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sábado, 3 de agosto de 2013

POLÍTICA DAS ANGÚSTIAS



SÉRGIO MARQUES COMPLETA
CANDIDATURAS AO PPD



Dos 5 candidatos à liderança do PPD, só falta Sérgio 'formalizar' o anúncio público. É um lote impressionante de pretendentes a uma só cadeira, ocupada mais de 30 anos por Jardim. Mas serão assim tantos quando o chefe decretar à última hora que se recandidata? Não, senhores.



Sérgio Marques será o tal a dar o murro na mesa. Os mais adiantados terão de se aplicar a fundo.

Não há miséria que não dê em fartura. Passados os tempos das respostas evasivas, gaguejadas para evitar a ira do chefe, os interessados em concorrer à liderança do PPD-Madeira já se assumem sem rodeios.
Neste momento só falta, dos 'delfins' conhecidos, Sérgio Marques anunciar, de viva voz, que apresentará listas para os órgãos dirigentes do seu partido em Dezembro do próximo ano.
É certo que o antigo eurodeputado se perfilará para disputar a presidência do seu partido. Não se perceberia que, depois de tanta espera pelo 'momento', os 'nomeados' desistissem a metros da meta.
Sérgio tem experiência governativa, ao nível de direcção regional, que lhe deu oportunidade para tratar os assuntos da UE 'por tu'. Depois, valorizou-se nos anos de deputado no Parlamento Europeu. No campo regional, foi deputado. Partidariamente, membro da comissão política regional. Localmente, tem trabalho feito em concelhos rurais como representante da comissão política laranja. 
Se o domínio partidário regional pode ter-lhe fugido durante os tempos em que viveu na Europa, em contrapartida poupou-se ao desgaste político.

Pecado auto-penalizador

Sérgio Marque ganhou simpatias ao rejeitar o lugar indigno onde o queriam colocar para se recandidatar ao PE na lista social-democrata. Jardim aproveitou e reclamou para si próprio a condição de 'Único Importante' no PPD. Mas Sérgio, embora perdendo campo de acção, subiu no apreço dos madeirenses. 
A sua grande escorregadela deu-se recentemente, saindo maltratado de uma guerra que não lhe dizia respeito. Foi utilizado a favor dos interesses do líder do partido e deixou-se enrolar na cegada. 
Jardim, na obsessão de extinguir a linha de Miguel Albuquerque, que cintilava na Câmara do Funchal sem pactuar com o governo, tratou de impedir a candidatura à presidência da Câmara de Bruno Pereira, n.º 2 de Miguel. Para isso, precisava de um nome forte, que não criasse contestação. É aqui que entra Sérgio Marques. Que, depois da desconsideração sofrida no processo 'europeias', resolveu submeter-se aos intuitos do chefe.
Mas o pior ainda estava para vir. Perante a rebelião de Miguel Albuquerque em defesa de Bruno, deixando claro que o seu n.º 2 havia de ser candidato, fosse como fosse, Jardim ensaiou o habitual golpes de rins afirmando que o candidato natural do PPD era... Bruno Pereira.
Imagine-se o vexame para Sérgio Marques, político sempre acima dos meandros lamacentos por onde o laranjal da era jardinista enveredou!
De uma só penada, e com o móbil de atingir Albuquerque, o líder da Rua dos Netos tratava da sua vida sem olhar às feridas profundas provocadas em dois elementos até à data muito considerados no PPD: Bruno Pereira e Sérgio Marques.
Bruno, acusado de traição na pessoa de Albuquerque, já que depois fez campanha por Jardim contra aquele que o apoiara, nas eleições internas, dificilmente conseguirá recuperar a imagem até 29 de Setembro. Há uma sondagem do PP que quase dá empate técnico no Funchal entre os dois partidos da direita. Claro, as sondagens puxam sempre um pouco para quem as encomenda, mas, ainda assim...
Já Sérgio Marques, a quem se exigia posição vertical naqueles acontecimentos, sempre dispõe de mais tempo para impor aos olhos dos militantes os atributos que lhe deram brilho à carreira. É humano que ele, depois de ver que a sua atitude muito digna de rejeitar o lugar no PE nada lhe rendeu na prática, actuasse por forma a evitar confrontos com o chefe.
Sérgio não poderá perder muito tempo. Até às eleições autárquicas, ninguém mexe uma palha. Mas de Outubro em diante o tempo voará. O antigo eurodeputado parte do zero. Consigo transporta um cartaz político-partidário onde se encontram ideias interessantes para a Região, popularidade no laranjal, personalidade consensual mas autónoma e um estilo discreto, oposto àquele que tem feito escola no PPD.
A realidade, porém, é que Sérgio parte do zero em matéria de apoiantes manifestos. Constituir listas para os órgãos do partido será mais difícil para ele do que para os já posicionados no terreno. Embora o terror que Jardim inspirava dois anos atrás não vá afugentar, dentro de um ano, os militantes que pretendam integrar as listas dos delfins. 


