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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Carta que "não é uma despedida" (2)


A pedido, e também para memória futura, deixamos na íntegra a carta que Jardim enviou aos militantes do PSD aliciando-os para novos caminhos fora do partido, seguindo os passos dele, caso Miguel Albuquerque vença as eleições internas.





5 comentários:

Anónimo disse...

O último delírio de um homem cada vez mais só.

Inês Freitas disse...

O Inverno de uma carreira política.

Jardim enviou aos militantes uma carta de agradecimento. Diz ser uma carta de agradecimento o que é muito diferente, na sua opinião, de uma carta de despedida. Ou seja, Jardim agradece mas não se despede.
Não sendo uma carta de despedida, tão pouco o é de agradecimento. É antes uma carta de imposição da sua permanente presença nas rédeas do poder e, ao mesmo tempo, uma interferência óbvia no processo eleitoral interno que agora decorre. Jardim recorre sem pudor à chantagem sobre os militantes sociais-democratas, pois toda a gente entendeu o significado último da missiva: “Se elegerem Miguel Albuquerque, eu encontro outro caminho e passo a combater o PSD”.
Alberto João Jardim prepara-se para, contra vontade, deixar o atual outono para ingressar definitivamente no seu inverno político. Um inverno especialmente frio que terá de enfrentar tristemente só. Os seus atuais amigos, bajuladores e subservientes companheiros irão, um por um, resguardarem-se em zona mais amena e confortável da arena política. Jardim vai enfrentar o seu inverno apenas com as suas confabulações, com as suas teorias da conspiração acompanhado com o inusitado desdém daqueles que, em época mais aprazível, lhe juraram fidelidade até ao fim.
É com mágoa e profunda tristeza que antevejo esse cenário. Injusto, diga-se. O Dr. Alberto João Jardim ficará indelevelmente ligado à história do fantástico e magnífico processo de desenvolvimento socioeconómico das primeiras décadas da Autonomia. Ninguém duvida, nem mesmo os seus mais ferozes opositores (internos e externos), que foi ele quem liderou o romper das amarras com a macrocefalia colonialista do Terreiro do Paço, que foi ele quem liderou o processo de infraestruturação material que possibilitou chegar ao final do Séc. XX com um conjunto de acessibilidades internas e externas a par de toda uma panóplia de equipamentos sociais absolutamente necessários à qualidade de vida e ao conforto da população do arquipélago, que foi ele quem nos devolveu o orgulho de sermos madeirenses e que catalisou as nossas forças e motivações para enfrentarmos com êxito os desafios pessoais, profissionais e sociais que se nos foram colocando. Quem viveu antes da Autonomia e que compara as condições socioeconómicas desse tempo com as do início do Séc. XXI sabe perfeitamente do que me estou a referir.
Funchal, 02 de Dezembro de 2014
Inês Freitas

Anónimo disse...

José Manuel Rodrigues , tenta a todo o custo sobreviver dentro do CDS , por isso é proposta para isto e para aquilo , contradizendo numa semana as propostas apresentadas na semana anterior. Já parece o Manuel Antonio com o milhagre da multiplicação de milhões

Anónimo disse...

Erro gramatical recorrente.Nem sabe escrever, quanto mais....uff

Anónimo disse...

Erros gramaticais recorrentes. Nem sabe escrever, quanto mais uff....