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sábado, 30 de abril de 2016

De arrancar castanheiros



BICHARADA PARASITA FAZ BRIGAR
SUSANA PRADA COM HUMBERTO












Foi ali para os lados do Curral das Freiras que um bichinho traquinas assentou arraiais para dar cabo da missão frutícola dos castanheiros. Ai sim? - sorriu o secretário da Agricultura - Já te tratamos da saúde.
Então, os serviços dependentes de Humberto Vasconcelos, apoiados por autarcas do Curral, mandaram vir de fora gente especializada na matéria com um exército de outros bichinhos capazes de dar cabo do canastro aos parasitas da castanha.
A largada dos animaizinhos invasores estava prevista para quarta-feira. Mas a castanha não caiu sobre os parasitas. Caiu sobre quem tratava de resolver o caso. Porque a Secretaria do Ambiente saltou indirectamente em defesa dos bichinhos comodamente instalados nos galhos dos castanheiros, alertando: os insectos importados vão fazer mal às abelhas e a plantas que nada têm a ver com a guerra dos castanheiros!
Segundo nos conta quem sabe, a largada ficou adiada para quinta-feira. Porém, ontem à noite, comentava-se no Funchal que a situação continuava bloqueada, com o secretário da Agricultura e a secretária do Ambiente engalfinhados numa batalha de arrancar castanheiros, perpetuando o impasse.
Estamos nisto. Será que os bichos do castanheiros, com fêmeas que dão à luz 300 larvas de cada vez, continuam a comer as partes mais doces da copa, que certamente não serão os ouriços? A bicharada que chegou de fora com toda a força já tem luz verde para a degola ou continua metida nas 'gaiolas'? 
Não sabemos. Ficamos à espera que alguém explique esta situação, que o faça com pés e cabeça e com os nomes apropriados.

6 comentários:

Anónimo disse...

Metam mais biólogos em lugares de decisão no ambiente... penso que será o único comentário são a fazer a esta vilhoada, ignorante e pedante. Desde 1970's que existem técnicas para medição do impacte ambiental, o que se quer é um estudo TÉCNICO, baseado em CIÊNCIA, sobre o impacte desta medida. Dizer que faz mal às plantinhas e às abelhas como justificação valeria, no mínimo, o desprezo de qualquer estudante de 1º ano de um curso técnico de ambiente. Mas claro, é mais fácil amuar, a verdadeira marca desta Secretária.

Anónimo disse...

Talvez falte isso mesmo, um estudo do impacto ambiental. Estamos todos fartos de ver bicharada a entrar na Madeira e ninguém faz nada. Ainda não aprendemos nada como as pragas das palmeiras, do abacateiro e e sem esquecer o mosquito de santa luzia.
Não seria melhor impedir que a bicharada entre?

Anónimo disse...


Esta secretária e a nova diretora são uma vergonha e um poço de arrogância sem escala.

Basta ver o que se passa no interior desta secretaria, vergonha e a juntar -se a estas duas tem a chefe de gabinete que de passa em passa ajuda ao amuanço de incompetência pura.

VERGONHA

Anónimo disse...

Ainda bem bem que proibiram a entrada de novas espécies sem análise dos impactos. Caro Sr. Calisto, recomendo que faça apenas uma pequena pesquisa no google sobre os problemas de uma introdução de vetores de controlo biológico em locais onde não existam. Vai ficar interessado no que encontrar. E sim, sr. comentador das 12:07. Ainda bem que há biólogos na Secretaria do Ambiente (apesar da secretária não o ser). Introduzir vetores de controlo sem haver estudo de impacto ambiental é muito perigoso. Qualquer aluno do 1ºano de técnico ambiental sabe disso. Parto do princípio que você também. Querem mais exemplos? Deixo apenas o link para a wikipedia (leiam a parte da introdução na Austrália) para um dos casos mais interessantes, a nível mundial, do que acontece quando introduzimos vetores de controlo de pragas sem avaliar corretamente o seu impacto. Em vez de comerem a praga, preferem os bichinhos/plantinhas da zona que costumam dar menos luta. Neste caso, bem haja cara secretária! Em termos ambientais, a própria legislação obriga a utilizar o princípio da precaução, quando na dúvida. De invasores já nos basta as carquejas, giestas e acácias, o mosquito de santa luzia, o escaravelho da palmeira, o nemátodo do pinheiro e o próprio bicho do castanheiro. Parece que na agricultura ficaram apenas os técnicos que sabem apenas fazer o que lhes mandam sem pensar muito no assunto.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhinella_marina

Anónimo disse...

Para o comentador das 21:58 o que importa é deitar veneno nas arvores. Se muitos usam porque não podemos usar?

Anónimo disse...

Caro comentador das 15:51. Você leu sequer o comentário todo? Nunca disse que não podiam introduzir. Apenas disse que nunca o deveriam de fazer sem avaliar os seus impactos. E já agora, quanto à fumigação. Sim, é perigosa, mas o problema torna-se local. Acabou a fumigação, acabou o problema ou ele desaparece daí a uns tempos. Introduza-se uns bichinhos que depois se descobre que preferem comer outra coisa e aí nunca mais ninguém se vê livre deles. Alguém alguma vez acabou com os escaravelhos das palmeiras ou com os mosquitos de santa luzia? Pois, bem me pareceu. Apenas advoguei a necessidade de se fazer um estudo sério sobre os impactos que ia ter essa suposta introdução. Isto de dizer que os outros fazem e nós também devíamos de fazer tem muito que se lhe diga. Se alguém se manda da ponte abaixo eu não corro atrás. Que se façam coisas cabeça, tronco e membros e não em cima o joelho porque os outros também fizeram.