BOMBA DE COMBUSTÍVEL NO SÍTIO DO TANQUE

PROVOCA MAL-ESTAR NO PORTO SANTO

Este posto, na baixa, desactivou-se.

O nome do sítio até joga com a perdigota, porém há já moradores no sítio do Tanque preocupados com o projecto da GALP de instalar ali um posto de abastecimento de combustíveis para venda ao público.

O processo vai adiantado. O anúncio da Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia, publicado esta terça-feira no JM, cumpre os ditames da lei concedendo 20 dias às "entidades singulares ou colectivas" que pretendam reclamar contra a concessão do negócio em apreço à GALP, no sítio do Tanque, abaixo do Aeroporto do Porto Santo.

Com efeito, moradores no local 'afectado' não perderam tempo e já contactaram advogados no sentido de encontrarem os melhores caminhos para inviabilizar a instalação dos reservatórios necessários ao abastecimento de combustível aos automobilistas. Esses reservatórios conterão, segundo a publicidade, gasolina sem chumbo 95 (12 mil litros) e gasóleo (24 mil litros).

A GALP trata de ultrapassar, deste modo, a situação de conflito existente de algum tempo a esta parte com a 'Guilherme Alves, Unipessoal, Lda' - que levou ao encerramento do posto de abastecimento na baixa da Vila Baleira, pertencente à referida empresa.

Nesta fase, o abastecimento faz-se, evidentemente de forma insuficiente, por um posto de reduzidas capacidades.

Resta saber se os habitantes do sítio do Tanque terão garantias de segurança perante o empreendimento que aí vem ou se avançarão mesmo para processos em defesa dos seus direitos.