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quinta-feira, 2 de maio de 2013

MADEIRA AO VIVO


EQUÍVOCOS NO CAIS


O carro da PM está parado num lugar exótico, mas não aconteceu nada.


O nosso agente K7 foi sobressaltado esta manhã com uma informação que o levou a entrar precocemente ao serviço: haveria polícia marítima no cais, o que indiciava novidades sobre o 'Vagrant'.
'Devem começar hoje a desmantelar o iate', pensou K7, correndo para o acontecimento. 
Com efeito, lá estava, em pleno cais, uma viatura da Polícia Marítima. E os ocupantes da dita? 
O nosso rapaz - segundo nos relata no despacho desconsolado que acaba de enviar à 'Fénix' - torneou apressadamente o tapume do aterro para ver o que acontecia ao Iate dos Beatles.
Acontecia nada. Ou melhor, a retroescavadora está lá, em posição de combate, de braço ameaçadoramente apontado ao casco do barco.
E é tudo. Aquilo é prédio urbano, propriedade privada, ninguém tem autorização para pôr pezinho lá. Até ver.

O tanque de guerra tem o canhão pronto, mas ainda não disparou.

Mas... e os da PM que provocaram alarme? Que era deles?
K7 descobriu: quem dirigia a viatura encontrava-se na marina, em amena cavaqueira. O carro fechado, no cais.
De forma que o nosso agente só mantém uma dúvida: por que não entraram pela cancela da marina, junto ao ex-Beerhouse, estacionando tranquilamente em baixo, no lugar certo, em vez de deixarem um carro em cima do cais, à toa? Uma farda concede sempre umas excepções, já diziam nossos avós.


Povo no estacionamento dos governantes

Como vem a propósito a questão de estacionamentos aberrantes, aproveitamos para deixar outra observação: nos dias de semana, há condutores civis que, nas calmas, deixam o carrinho nos estacionamentos destinados à frota dos governantes, frente ao Correio, nas barbas da Junta Geral.
A queixa já está na 'Fénix'.

Há que respeitar os lugares dos popós do governo, mesmo que os quadros já nem ponham os pés na Junta Geral. 

Ao que isto chegou! Só porque não há governo, ocupam-se os lugares do governo!
Bem sabemos que secretários e directores andam mais em viagem do que no centro de dia funchalense, mas, que diabo!, haja respeito!


Desgoverno dá o exemplo

Isto é como as cerejas! 
Não se trata de acordar mal disposto depois de um feriado, são alertas que não param de nos chegar, com fotos e tudo.
Ainda na Junta Geral.

É preciso recorrer a algum empreiteiro amigo do desgoverno para consertar este casebre?

Aquelas janelas e varandas são uma antevisão daquilo que será a Quinta das Angústias muito em breve: aspecto abandonado, madeiras podres, ferros descascados, tintas que já eram...
Raio de apresentação de instalações oficiais!
Não há nada que fazer lá dentro, a começar pelo secretário das inexistentes Finanças. Mas temos turistas aí todos os dias! E agora toda a gente se faz acompanhar de uma digital para mais tarde recordar!
Será preciso fazer um concurso para o Avelino ganhar e consertar aquela coisa?


Estado: ainda pior exemplo

Podíamos recorrer ao desgoverno central para dar uma ajuda neste caso. Mas vamos a ver e os serviços da República na Madeira estão em igual ou pior estado!
O Leitor já reparou nas paredes da Alfândega que dão para norte? Pois, faz lembrar Beirute nos tempos de Arafat.

As representações da República na Madeira espelham tudo. 


Hoje mostramos imagens dessas faces mais recatadas da Alfândega. Tempos atrás, demos imagens da fachada principal, no lado da Avenida, com portas e janelas a cair aos bocados - e do átrio que serve de mictório nocturno da cidade.
Estamos em crer que, não fora o acaso de o representante Ireneu, amigo de 'Meio Chefe', morar às vezes em São Lourenço, os ratos já tinham tomado conta do palácio colonial.


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