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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Opinião



O estado da Região


Qual o interesse de a “classe política”, a “situação” e a “oposição”, se transformar numa união nacional?
Não se trata apenas de um político-culturalmente indigente regresso à “Madeira Velha”. A par, a “classe política” quer garantir, no futuro próximo, o seu lugarzinho, governação, parlamentar ou autárquico.
Para “mostrar trabalhos”, mete-se a trocadilhos políticos inócuos, despidos de qualquer conteúdo significativo, alindados por propaganda, “eventos”, fotos, etc.
Obedecendo caninamente às políticas europeias erradas, enjeita o investimento que gera emprego, disfarçando o desemprego com iniciativas em que o erário público paga o que, de facto, não é  criação de um novo posto de trabalho.
Une esta “classe política”, de um terror comum do passado recente, fonte das suas frustações e complexos. Passado quando, então sim, havia debate na imprensa de papel e não a vergonhosa situação actual de monopólio, com  que conhecido lóbi exerce o controlo da formação da opinião pública regional.

Lóbi que põe uns e põe outros. O mesmo lóbi coloca o poder e coloca a liderar a oposição um já comprovado perdedor, assim transformado em seguro de vida para a continuidade da “situação” desejada pelo lóbi.
E tudo isto ante a abstenção de alguns na prática das suas obrigações de cidadania, porque têm medo de consequências.
Mas mesmo que as criaturas amancebadas em união nacional contra o passado recente que mudou a Região e combateu os senhorios do mal, como personagens fúnebres se empenhem na deturpação da História, a Verdade não será completamente censurada enquanto houver vida, saúde e alguns espaços de liberdade informativa, hoje na Madeira autênticos sobreviventes.
Nem se dão conta das manobras “esquerdistas” de desestabilização que, pelas mãos de tipos há muito identificados, andam pela televisão regional.
A História, às vezes, mostra-nos a necessidade de também desaparecer a geração do imediatamente depois, quando decadente, para a justiça, a verdade e a eficiência se consolidarem à tona de água. Pondo fim ao surrealismo contracivilizacional de serem os futebolistas “aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando” (isto é Camões, explicação para quem infelizmente O desconheça). Aquilo que Jurgen Habermas chama “espectáculos de aclamação”.
Temos uma “oposição” para inglês ver - ou para agradar ao inglês - que continua de cócoras ante o colonialismo. Veja-se esta de ser contra os Direitos do Povo Madeirenses sobre o nosso litoral marítimo! Vomita argumentos ridículos, demonstrando assim querer persistir na sabotagem ao investimento.
Sabotagem sobre a qual a República Portuguesa já devia ter legislação para responsabilizar OBJECTIVAMENTE todos aqueles que, com as suas intervenções sem provimento judicial, causaram prejuízos a uma iniciativa económica, pública ou privada.
Em vez da situação a que a “geringonça” vem arrastando o País, urdindo um desrespeito pelas Forças Armadas e pela Polícia de Segurança Pública!
Por outro lado, em consequência da grave situação nalgumas áreas nossas concorrentes, o turismo felizmente cresceu. Não resulta só de algo recente, mas sobretudo de uma promoção turistica de há muitos anos, pois todos sabem o seu efeito, neste ramo, não ser imediato.
O não crescimento das receitas fiscais indicia arrefecimento económico, pelo que não se pode camuflar de “desporto” alguns “happenings” burgueses, em detrimento das modalidades que mobilizam o Povo.
E se está tudo assim tão bem, porquê o “braço de ferro” nas actualizações laborais na hotelaria?
Nos transportes, o Estado trama-nos ao não cumprir o princípio da continuidade territorial expresso na lei. Como outrora, é preciso dar-Lhe luta. Não andarmos numa indefinição que vem causando instabilidade nas pessoas e nas famílias e que parece, agora, até se pretender estender aos portos!
O nosso débil erário público não pode andar sempre vergado à minoritaríssima opinão publicada e, em consequência, ir pagar milhões em subsídios a meios de transporte, só para opaca e demagogicamente suprir promessas loucas!…
E vai um deleite visual que nos enebria neste tempo pré-eleitoreiro!… Desafia-se elementares conceitos de estética e de bom senso, com criaturas a multiplicar fotografias suas numa só edição do monopólio escrito em papel, e todos os dias!…
Claro que podem retorquir “ no teu tempo era a mesma coisa…”.
Ah! Mas com uma diferença!…
Então, as mais do que uma fotografia diária, documentavam a inauguração de diferentes coisas novas, sempre novas concretizações.
Hoje, são anúncio de algo que ainda há de vir. São registos de promessas nas quais o bom-senso não encontra provas dadas, nem dinheiro, para acreditar.
Esta lufa-lufa pré-eleitoreira dos partidos da união nacional ainda traumatizados pelos seus insucessos e frustações pessoais na História recente, é um esforço extenuante que até pode sobrecarregar mais o Serviço Regional de Saúde.
Serviço que a folha n.º1 dos Blandy - a n.º 2 ainda não entrou por aí… - anda apostada em denegrir, vá lá os mais distraídos não saberem porquê…
E de quem foi a tão pouco inteligente estratégia de fracturar o PSD/Madeira entre o antes e o depois da impropriamente autodenominada “renovação”?
Suicídio de omitir todo o Trabalho anterior dos autonomistas sociais-democratas, património político-cultural com substância na situação actual.
Por exemplo, é inadmissível que no Parlamento mais fraco da História da Autonomia, a “situação” não responda à ignorância e à chicana da “oposição” sobre recursos aquíferos, lembrando que hoje já não há a injustiça social de “regar de noite” porque os autonomistas sociais-democratas encheram a Ilha de estruturas adequadas; lembrando que há água, porque os autonomistas sociais-democratas fizeram grandes obras de engenharia que a trouxeram da costa norte para o costa sul, ante uma omissão informativa dolosa e autoflagelante que só idilicamente falava de levadas; lembrando que o Porto Santo é habitável e tem futuro porque os autonomistas sociais-democratas lhe resolveram o problema da água; lembrando que aquelas soluções que então foram improvisos, assentavam na necessidade de, com pressa, enfrentar situações inadiáveis e no pressuposto de que a vida continuaria com quem viesse a seguir; lembrando que a água, por ser insular, sem territórios contíguos que a forneçam, é tão importante para o Povo, que a sua captação, adução e distribuição obrigam a legislar um comando único. Não podem andar à mercê de “capelinhas” e de vaidades, nem “diálogos” para união nacional parecer “democrática”.
Isto, sim! É debate político. Não as fastidiantes chachadas do costume.



