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quarta-feira, 7 de agosto de 2013



Chefe das Angústias manda comprar o DN às escondidas 

A despesa que dá ler um jornal clandestinamente!

O nosso correspondente nas Angústias acaba de descobrir, finalmente, onde é que sua excelência o presidente arranja o exemplar do DN que lê minutos antes de explodir em comunicados e desmentidos que se tornaram famosos.
Concentrado no serviço que lhe distribuem nas Angústias, o nosso agente só agora percebeu o que aquele funcionário vai fazer em carro oficial: nada mais nada menos do que se pilotar discretamente rumo a uma banca de jornais algures na Estrada Monumental onde arria 70 cêntimos - que é o preço de capa do Diário. 
O agente andou a dormir este tempo todo lá dentro? Não. O diário vem da banca dentro de um envelope pardo, ninguém lhe apanhava a pista.

Percebe-se que sexta-feira passada, quando visitou o quartel-general do rali, o 'gerente não executivo' da Região já tinha lido aquele jornal quando executou o número circense de rasgar um exemplar diante da comunicação social - para parecer um sujeito mau, bravo, capaz de meter medo a quem não come a papinha toda.
Isso foi o que o homem fez todos os dias de areal, durante tantos verões, dentro do Bar do Henrique: diário rasgado em gestos másculos para meter respeito.
Nos períodos passados no Funchal, ele costumava ir de casa para o 'centro de dia' nas Angústias, por volta das 10 da madrugada, de óculos na ponta do nariz, a ler o DN que o motorista lhe levava ao ir buscá-lo com o nosso Mercedes. Claro que já entrava nas Angústias fulo, para o diabo o levar. Pouco depois, saíam as famosas 'notas oficiosas', em moda na época.
Para não ser apanhado com a 'folha dos Blandys' na mão, agora mudou de táctica. Vai da Pena às Angústias a ver o que de bom há nas ruas, que ninguém é santo, e depois lê na salinha do centro de dia, nas calmas, os artigos escritos pelos comunas do diário - usando o exemplar comprado clandestinamente.
O cavalheiro não precisava disso. Pela publicidade gratuita que faz ao DN, de certeza que Michael Blandy ou Zé Câmara lhe mandam com todo o gosto um diário para as Angústias. Seria muito mais barato do que mandar carro oficial, funcionário e dinheiro para comprar um exemplar de jornal!

O povo faz como o chefe, quase. Uns sujeitos que outrora diziam "JM nem de borla", agora que o JM é de borla não querem outra coisa, e até fazem bicha para conseguirem o seu exemplar.
Quando se trata de papar à borla, que se danem os princípios.


Os leitores fazem bicha para o produto à borla...

...E, já de jornal na mão, claro que 'não faz sentido' repararem sequer nos ardinas daquele que é pago.


Peixeirada à porta da Junta Geral... por causa do JM

A 'trapicheira' em que os secretários regionais mergulham cada vez mais, desorientados por não conseguirem governar, está a contagiar todo o ambiente no Palácio do Governo. Aquilo são motoristas fechados a 7 trancas, espiões nomeados para descobrir os informadores, desacatos sucessivos, enfim, ali pega-se com as pedras por tudo e por nada.
Nem de propósito, estávamos alinhavando as dicas do nosso K-Arara sobre o DN nas Angústias, eis que nos chega um despacho do K33 que nem de propósito.
Vamos a ele.
Esta manhã, antes das 8, quem estava no lado do Golden sobressaltou-se com o pandemónio que saía da portaria da JG. O nosso K33 deslocou-se da zona do café para norte. Foi quando se apercebeu do que se passava.
Um funcionário que chegara mais cedo, talvez para se fazer às 40 horas desconhecendo que 'Meio Chefe' não as permitirá na Madeira, a tentar apoderar-se do exemplar do JM destinado à porta. Só que o guarda nocturno, ainda de serviço, entendeu que não, que só disponibilizaria o JM quando o viessem substituir.
O que ele foi dizer! Um sarilho que por milagre não descambou numa pancadaria de criar bicho. Ao que o nosso agente percebeu, o funcionário é e mesmo que despachou uns poucos de tacos da JG um dia destes. Cuidado!
Senhores! Não seja por isso. Aumentem a tiragem do JM. Quem paga 15 mil paga 16 ou 17 mil.


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