EQUÍVOCOS NO CAIS
O carro da PM está parado num lugar exótico, mas não aconteceu nada. |
O nosso agente K7 foi sobressaltado esta manhã com uma informação que o levou a entrar precocemente ao serviço: haveria polícia marítima no cais, o que indiciava novidades sobre o 'Vagrant'.
'Devem começar hoje a desmantelar o iate', pensou K7, correndo para o acontecimento.
Com efeito, lá estava, em pleno cais, uma viatura da Polícia Marítima. E os ocupantes da dita?
O nosso rapaz - segundo nos relata no despacho desconsolado que acaba de enviar à 'Fénix' - torneou apressadamente o tapume do aterro para ver o que acontecia ao Iate dos Beatles.
Acontecia nada. Ou melhor, a retroescavadora está lá, em posição de combate, de braço ameaçadoramente apontado ao casco do barco.
E é tudo. Aquilo é prédio urbano, propriedade privada, ninguém tem autorização para pôr pezinho lá. Até ver.
O tanque de guerra tem o canhão pronto, mas ainda não disparou. |
Mas... e os da PM que provocaram alarme? Que era deles?
K7 descobriu: quem dirigia a viatura encontrava-se na marina, em amena cavaqueira. O carro fechado, no cais.
De forma que o nosso agente só mantém uma dúvida: por que não entraram pela cancela da marina, junto ao ex-Beerhouse, estacionando tranquilamente em baixo, no lugar certo, em vez de deixarem um carro em cima do cais, à toa? Uma farda concede sempre umas excepções, já diziam nossos avós.
Povo no estacionamento dos governantes
Como vem a propósito a questão de estacionamentos aberrantes, aproveitamos para deixar outra observação: nos dias de semana, há condutores civis que, nas calmas, deixam o carrinho nos estacionamentos destinados à frota dos governantes, frente ao Correio, nas barbas da Junta Geral.
A queixa já está na 'Fénix'.
Há que respeitar os lugares dos popós do governo, mesmo que os quadros já nem ponham os pés na Junta Geral. |
Ao que isto chegou! Só porque não há governo, ocupam-se os lugares do governo!
Bem sabemos que secretários e directores andam mais em viagem do que no centro de dia funchalense, mas, que diabo!, haja respeito!
Desgoverno dá o exemplo
Isto é como as cerejas!
Não se trata de acordar mal disposto depois de um feriado, são alertas que não param de nos chegar, com fotos e tudo.
Ainda na Junta Geral.
É preciso recorrer a algum empreiteiro amigo do desgoverno para consertar este casebre? |
Aquelas janelas e varandas são uma antevisão daquilo que será a Quinta das Angústias muito em breve: aspecto abandonado, madeiras podres, ferros descascados, tintas que já eram...
Raio de apresentação de instalações oficiais!
Não há nada que fazer lá dentro, a começar pelo secretário das inexistentes Finanças. Mas temos turistas aí todos os dias! E agora toda a gente se faz acompanhar de uma digital para mais tarde recordar!
Será preciso fazer um concurso para o Avelino ganhar e consertar aquela coisa?
Estado: ainda pior exemplo
Podíamos recorrer ao desgoverno central para dar uma ajuda neste caso. Mas vamos a ver e os serviços da República na Madeira estão em igual ou pior estado!
O Leitor já reparou nas paredes da Alfândega que dão para norte? Pois, faz lembrar Beirute nos tempos de Arafat.
As representações da República na Madeira espelham tudo. |
Hoje mostramos imagens dessas faces mais recatadas da Alfândega. Tempos atrás, demos imagens da fachada principal, no lado da Avenida, com portas e janelas a cair aos bocados - e do átrio que serve de mictório nocturno da cidade.
Estamos em crer que, não fora o acaso de o representante Ireneu, amigo de 'Meio Chefe', morar às vezes em São Lourenço, os ratos já tinham tomado conta do palácio colonial.
Sem comentários:
Enviar um comentário