'General sem tropas' é lenda

Miguel de Sousa está consciente de que não há tempo a perder. Acaba de se assumir empenhado na sua candidatura ao PPD e anunciou novidades já para depois das eleições autárquicas. Trata-se de mais um caso em que a base de apoio é por enquanto limitada. Os barões do PPD costumam reconhecer as capacidades do antigo vice do governo, porém classificam-no como um 'general sem tropas'.


O 'acto falhado' na entrevista ao 'i' pode sair-lhe caro.

Sem tropas, até ver. Pode ser apenas lenda. Miguel de Sousa 'não dorme na forma', mesmo no recrutamento de 'soldados' com direito a voto. Não acreditam? 
Miguel não despreza uma vantagem importante: foi ele o primeiro delfim a subir à ribalta - em 1989, com Jardim 'na flor da idade' política. É com essa honra no currículo que procede, nesta fase, a contactos que lhe permitam ir formando a 'tropa' que lhe faz falta.


Outro auto-flagelado

Também ele arranca para o combate com uma ferida causada pelas próprias mãos. Ao afirmar-se desejoso de ser presidente do governo da Madeira, enfatizou a disposição de lá chegar com apoio de Jardim. Acrescentou, até, estar certo desse apoio, na qualidade de 'melhor aluno' do chefe. Erro de palmatória. Os militantes do PPD não votarão para líder numa sequela do eterno líder. Nem o eleitorado regional votará em 2015 na continuidade jardinista. 
Miguel de Sousa não pode deixar de se arrepender da derrapagem.
Em compensação, pode apresentar-se hoje com um trunfo enviado pelos céus: o desaguisado com Jaime Ramos. Na hora, nem o próprio Miguel se apercebeu das vantagens que somava naquela reunião do grupo parlamentar social-democrata, à medida que Jaime Ramos o tachava de "chulo", "vadio" e "bufo" - e com explicação apensa a cada adjectivo, para sublinhar bem os ataques.
Depois de padecer, em doloroso silêncio, todas as animosidades que Jaime lhe dedicou desde o longínquo 1989 (quando Jardim o anunciou para seu sucessor), e porque ninguém conseguiria nada no interior do partido contra o 'terror da máquina partidária', eis Miguel de Sousa a despertar e a enfrentar o seu incómodo algoz. Descomplexadamente.
As reacções não poderiam ser melhores. Choveram felicitações. Tanto que o primeiro delfim da história do PPD achou justificado e oportuno, plenamente, o seu 'regresso' à corrida pela liderança. Agora, trata-se de procurar espingardas no laranjal. 'Bagagem' política não lhe falta. Foi governante muito jovem, subiu a vice de Jardim, tem experiência parlamentar, ganhou prestígio nos corredores decisivos de Lisboa, esteve para ser ministro duas vezes, sabe de Europa como poucos e tem vida empresarial no terreno.

Quanto ao deslize de pedir o apoio de Jardim, sem dúvida que Miguel de Sousa tentará rectificá-lo. Decididamente, Jardim é hoje o problema e até os candidatos do PPD às autarquias rezam para que o chefe não compareça nas suas acções de campanha.


