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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dia da Cidade


ALBUQUERQUE JÁ TEM O CONVITE
PARA MANDAR A JARDIM



...E 'Meio Chefe' há-de aceitá-lo, para poder ouvir foguetes e banda de música, passar revista aos bombeiros e debitar os velhos palpites no discurso que se repete há 30 anos 


O presidente da Câmara não discursou na herdade, mas fez a festa na mesma - e bem acompanhado. Não será por falta de prevenção médica que as coisas lhe falhem.


O presidente da Câmara Municipal do Funchal tenciona mandar seguir dentro de uma semana o convite para o chefe do governo participar, com discurso, no Dia da Cidade (21).
De férias fora da Região (regressa a 15), Miguel Albuquerque garantiu ontem ao 'Fénix' que nem o seu afastamento das intervenções partidárias na herdade social-democrata, domingo passado, alguma vez pôs em dúvida o programa de sempre no Dia da Cidade.
"Vai ser tudo igual aos anos anteriores, eu não confundo as funções na Câmara com o que quer que seja", garantiu Albuquerque. "O convite vai seguir para a presidência do governo dentro de alguns dias".
Intencional ou não, trata-se de uma 'bofetada com luva de renda' no líder dos líderes, até porque, depois de impedir a subida ao palco de Miguel Albuquerque na festa serrana, Jardim continua flagelando a figura do seu tremendo rival partidário com insistentes ataques em cada edição do JM - logo, sem defesa possível, já que o autarca funchalense também está vetado nas páginas do diário gratuito.

O que não sabemos é se o sempre imprevisível 'Meio Chefe' aceitará ou não o convite de Albuquerque. Mas, assim de repente, apostamos na presença do homem nas festividades funchalenses, sim. 
Achamos que por nada deste mundo ele perderia o ensejo de vibrar com o tradicional ribombar da foguetaria: ele a chegar e os pombos do município a disparar espavoridos pelo céu acima. O homem não perderia também aqueles toques da banda de música enquanto passa revista aos bombeiros, peito para fora, barriga para dentro, naquela expressão muito séria que ainda assusta meia dúzia de tolos desenquadrados. Ele choraria se não fosse lá receber cumprimentos dos tropas fardados com a farpela número 1 e, evidentemente, de sua excelência reverendíssima o bispo. Ele não se dispensaria nunca de mostrar superioridade, naquelas andanças para cá e para lá na praça transformada em parada militar, perante o presidente da Câmara que lhe papou metade do PPD-Madeira. De passar, com a mão estendida, à frente dos alinhados vereadores naquelas roupas tipo confraria do vinho, com bordão e tudo. Subir para o salão nobre no meio de tanta gente. E finalmente despachar, no meio do pigarrear da selecta assistência, os palpites sobre a revisão constitucional, o referendo para mudar o regime, a urgência de mais autonomia para ele poder espezinhar ainda mais os fracos de tino e a gabarolice à obra feita.
Estar nas cerimónias da cidade significa para 'Meio Chefe', também, fazer um intervalo nas pantagruélicas patuscadas do areal e ficar nas Madeira 48 horas, a pôr a escrita em dia.
Ora se vem! 

1 comentário:

Anónimo disse...

este ano a presença de jardim será problematica , Gil Canha não lhe estenderá a mão assim como Costa Neves , Rubina Leal poderá tambem recusar o cumprimento, os restantes vereadores da oposição se tiverem um minimo de verticalidade recusam tambem apertar a mão a um ordinario disfarçado de cordeirinho , ficam quatro elementos do PSD já que ele nem se atreve a se aproximar da população porque tem medo.
falta ver como é que vai ser recebido no Monte pelos pata rapada.