Esclarecimento sobre a confusão do formulário preenchido por Cavaco: o actual PR não se relacionou com a Pide
Na sequência de uma peça que publicámos atrás, não da nossa autoria, intitulada "As maldades postas a circular contra Cavaco, amigo de Jardim, recebemos um importante esclarecimento de um Amigo do 'Fénix' de reconhecida competência.
Indo directamente à questão: aquilo que o autor da referida peça insinuava sobre a integração de Cavaco Silva na Pide não deve ser levado como verdade consumada - nem pouco mais ou menos.
O documento que acompanha o artigo em causa, dando a entender que o actual Presidente da República preencheu um formulário tendo em vista integrar os quadros da antiga polícia política o mais certo é não ter passado de um procedimento burocrático de credenciação para acesso a matéria classificada. Afinal, esse era um formulário semelhante àquele que era necessário preencher no Estado-Maior do Exército para participar em trabalhos no âmbito da NATO, como nos explica o nosso prezado Amigo - que, adianta, teve de preencher, ele próprio, tamanhas trapalhadas para desempenhar funções ou executar missões dentro da Aliança Atlântica.
Raros eram os oficiais das FA - acrescenta - que não fossem "credenciados" naqueles moldes, porque, de outra forma, ficariam limitados ao espaço nacional. Para simples visitas a forças ou instalações da NATO, era quase sempre necessária uma credenciação - calcule-se.
Estes esclarecimentos deitam por terra as dúvidas: Cavaco Silva não foi agente da Pide nem trabalhou directamente para essa política.
Da nossa parte, acrescentamos não nos ter passado pela cabeça o contrário, ou seja, que o actual PR tivesse sequer tentado a entrada na tal polícia. Mas reconhecemos que o texto inserido na outra peça deixa alguma suspeita no ar, pelo que muito agradecemos o esclarecimento que agora publicamos.
Esta é uma das fotos que ilustram aquela espécie de manifesto anti-Cavaco reproduzido algumas peças abaixo. |
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