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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

PRÉ-CAMPANHA ELEITORAL


RTP-M OBRIGA COLIGAÇÃO
A FAZER-SE À ESTRADA


Na reunião desta noite, Victor Freitas recebeu da comissão política delegação para elaborar a lista dos candidatos representantes do PS


Victor Freitas terá os outros partidos da coligação consigo a partir do fim-de-semana. No que diz respeito aos autarcas eleitos pelo PS que deveriam andar na frente da mobilização, ainda ninguém lhes pôs a vista em cima.

Os partidos componentes da coligação 'Mudança' vão finalmente juntos para o terreno já no próximo fim-de-semana. O motivo é imperioso: a RTP-Madeira definiu critérios de cobertura política para estes dois meses e só serão contempladas as forças concorrentes tal como se apresentam nas urnas. Ou seja, no caso dos unionistas PS, PTP, PAN e MPT não haverá reportagens ao nível individual, de partido.
Tudo no terreno, portanto. O primeiro destino das forças aliadas é o leste da Madeira. A equipa de marketing político paga pela coligação já se encontra na Região. Pode começar a mostrar qualidades já no fim-de-semana.
Mas, além das regras da televisão, há outras condicionantes no caminho da coligação. Nesta altura da jornada, os responsáveis pela candidatura coligada continuam sem saber se o PDR de Marinho e Pinto e o Livre de Rui Tavares lhes farão companhia. Com Marinho, dá-se o caso de o ex-presidente da Ordem dos Advogados achar que deve integrar a coligação caso não consiga legalizar o seu partido a tempo; e deixar-se de fora, concorrendo sozinho, se a legalização acontecer em tempo útil.
Ou seja, Marinho e Pinto tenciona candidatar o advogado do Porto da Cruz Simplício Mendonça a um lugar na Assembleia Legislativa Regional de qualquer maneira, sozinho ou à boleia da coligação.
Esta quinta-feira, o chefe socialista madeirense deverá encontrar-se no Funchal com o seu homólogo do PDR. O tempo foge. Independentemente dos prazos do TC para resolver o caso dos democrata-republicanos, a conclusão regional tem de sair desse encontro. 
O mesmo se passa com o Livre. Dentro em pouco, o líder Rui Tavares estará cá. Mais um encontro difícil para Victor Freitas.
Situações que nesta altura não deveriam existir. Mas existem. Entra, não entra, há lugar na lista, não há...
Neste momento, o líder da coligação já terá grandes dificuldades para encontrar uma brecha na lista para incluir os representantes do PDR e do Livre. 
O presidente do PS-Madeira acabou agora à noite a combinada reunião da comissão política do seu partido, de onde saiu com poderes delegados por aquele órgão tendo em vista ser ele a elaborar a lista no que diz respeito aos candidatos socialistas.
Foi uma reunião para definir critérios de selecção de candidatos ao parlamento. Quanto a nomes, nenhum saltou para cima da mesa. Julgamos que Victor Freitas não poderá fugir muito ao elenco que aqui apresentámos há pouco. Mais acima, mais abaixo, as escolhas não sairão dali.


Autarcas desaparecidos em combate

No próximo fim-de-semana, lá vai a marcha coligacionista à conquista do leste. É hora de criar onda. Será que Ricardo Franco, presidente socialista da Câmara de Machico, se juntará à pré-campanha que lhe passa nas imediações para finalmente declarar apoio à coligação chefiada pelo seu chefe partidário?
Até aqui, ainda não se ouviu nada que o indicasse. Emanuel Câmara, presidente do Porto Moniz, também não se manifesta de forma empenhada no processo eleitoral, a não ser para exigir que o líder da JS - por razões afectivas - seja colocado em lugar elegível na lista dos coligados. Entende o autarca nortenho que a vitória que deu ao PS nas eleições para a câmara justifica a candidatura do chefe Jota, em sinal de reconhecimento. Quando, afinal, o prémio da vitória, de resto conseguida graças também ao nome do partido, está entregue: a presidência do Porto Moniz. 
A própria Jota reivindica também a legitimidade de um lugar elegível para o seu líder, argumentando com o muito trabalho partidário que andará a executar, como por exemplo aquele cartaz imperceptível e de um mau gosto atroz - mesmo que noutras paragens tenham feito parecido - de umas imagens de gente com alturas crescentes e a mensagem, chamemos assim, a dizer: evolui!
Ora, aquela diligência propagandística é pura regressão de ideias. Como àquele cartaz se associa mecanicamente a teoria evolucionista de Darwin, veja-se o perigo daquela mensagem, que sugere sem sombra de dúvidas o contrário de 'evoluir'. 
A verdade é que, depois da propalada vitória da oposição nas autárquicas, os eleitos pelo PS, em vez de ajudarem à mobilização, mantêm-se numa neutralidade enervante para os operacionais do partido - e dos outros partidos da coligação. 
No caso do Funchal, pior. Do núcleo de Paulo Cafôfo, nem sequer se trata de neutralidade. A iniciativa de Iglésias até sugeriu, às portas das eleições, desconfiança na estratégia - e na candidatura - do líder socialista.
Vamos ver então como será o arranque oficial da pré-campanha unionista, que acontecerá antes da própria apresentação da coligação, adiada por causa dos acima referidos encontros com Marinho e Pinto e Rui Tavares. Se se derem. 
Simpatizantes das freguesias do leste da Madeira serão os primeiros a passar os olhos pelo manifesto ainda em elaboração. Não será fácil transmitir a mensagem de forma clara e concisa no meio do turbilhão das negociações entre os partidos apostados na 'Mudança'.

8 comentários:

Anónimo disse...

Com a confusao que vai dentro da Camara do Funchal o melhor é mesmo deixar de fora os cafofos e as cafofas.

Anónimo disse...

Aquele cartaz é de um mau gosto atroz e revela falta de criatividade e imaginação.
Alás,este é o líder mais fraco da JS nos últimos anos.Basta lembrar célia pessegueiro,sérgio abreu,ou mesmo Victor freitas.
Mas é a tal coisa o pai quer tacho para o filho....uma vergonha

Anónimo disse...

Depois ainda falam do Jaime Ramos e do filho.

Anónimo disse...

Coelho+Vitor com as "berlengas" do PAN e MPT: afinal o circo vai continuar na Madeira muito além do Natal!

Anónimo disse...

Cruzes...Credo.Eu não conheço o rapaz(até pode ser competente),mas o Alberto João nunca foi tão longe.

Vicentinho disse...

Não sei porque esperam atitudes diferentes dos pertencentes à mudança!? Político é assim.
O dinheiro que ganham deveria de ser incentivo suficiente para que fizessem um trabalho honesto, merecendo assim confiança para outros mandatos, e, quiça, subidas(merecidas). Infelizmente querem sempre mais(dinheiro e poder), nunca se contentando com os milhares que recebem.... Para voltar a me levantar ao domingo para ir votar, estes partidos terão que mudar muito.

Anónimo disse...

Copia barata do jose pedro pereira

Anónimo disse...

Esse Vitor só quer garantir o seu lugar "tacho", nunca fez nada na vida, sempre viveu a custa dos contribuintes!