Funchal, 19 de Julho 2017


Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

17 comentários:

amsf disse...

Está a perder as "qualidades" de mestre da propaganda. Fazer referência à questão da água é dar oportunidade aos seus "detratores" de lembrarem o poço da calheta que agora tem que ser "reconstruído" pela módica quantia de 1 milhão! Fazer referência à "obra feita" é lembrar quanta foi feita a crédito e crédito oculto!
Enquanto se considerar que os políticos estão acima da lei e que é ao povo que cabe julga-los de 4 em 4 anos estamos condenados a que a governação seja o mero derrame dos dinheiros públicos entre aqueles que poem facilita ou dificultar a reeleição. O povo tem opinião e vota mas as opiniões formam-se e quem a forma é que efetivamente, em última instância, elege e reelege.

Anónimo disse...

Ah grande, Alberto João.
Volta para meteres isto na ordem.

Anónimo disse...

Valha-nos este Blogue!
Em tempos uma comunicação destas aparecia resumida e mal amanhada no DN, levando os leitores a conclusões completamente diferentes daquela a que a comunicação em si, propunha, onde, o essencial e o acessório eram realçados com o propósito de denegrir e desacreditar. Esses "jornalistas" continuam aí.

Anónimo disse...

o nosso ditadorzinho Bokassa sentou-se hoje no divã da psicanálise, e o seu subconsciente avivou-lhe a memória que a "criatura" cresceu a ouvir a cartilha da União Nacional protogonizada pelo seu tio Agostinho Cardoso máximo representante do fascismo de Salazar, como deputado desta ilhota na república. Foram vários anos a beber a cartilha da União Nacional e da Mocidade Portuguesa, que quando se dá o 25 de Abril de 1974, a criatura era democrata desde pequenino. É a transformação do camaleão, que coloca-se na cor que lhe dá mais jeito. Ou então o reflexo dos espelhos que é colocar nos outros as suas próprias vivências e frustrações. No seu extenso "lençol", só para remissão de pecados é que o leitor ainda se atreve a ler até ao fim, o nosso Bokassa, passado este tempo todo ainda não sabe quem o atraiçoou, ou melhor, sabe mas há uma pacto de silêncio, como nas "máfias no bom sentido"!

Anónimo disse...

Se alguém perguntar por AJJ, digam que não está mas para compensar está Passos Coelho. LOL

Anónimo disse...

"Passado quando, então sim, havia debate na imprensa de papel e não a vergonhosa situação actual de monopólio, com que conhecido lóbi exerce o controlo da formação da opinião pública regional."

Havia debate porque o DN naquela altura não é a miséria que é hoje. Mas toda a gente sabe que se fosse por vontade do Alberto João naquela altura o DN também não teria sido senão um pasquim como o JM.

"enquanto houver vida, saúde e alguns espaços de liberdade informativa, hoje na Madeira autênticos sobreviventes."

