dos problemas que mais afligem a vivência do nosso Povo no seu dia-a-dia. Assegurar a mudança e a a sustentabilidade e o desenvolvimento da Madeira nas próximas décadas constituem os objetivos principais da candidatura social-democrata.
12. O Conselho constata que os Madeirenses e Portosantenses exigem um novo estilo de governação, assente numa lógica de maior cooperação, maior participação cívica e maior unidade. Um novo estilo que comporte mais responsabilidade, mais transparência e mais pluralidade. Acresce uma necessidade de renovação de pessoas, também indiscutive lmente reclamada pelos cidadãos e a chamada para lugares de responsabilidade governativa de novos protagonistas dotados de novas ideias, competências e credibilidade publicamente reconhecida;
13. O Conselho adverte que o horizonte político do PSD/Madeira não se esgota nas próximas eleições regionais. Todos os social-democratas serão necessários para vencermos também as próximas eleições legislativas nacionai s e iniciarmos atempadamente o trabalho político de reconquista das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia que hoje estão nas mãos da oposição. O Conselho, considerando estar a campanha eleitoral já em marcha, apela à mobilização de todos os militantes para que participem ativamente nas ações de campanha a desenvolver pelo PSD/Madeira até 27 de Março.Não há marketing político que substitua o contacto pessoal com os cidadãos. O PSD/Madeira voltará às suas origens, voltará à rua, com alegria, sem receio, sem medo, sem vergonha, vai ouvir as pessoas, falar com elas, auscultar as suas preocupações e os seus anseios. O PSD/Madeira continuará a afirmar-se pela positiva, distanciando-se de modelos de campanha eleitoral assentes na maledicência, vazias de conteúdo e distantes do que realmente pensam e querem as pessoas neste quadro de Mudança. O PSD/Madeira manterá a uma mensagem de esperança, de mobilização, de rigor e de defesa da autonomia regional nas suas múltiplas vertentes. Na certeza de que partimospara este combate eleitoral com um conhecimento factual dos sentimentos existentes na sociedade madeirense sobre o presente e o futuro da nossa terra, sobre os problemas que suscitam mais preocupações e sobre as prioridades que devem preocupar a futura governação.
Machico, 21 de Fevereiro de 2015
O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata
17 comentários:
Será que algum congressista vai ter coragem de falar na escolha unilateral de deputados , sem ouvir as bases e sem a qualidade desejada.onde estão os representantes do Manel e do cunha!!!!
O PSD virou partido de queques! A democracia interna não existe ! Ambiente interno de cortar à faca!!!! Não podemos falar nos órgãos!!!! Viva AJJ . viva Manuel António .
Não são militantes nem congressistas. São conselheiros. Certo?
O Conselho foi participado como nunca, toda a gente que quis falar, falou . E foram quinze intervençoes. A lista de deputados é boa, mas quem fica de fora critica sempre.
Ha pessoas que ainda nao prceberam que as internas acabaram . Agora sao Regionais !
Já que as ideias passam apenas por despedir 40 mil, ao menos decidiram o hino?
http://pracadopovomadeira.blogspot.pt/2015/02/hinos-da-campanha-eleitoral-psd.html
sousa lino falando ,!!!!! Kekes com micro!!!!!
Convém almoçar em machico a malta agradece!!!!
Coelho a presidente. Vota PS.
Pela primeira vez na historia do partido o candidato reconhece ser difícil ganhar a maioria e ate mesmo as eleições.vergonhoso para quem dizia querer ganhar o mundo.
Eu sempre disse e continuo a não ter duvidas, Albuquerque tinha como objetivo meter Jardim na rua...nunca soube trabalhar,nem vontade tem para isso.lugar na oposição dá pouco trabalho e garante tachos aos seus fieis colaboradores.
Albuquerque sabe que conta com toda a oposição externa e com 36% interna contra ele ,por isso ,já diz no DN ser difícil vencer.
Votei noutro candidato e votarei noutro partido porque se chamam a isto união...ou deixava todos os candidatos de fora ou contava com todos na lista.
Miguel de Sousa bateu em tudos,bateu até no próprio partido que lhe deu guarida durante anos,varreu de ponta a ponta...disse uma coisa muito importante " tenho um milhão para gastar na campanha".
Tá visto onde foi empregue esse milhão ou parte dele...
Nao ter maioria absoluta já é para alguém derrota politica.por isso MEIAS terás o meu voto,não porque mereças mas porque também não quero PP nem Mudança.
Foram convidados agora terem recusado o convite problema deles, outra coisa não há lugares para todos e aqueles que aqui falam porque não foram na lista so prova que tam no psd por interesse a procura de tacho esses não são bem vindos. Trabalhem e o vosso trabalho será reconhecido mais cedo ou mais tarde
Congresso antecipado para breve será o reconhecimento que os militantes terão pela derrota que se aproxima.até lá ninguem terá de provar seja o que for...aguardemos.
O Povo Superior,Soberano e Inteligente da Madeira,sabe que a alternativa ao
Dr João Jardim é Sem Dúvidas o Dr Miguel Albuquerque ,o resto são incompetentes,ralé, e frustrados que se denominam políticos.
Miguel Albuquerque e a sua equipa são os únicos que podem tirar a Madeira do buraco deixado por ajj. O resto dos concorrentes são oportunistas que querem o jackpot.
Parabéns ao anónimo das 17h e 52mn, de facto em vez de criticarem trabalhem só assim o vosso trabalho será reconhecido, conheço apoiantes do Albuquerque desde a primeira hora que nada pediram e foram incluídos nas listas e em lugares elegíveis, não tenham dúvidas que Miguel Albuquerque é a única alternativa credível no leque de candidaturas apresentadas, será o Presidente do Governo Regional disso não tenham a menor dúvida pois é um militante muito competente e só ele e a sua equipa conseguirao levar a Madeira em frente!!
Estes comentários de gente "que conhece gente" que está nas listas mostra bem o cuidado que é preciso ter sempre. Liberdade, sempre, sem bullying. Antes criticavam porque "eram melhores que os que lá estavam" e não eram convocados. Os tais que AJJ chamava de ressabiados. Agora, quem critica é porque não foi convocado e porque não trabalha. O que o Albuquerque fez foi mostrar que gente que pensa assim não merece nada. Pode é ter tomado alguns desses por bons.
Muitos dos que vêm criticar e dizer que ha mal estar dentro do PSD são da oposição.
Vêm para aqui para baralhar.
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