Cunha e Silva em serões políticos

João Cunha e Silva debate-se com a mesma situação. Se hoje representa uma forte ala, capaz de tomar conta do partido, é porque ultimamente parece menos dependente do grande chefe, sobretudo depois de Jardim haver oferecido apoio a Manuel António.  


Cunha e Silva conseguiu montar máquina com gente e meios, mas daí até enfrentar Jardim...

Há uma semana, durante a festa na herdade social-democrata, Cunha e Silva não avançou datas, mas esclareceu que, quando chegar o tempo, falará de candidaturas. Não apostamos muito alto que se vá mesmo assistir à sua participação na disputa final. Mas há mobilização. Para alguma coisa o vice do governo montou a sua máquina, assente na Vice-Presidência. Tem gente que o apoia, hoje. E conta com algum tempo para fazer esmorecer uma esquisita antipatia popular que se espalhou a seu respeito. Terá também de fazer desintegrar outro anátema, o das incríveis sociedades de desenvolvimento, entusiasticamente adoptadas por Jardim mas de que os insucessos recaem nos ombros do vice.
Por todas essas e não apenas, Cunha e Silva mexe-se. Desdobra-se em contactos em todas as oportunidades ocasionais e provocadas. Ainda há pouco, esteve num convívio algures na zona do Funchal com militantes do PPD oriundos de várias localidades. A Ponta do Sol esteve fortemente representada. Obviamente sem o conhecimento do presidente da Câmara, Rui Marques, que tem criticado o critério de obras do governo regional naquele concelho, para atingir Cunha e Silva. Ou, o que dá quase no mesmo, para promover o seu conterrâneo Manuel António Correia, outro candidato à liderança do partido. Nunca se sabe se não será essa inteligente demarcação relativamente ao poder funchalense a salvar Marques em 29 de Setembro.

Manuel António marginalizado pela concorrência


Manuel António, que anunciou a sua candidatura em discurso feito naquele concelho, precisamente nos Canhas, de onde é natural, vive uma situação espinhosa no tocante à corrida de que estamos a falar. Um combate em várias frentes. 
Gerado pelo chefe máximo um ambiente insuportável no governo, existindo um vice acima dos secretários e um secretário que é favorito de Jardim para a sucessão, o resultado prático disso é a não existência de relações entre Manuel António e Cunha e Silva. Ou seja, há um vice e um secretário que não se falam. Para não rebuscarmos outras anomalias afins. 
Os reflexos são consideráveis. Há serviços dependentes da Vice-Presidência incomunicáveis com o vizinho edifício do Golden, onde trabalha Manuel António Correia. Nos corredores da Secretaria do Ambiente, comenta-se a situação insólita de há perto de um ano o actual eurodeputado madeirense, eleito pelo PPD, não falar com o titular do Ambiente e dos Recursos Naturais. Isso quando esses pelouros deveriam estar em dia e a par das vantagens financeiras da UE.


Manuel António, mesmo guerreado internamente, espalha a fé e dilata o império, resta saber se vai a votos "seja contra quem for".


Os queixosos atribuem esse inusitado divisionismo Estrasburgo-Golden aos contornos da guerra entre delfins, com Nuno Teixeira apanhado na ressaca - Nuno, que passou da Vice-Presidência liderada por Cunha e Silva para os novos mundos da União.  
Nem por isso Manuel António deixou de continuar empenhado na candidatura, como confirmou domingo durante a festa do PPD. As suas energias são aplicadas nas zonas rurais e nas comunidades madeirenses no estrangeiro - estas ainda com influência no voto dos familiares residentes cá na Região.
Se nos perguntarem se achamos que Manuel António levará tal candidatura até ao fim, damos resposta negativa. Não porque lhe falte popularidade ou jeito para fazer política. Infelizmente para ele, Jardim não sairá a bem dos seus cargos. Manuel António que pergunte ao chefe, olhos nos olhos, se o seu apoio é sincero. Se diz ou não por aí que "do problema do Manuel António trata-se". Claro que, mesmo olhos nos olhos, Jardim vai negar. É perito na mentira, 'bom político que é'. Mas já deu a entender o reduzido espaço que deixará para o secretário do Ambiente, no futuro.