Isso é verdade, graças a este Blogue existe alguma liberdade, porque o DN e a RTP Madeira estão completamente reféns. Não informam, não dão voz ao povo, manipulam a informação servindo certos senhores.

Anónimo disse...

Alguns desses mudaram de Rua mas não perderam a manha.

Anónimo disse...

Este anónimo deve ter levado uns anos a decorar o texto e agora sempre que vem a propósito, vai disto. É pouco, básico e repetitivo.

Anónimo disse...

Entre as várias verdades que aqui aparecem, fáceis de constatar, a do impasse no contrato da Hotelaria é no mínimo vergonhosa. São anos e anos a crescer nas receitas e nada para os trabalhadores. A Consciência não lhes pesa?

Jorge Figueira disse...

O texto merece um comentário. O meu é este:
Não li tudo, comecei a sentir enjoo a partir de certa altura. Aí parei. Tu e a União Nacional realmente não se entendem tu eras mais versão Cazal Ribeiro mas sem pôr os pés em África. Ele pelo menos teve um filho que deu a "Vida pela Pátria". Depois lá colaste ao Sá Carneiro... Andas há anos a tecer-lhe elogios. Tu achas mesmo que alguém, por muito desastrado que seja, desfaz a "obra grandiosa" de 37 anos de governo e 400.000 vitórias eleitorais em dois anos? Tira o cavalinho da chuva. Quanto a desprestigiar as FA's é melhor nem falares disso pois ganhas a medalha de ouro.

Anónimo disse...

Grande homem foi Dº Alberto João,grande presidente, ainda vão pedir-lhe para voltar, porque o governo actual ninguém se entende é uma troca e bar locas é loucura total, dizem e contradizem valha Deus, volte Dº Alberto João para ver se isso melhora. Força e muita saúde obrigado pela luta que travou pela Madeira. Obrigadoooooooo.

Anónimo disse...

Já nem sei o que diga dos escritos de Cardoso Jardim no Renovadinhos.
Hoje é mais uma coisa sem graça sobre a vinda de "cubanos" à Madeira em apoio a organizações locais.
O melhor é deixar de comentar. Assim não corro o risco de exílio, como alvitrou um aprendiz de mijinhas.

Anónimo disse...

Camarada AJJ, então o camarada queixa-se hoje no Renovadinhos que em 2014 deram "um golpe" nos PSD ao pagarem quotas para se verem livres de si ?
O camarada já pensou na vontadinha que os militantes tinham de o ver pelas costas ?
É o preço de não saber sair de cena. Agora resta-lhe o Renovadinhos para destilar o seu ódio.
É a vida, como dizia aquele que você chamou de tonto, mas que é hoje secretário-geral das Nações Unidas, enquanto você é redactor de um blogue anónimo.

Anónimo disse...

AJJ nao era um ilusionista de promessas fazia acontecer e governava coisa que os renovsdinhos neo sabem o que é foram a maior aldrabice que aconteceu ao psd e agora trazem o palhaço do Portas deviam trazer tb o Portas e o deputado mario pereira com quem se iam coligar p compor a equipa toda lolllll

Anónimo disse...

Tens razão, ó das 00.01.
O Cardoso Jardim não era um ilusionista das promessas. Prometia sem qualquer ilusão.
Era um ilusionista dos números escondidos, que levaram a Madeira à bancarrota, a perder a autonomia e o obrigaram a arrear as calças e a assinar o PAEF que o Gaspar o mandou assinar.
"e agora trazem o palhaço do Portas" ? Tem lá cuidado com a bebida.

Anónimo disse...

Tu percebeste quem era o palhaço o palhaço do passos o que obrigou a Madeira ao pãef para além da troika e em dobro do resto do país ou já te esqueceste e aliás c uma única razão a de tirar ajjj do poder p por lá o amigo da mesma quadrilha alucinada por isso vem ao chão da lagoa. Queres comparar AJJ com esta corja? Es um daqueles incompetentes qye nem p o jardinismo sérvias e agora foste compensado né? Loll por isso o partido está como está mas em outubro já vais ter a resposta
Psd atento

Anónimo disse...

Acalma-te aprendiz de mijinhas. Primeiro devias aprender a escrever. Mas sei que isso pode ser difícil para a tua limitada cabeça.
Então o Passos é que obrigou o Cardoso Jardim a assinar o PAEF ? Então o homem não dizia que na Madeira eram os madeirenses quem mandava ? Então era o único importante e meteu a cabeça entre as pernas e deixou que o obrigassem a assinar ? Então não era o maior da zona, e arreou as calças ?
Porquê ?
Só talvez por ter rebentado com as finanças regionais e ter levado a Madeira à bancarrota. Ou será que também o obrigaram a gastar o que havia e o que não havia ?
Utiliza os poucos neurónios que possuis e pensa um pouco. Mas não te esforces muito, para não ficares com dores de cabeça.