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quinta-feira, 4 de julho de 2013

CRISE



SESARAM FOI PEDIR DINHEIRO
A UM SECRETÁRIO FALIDO




















Jardim Ramos, responsável pela debilitada Saúde regional, esteve ontem no Parlamento a dizer que as dificuldades financeiras do sector são pontuais. Portanto, senhores doentes, desenrasquem-se como puderem ante a falta de papel higiénico nos hospitais, além de pensos, ligaduras e o diabo a quatro, porque as carências são pontuais, segundo o 'ponto' do secretário. Está tudo resolvido dentro de momentos.
Então, que foi fazer Miguel Ferreira, com o seu Sesaram a tiracolo, à Secretaria de Garcês, anteontem? Jogar uma 'milhada' com o seu amigo? O nosso K54 deparou-se com a brigada hospitalar a vaguear, cabisbaixa, pelos corredores da Junta Geral, a caminho do gabinete de Ventura Garcês. E, pelo que o agente soube depois, não se tratava de outra coisa: o Serviço de Saúde precisa urgentemente de resolver a questão dos dinheiros a ver se minimiza o estado de pobreza franciscana que grassa desde o ínfimo andar do hospital ao oitavo. 
Qual pontual, qual resolvido!
Miguel deve ter suplicado:
- Caro Ventura, meteram-nos aquela espécie de providência cautelar, já nem sei direito quanto devemos em milhões, bloquearam-nos a conta que nem nos deixam ver o saldo... Como é que vai ser esta m...?
Mas quê! Dinheiro é do que Ventura Garcês também anda à procura. Se com Vítor Gaspar foi o que foi, agora neste impasse governamental então é que em Lisboa ninguém se atreve a desbloquear um cêntimo cá para a parvónia.
É por isso que Miguel Ferreira, nosso prezado companheiro no velho Liceu, anda a correr ceca e meca, de Garcês para Jardim Ramos e de Jardim Ramos para Garcês, a ver se se aguenta no lugar onde o meteram. Mas não lhe auguramos futuro risonho. Se Ventura, que é quem tem a chave do cofre, anda 'teso como um carapau', agora sem ninguém em Lisboa a quem pedinchar, imagine-se o resto. 
  

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