Os que vão às urnas mesmo contra Jardim


Não ouvimos de viva voz. Mas garantiram-nos que Manuel António não está disposto a mais avanços e recuos. Tendo assegurado que irá a votos nas eleições internas... seja contra quem for. Mas publicamente não lhe escutámos esta frase: serei candidato mesmo contra uma candidatura de Jardim. 
Também nunca ouvimos alguém pôr-lhe a pergunta.
Tudo para dizermos: Jardim, alegando que os muitos candidatos prejudicarão fatalmente o partido ou simplesmente porque está a chover, há-de recandidatar-se. Então, que irá acontecer na corrida interna do PPD?
Manuel António Correia concorrerá mesmo contra quem o lançou como delfim? Seria legítimo e lógico fazê-lo, para evitar o vexame de mais um adiamento. É que, nas internas do ano passado, Jardim, ao avançar, quis dizer que Manuel António era incompetente para vencer Albuquerque. Por isso avançou o chefe. Que, por sua vez, não ganhou a Albuquerque. Perdeu na contagem de votos, só ganhou nos falsos números divulgados. O que foi bom para ele e para... Miguel Albuquerque. 
Alguém que conte a história, um dia.
Francamente, pois, não estamos a ver Manuel António participar numa eleições em que Jardim participe também. Se disse o que disse e mantará o que disse, penitenciam-nos depois.
...Assim como não estamos a ver João Cunha e Silva fazê-lo. Nem Miguel de Sousa, que ainda agora pedia o apoio do chefe.
Não descortinamos esses impedimentos é em Sérgio Marques. O antigo deputado europeu vai em frente na mesma, seja contra quem for. A que propósito deve ter pruridos nesse capítulo? Pelo contrário.
E Miguel Albuquerque, como é óbvio. Aliás, já não foi uma nem duas vezes que ouvimos homens do núcleo laranja municipal a enfatizar a preferência por uma disputa com Jardim. Porque haveria hipótese para uma desforra interessante e porque seria... mais fácil.

Ala de Miguel Albuquerque vai responder com dureza à dureza de Jardim


A tarefa de Albuquerque tem que se lhe diga. A ala de Jardim - neste caso com ajuda de Manuel António - há uns 7 meses inscreveu 1200 militantes no partido. Depois de tanto tempo, admite-se que haja mais um monte de inscrições de jardinistas à espera, porque os processos só são enviados ao conselho jurisdicional quando há um número significativo de propostas a validar.


Albuquerque tem cartaz mesmo na situação vigente. 


Não é dramático para Albuquerque. Nas eleições anteriores, votaram 3 mil, mas ficaram 5 mil de fora que agora podem pagar as quotas para tomarem posição nas próximas eleições. A não ser que Jardim, como se prevê, resolva coar com malha fina todas as novas entradas. O chefe, de tão agarrado ao poder, é bem capaz de ordenar uma refiliação geral, de modo a só dar cartão de militante àqueles que forem comprovadamente seus apoiantes.
Desta vez, porém, encontrará pela frente posições muito mais firmes do que no processo anterior. As hostes de Miguel Albuquerque prometem guerra à guerra. Haverá o espalhafato que for preciso para resolver o problema dos candidatos a militantes apresentados pela ala municipal... e que não recebem o cartão na Rua dos Netos. Que não pense o chefe em impedir Albuquerque de consultar os cadernos eleitorais, como aconteceu da outra vez. E em lhe negar acesso à publicitação de actividades de campanha no site do partido. E outras patifarias de que se queixaram em surdina os barões na facção Albuquerque.
A partir de Setembro, tudo será diferente.
A propósito, entre os outros candidatos anunciados há quem também tenha propostas de militantes para apresentar.



