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terça-feira, 25 de julho de 2017

Candidato do PSD defende outro lugar para o mercado agrícola


«Câmara de Santa Cruz 
quer descaraterizar 
Largo da Achada»


Hélder Dinis Silva concorda com a criação de um mercado agrícola para a Camacha. Mas, não no Largo da Achada, conforme foi anunciado pela Câmara Municipal de Santa Cruz. O candidato do PSD à Junta de Freguesia da Camacha acha que a opção é errada e vai apenas, a ser levada adiante, vai descaraterizar totalmente um dos lugares mais emblemáticos da freguesia, do concelho e até da Região e onde se jogou futebol pela primeira vez, em Portugal.

O candidato social-democrata falava ontem no Largo da Achada, no âmbito de uma ação de pré-campanha promovida pela candidatura do PSD ao município de Santa Cruz, liderada por Roquelino Ornelas, que esteve, tal e qual o candidato à Assembleia Municipal, Celso Almeida, presente na iniciativa.

Falando aos jornalistas, Hélder Dinis Silva considera que a construção de um mercado agrícola em pleno Largo da Achada só iria descaraterizar a beleza daquele sítio, que é um orgulho para todos os camachenses.

Neste sentido, anuncia, a candidatura do PSD encetou já contactos com o Governo para que seja encontrada outra solução, um outro lugar que não o Largo da Achada, que em muitos anos sempre foi uma mais-valia para a população.

Daí que apele ao presidente da Câmara, do JPP,para que reveja a sua posição. «Ainda vamos a tempo, todos juntos (Governo, Câmara, empresários, população) de iniciar aqui um procedimento que passa por arranjar um outro sítio, muito melhor e que não descaraterize o centro da Camacha», diz, acrescentando ter já outro local em vista.

Depois, confessou a sua preocupação com a construção de um paredão na zona para a construção do edifício. «Estou preocupado com as árvores que aqui estão. Porque não sei como é que o edifício poderá ser feito causar danos nas árvores».

«Estes agricultores que aqui costumam estar merecem, de facto, melhores condições. Mas, podemos seguir o exemplo do que o Governo Regional faz noutras localidades. Defendemos a instalação de barracas movíveis e com animação, numa primeira fase. Numa segunda fase, o objetivo será criar um espaço próprio, com melhores condições, mas noutro lado… O objetivo é que eles tenham as melhores condições, dar-lhes dignidade», explica.

Defendendo o aproveitamento dos percursos e das quintas da Camacha, Hélder Dinis Silva diz entender que a política tem de ser feita pela positiva, mas acrescenta não poder deixar de falar num elemento do JPP, da Camacha, «que foi eleito há quatro anos e do qual não se conhece qualquer ideia para a freguesia».

«Quatro anos depois esse elemento da Vereação da Câmara Municipal de Santa Cruz vem pisar os calos às pessoas, quando não teve antes qualquer ideia, qualquer iniciativa», critica.
Por seu turno, o candidato a presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Roquelino Ornelas, diz que a proposta da Câmara de Santa Cruz «é uma obra eleitoralista». E acrescenta: «Não faz sentido estar-se a dizer que se tem o direito de fazer obras eleitoralistas só porque outros, noutros tempos, o fizeram».

«A dois meses da realização de eleições insistir na construção de um mercado quer bastaria ter uma pessoa contra já levaria a que uma pessoa sensata pensasse duas vezes quanto mais quando são muitas as pessoas que estão contra a ideia de construir neste lugar o mercado, porque perturba pela importância histórica e emocional do lugar em si, pela sua localização e por ser bastante central e não ter o tamanho suficiente para ter um mercado como deve ser e sobretudo, como já foi apontado, porque há lugares aqui bem perto onde poderia ser construído tal estrutura com melhores condições; adiantou ainda, quanto à proposta do executivo do JPP.

Para Roquelino Ornelas a proposta «é uma teimosia muito grande». «Sabem que a maioria das pessoas não gosta, mas como várias dessas pessoas não são do JPP logo a sua opinião não conta, pelo que tem de ser como eles acham, sem sequer pensarem bem no que estão a fazer», lamenta.

«Acho uma boa ideia criar-se mercado agrícola na Camacha. Aqui como nas outras freguesias rurais, onde a agricultura tenha papel relevante, porque a agricultura tem de ser valorizada porque carateriza este concelho, dividido em parte urbana e parte rural. E a parte rural tem de ser apoiada. E o apoio passa muito por lhes dar condições para que tirem os maiores proveitos da exploração das terras», conclui. 
Texto e foto: PSD-M 

11 comentários:

Anónimo disse...

Um mercado no Largo da Achada ??? Deu a louca aos verdinhos ?

Anónimo disse...

O PSD esta o que? EM QUARENTA ANOS SO TROCERAM PROBLEMAS PARA A CAMACHA! BAIRRO DA NOGUEIRA!

Anónimo disse...

A foto parece do filme "O Padrinho" Lol

Anónimo disse...

E onde os laranjas acham o melhor lugar?

Anónimo disse...

Há é que retirar aquelas duas Barraquinhas Amoviveis sem gosto e estética nenhuma que se encontram mesmo dentro do Largo da achada e substituir por Quiosque Condignos e do nosso tempo.

Anónimo disse...


Resta saber se a Câmara deu licença para as barraquinhas de venda de bebidas do largo que esteticamente são uma vergonha.

Anónimo disse...

descaracterizar o largo da achada com tanta história!!!

querem construir à pressa para eleitor ver uma obra feita às escondidas de todos inclusive para quem a iria usar



Anónimo disse...

sem gosto é o projeto dos verdinhos para o mercado

Anónimo disse...

Comentador das 20.13, comece por meio valdispert e vá aumentando a dose se não sentir o efeito....

Anónimo disse...

Troceram, ressabiado das 20.13, troceram ?
Andaste bebendo ou já és do tempo em que não havia reguada na escola ?

Anónimo disse...


Bom dia,

O terreno do largo da Achada é da Câmara Municipal de Santa Cruz ?

Obra em terreno alheio ?


Lindo