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segunda-feira, 28 de março de 2016

Canhas


GUERRA DE CAMPANÁRIO A RENDER



O DN lançou a questão que domina o conversatório na aldeia: o padre dos Canhas resolveu fazer um 'miradouro' envidraçado no alto da torre da igreja, mesmo por baixo do catavento e perto do campanário. Não percebemos o que é que o homem quer ver de lá de cima, a não ser reparar se as beatas chegam todas à missa e se vão nos seus trajes regulamentares.
Bom, hoje vem mais informação no mesmo jornal a denunciar que o sr. vigário (nos dois sentidos) ainda tem preparadas mais obras a fazer lá em cima, nas alturas da igreja da Piedade.
Vendo as coisas por certo prisma, é preciso conhecer que o homem sempre foi dado a obras, tanto a erigir muros e quejandos quando esteve no Norte da ilha, como a passar para o nome da Igreja terrenos de emigrantes que, quando voltavam à terra, caíam de c..., salvo seja. Enfim, coisas que o povo bilhardeiro vai dizendo. 
Só que agora essas actividades, que chegaram a ocupar o tribunal, ocorrem mais a sul, e nos intervalos dos trabalhos da espécie de agência de viagens que o pároco montou - recolhendo actualmente inscrições para um grande passeio em navio de recreio, parece, a desbravar mares por aí além.
O presidente da Câmara já se meteu no assunto da torre, colocando-se ao lado do padre e contra a DRAC, segundo o DN. Falta ouvir-se a opinião do bispo das 4 Fontes, mas qual quê, esse sabe muito...
Pelo que se lê, não está à vista o fim desta guerra de miradouros e elevadores panorâmicos - o que se chama com propriedade uma 'guerra de campanário'.

8 comentários:

Anónimo disse...


Cuidado, Sr. Padre com os amigos que metem facas nas costas!!!!!

Anónimo disse...

Meu caro esse serviço de informação não está correcto. A Igreja em questão é no Concelho da Ponta do Sol e não no Campanário. Ora bem o Campanário pertence ao Concelho da Ribeira Brava. Vou oferecer um mapa da Ilha da Madeira.

Luís Calisto disse...

Senhor das 15.26
Há uns dicionários baratos que explicam umas coisas, como por exemplo o que é um campanário. Ah, e há outros dicionário de expressões idiomáticas que dizem o que é uma 'guerra de campanário'. E não 'do' Campanário.
Pachorra!...

Anónimo disse...

depois da batalha perdida do Savoy o Campos Marques agora tenta outra batalha

Anónimo disse...

Não vejo problema em os párocos organizarem passeios para fora da Ilha. Pelo contrário, acho bem. Já houve até, melhores tempos. Já houve muito mais do que agora. Lentamente estão a ressurgir. E ainda bem. Para muitas pessoas, não fosse assim, e não conheciam nada para além da Madeira e Porto Santo.De que modo muitos conheceriam o Vaticano, Roma, Assis e outras localidades de Itália? De que modo iriam ao Egipto, Israel e Jordânia? Como iriam a Fátima e a Lurdes? De que modo iriam até à Polónia e conheceriam Praga e Budapeste? Como se aventurar num cruzeiro pelo Mediterrâneo ou outros locais? E ainda, como ir até aos Açores ou conhecer Portugal continental de Norte a Sul? E ir até Espanha? Etc, Etc. O mundo é grande e as peregrinações cabem em qualquer lugar e espaço. Julgo ainda que para as agências de viagens são um aspecto que não desprezam e não devem, naturalmente, desprezar.
Em relação ao Património, é gratificante ver que há hoje uma maior preocupação. Ainda bem, pois os atentados ao mesmo tem sido muitos, por incúria, negligência, más soluções, adulterações várias,etc. Basta ir pela Madeira e olhar. Que haja sensibilidade, bom senso e também respeito pelas normas legais em vigor. E que se arranje o que ainda vai a tempo de ser corrigido e arranjado, a começar pela paisagem, pela envolvente ( Sim, o que às vezes se faz à volta dos edifícios , sejam Igrejas ou outros edifícios militares e civis) é assustador.

Anónimo disse...

e têm sorte , se fosse no Funchal o Cafofo mandava servir ponçha na torre da Igreja

Anónimo disse...




Qual é o Santo que vão venerar às Caraíbas?

Anónimo disse...

Só quem não conhece o padre em questão é que acredita na sua boa vontade. É um negociante puro e duro. É só investigar um pouco o seu passado e verão a rolha que ali está.
Assim como se fosse um privado, toda aquela obra não autorizada deverá ser demolida e deveria era sair do bolso dele. Andam as pessoas a contribuir para a "Igreja", para depois sair-se com estas belas acções. A viagem é a cereja em cima do bolo.