Jaime Ramos com Albuquerque


A corrida promete ser renhida. Quem a ganhará? Pela lógica, Miguel Albuquerque. O único que precisa de 'não' fazer nada para lá chegar. O seu capital junto do eleitorado avoluma-se. Terá, contudo, de saber lidar muito bem... com um inesperado apoio: o de Jaime Ramos.
O secretário-geral, carismático homem da máquina da Rua dos Netos, já não esconde aos mais próximos que o seu apoio não irá para Jardim ou para outro candidato qualquer. Vai para Miguel Albuquerque. 
Se para Miguel de Sousa é um trunfo estar incompatibilizado com Jaime, como deve ser encarado este apoio do tremendo dirigente Jaime, vistas as coisas pelo lado de Albuquerque?
O actual presidente da Câmara puxou de dois trunfos para subir até onde já subiu: demarcação de Jardim e apresentação inesperada da candidatura.
Agora, combater Jardim e ter o eterno esteio de Jardim junto de si... 
Enfim, o tempo colocará nos pratos da balança as vantagens e os inconvenientes do enigmático apoio.  

Delfins poderão entender-se no pós-internas

Nada garante que, depois da guerra nas eleições internas, os candidatos todos, fora Jardim, se organizem uns com os outros, sem a cultura da exclusão. Ganha um mas não quer dizer que os outros tenham de ir para casa. São novos para esperar, no activo, pela sua vez de chefiar. Já aconteceu ao nível nacional. 
Embora João Cunha e Silva já tenha admitido que se poderia entender com Albuquerque, parece-nos ser entretanto o candidato que não alinharia num projecto comum com os adversários. Ele preferiria esperar na oposição interna uma nova oportunidade para chegar a chefe. 


Congresso extra por causa de um desaire nas autárquicas salvaria o chefe


Há rumores de que uma derrota do PPD-M nas autárquicas seria motivo para congresso extraordinário no PPD. O que, a nosso ver, seria muito bom para o derrotado Jardim, que se transformaria de derrotado em mártir e atribuiria aos delfins da ideia todas as culpas dos 'raios e coriscos' que caíssem depois. Jardim seria capaz de chorar: eu, com maioria absoluta, afastado por causa de eleições de campanário...
Ou seja: salvo melhor opinião, aconteça o que acontecer a 29 de Setembro não há melhor estratégia do que deixar a linha dominante arder em lume brando, até Dezembro de 2014.
É então que Jardim será posto fora de jogo nas urnas internas. E, se não for aí, terá mais uns meses de cadeirão. Sim, poderá utilizar expedientes de modo a só poderem votar na Rua dos Netos os seus amigos, as araras, o cachorro e a gata. Mas será por pouco tempo, já que enfrentará um eleitorado notavelmente hostil e uma oposição organizada, presume-se, na hora das eleições regionais de 2015. Acreditamos que nessas eleições o homem apanharia uma solene derrota para concluir a endiabrada carreira. 
...Não que o eleitorado madeirense mereça livrar-se da ditadura que alimentou interesseiramente, note-se.



5 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma boa análise de factos e cenários políticos. Um verdadeiro oásis que merece ser assinalado. Bom trabalho!

Anónimo disse...

Quem é vice nunca é primeiro.

Anónimo disse...

Mas quem é Jaime Ramos'?um fala barato, , com discursos feitos para a sua linguagem...sem credibilidade, e sem máquina alguma. Só. e ainda, controla o jackpot e , claro, já é demais...

Vais à Vila disse...

A ser verdade o apoio de Jaime Ramos à Miguel Albuquerque, há que repensar um eventual apoio e voto na sua condidatura, sendo ela apioada por Jaime Ramos, deus nos livre!!Oh Miguel, desmarca-te desse gajo. Mais vale só e ganhar do que mal acompanhado e perder. Não te esquecas.

Anónimo disse...

Existe coisa mais engraçada que por um pirómano a apagar fogo?? Entreguem isso ao miguel sousa, lol...