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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Explicações sem malícia não convencem maliciosos (actualizado)




Ricardo Vieira falou de alhos
Sérgio responde com bugalhos






Na próxima oportunidade, é mais bonito o Dr. Sérgio assumir que chegou a hora de compensar o DN pelos anos e anos de quaresma em matéria de dinheiros públicos, que só entravam no jornal oficial do sistema em que ele, Sérgio Marques, 
já se arranjava bem



O deputado centrista Ricardo Vieira levantou ontem no Parlamento a questão da publicidade institucional, a que chamou propaganda oficializada, que tem bafejado apenas o Diário de Notícias. Acusou o antigo líder do CDS: o governo regional "usa agora o subterfúgio de edições encomendadas, em que derrama as suas virtudes num só dos jornais regionais".
Ricardo Vieira referia-se obviamente aos famigerados suplementos que o governo - tal como a câmara de Cafôfo e até outras do espectro periférico - publica por duas razões: por tudo e por nada. 
Esta viragem de paradigma no panorama da imprensa regional já não é novidade. Cada entidade opera como muito bem entende e quem achar que tem deveres na deontologia que procure os canais adequados. O que vale a pena observar, embora também não seja nada de novo, é o jeito de Sérgio Marques a tratar de um problema para o qual não tem justificação nenhuma: a gaguejar e a meter os pés pelas mãos. E não tinha de ser assim. Bastava o homem continuar calado nos gabinetes e corredores da Junta Geral, tão cinzentos e sombrios como a forma de estar na política do dito-cujo Sérgio, uma esperança da nossa política durante algumas décadas adiada para depois desembocar nesta decepção.
É que o agora pusilânime Sérgio Marques, possivelmente acossado pelo chefe e pelos seus parceiros do novo consórcio que domina a Região pós-jardinista, abalançou-se a divulgar um comunicado tão ridículo como os que no tempo da velha senhora justificavam idêntica situação, só que então favorável ao Jornal da Madeira.
Ora: Ricardo Vieira falou da publicidade oferecida ao DN, os tais suplementos e encartes só para legalizar 'subsídios', a PUB avulsa, as parcerias em eventos desde as noites de travestis em discotecas aos eco-trails e ao diabo a quatro.
Resposta de Sérgio no comunicado que nunca devia ter feito: o governo tem um sistema de apoios a toda a comunicação social escrita privada, através de um decreto legislativo regional que será regulamentado por portaria até à próxima semana.
Homem, desse decreto já se falou, e toda a gente sabe que é feito à medida, para chegar aos sítios onde interessa chegar - e então há um sítio na net, virtualizado por antigos pudicos arautos da isenção jornalística... que só falta o decreto dizer o nome, para não falhar as futuras sinecuras em nome do pluralismo.
Então, sr. escrevinhador do comunicado: os suplementos, os encartes, as parcerias de toda a ordem, os outdoors electrónicos, as viagens conjuntas com lucro garantido e os 'apoios' para eventos estão integrados no decreto legislativo? Foi disso que o Dr. Ricardo falou ontem.
De facto, o Dr. Sérgio é de uma estranha bonomia sem malícia. Aventura-se a responder com bugalhos a questões de alhos sem perceber que aqui fora somos todos uns maliciosos do catano!

PS - Já agora convém, na sua próxima explosão de pluralismo, o Dr. Ricardo Vieira perguntar a José Manuel Rodrigues, que está sentado a seu lado no Parlamento, entre outros cristãos, que trabalho foi aquele de andar a publicar cadernos e mais cadernos de 16 páginas a cores 'unilateralmente' no DN. Não se lembra do 'Alternativa' que saiu durante tantos meses e cujo resultado foi o banho nas regionais? Ou entende que no caso não eram dinheiros públicos?

15 comentários:

Anónimo disse...

Em matéria de atabalhoamento veja.se hoje o DN que finalmnwgw e a custo denuncia o estado em que esta o ensino na Tabanca. Nunca como neste ano temos escolas ainda sem professores em disciplinas chave e o discurso e o da calma e da serenidade a roçar o insulto a inteligência. Vai sendo tempo dd pedir responsabilidade e lembrar que no passado no retangulo houve demissões por um processo que correu igualmente mau.

Loja dos 300 disse...

É no que dá substituir um gabinete por uma adega de expatriados. Alfredo, Sancho e Tiago são a prova viva de como lamber botas e perseguir os outros ainda é profissão com futuro para os incompetentes desta terra.

Jorge Figueira disse...

Meu Caro
Eu ontem escrevi que o País estava transformado em CANI CENTRO ANGARIADOR de NEGÓCIOS IMORAIS.
Episódios destes, indiciadores do desnorte da nossa vida colectiva, são demasiado frequentes. Vai sendo tempo de se relembrar o conceito de ética aos cidadãos.

Anónimo disse...

O DN ainda diz que que 2008 tinha 5 milhões de receitas de publicidade e agora 1 milhão...,alguém acredita? Diziam que esteve para fechar a nestes últimos tempos tem sido só investir, páginas de propaganda que ninguém liga é dia sim, dia sim senhor. Notícias em desfavor do GR, lá foi o tempo...
Claro que o CDS sabe do que fala pois foi também um grande patrocinador do DN quando o JM era apoiado às clara pelo GR anterior. O PS, também fez o mesmo.
Nenhum dos jornais regionais é isento e infelizmente, têm muito pouca credibilidade o que é péssimo para a democracia.

Anónimo disse...

Sem colocar em causa o conteúdo das declarações, questiono-me com o timing das declarações, uma vez que esta situação já vem a acontecer há muito tempo.
Há falta de trabalho na Brito Câmara?

Anónimo disse...

E a resposta da Câmara do Funchal ao Dr. Ricardo Vieira que faz um sem número de capas compradas? Não merece análise?

Anónimo disse...

Nomeações em cima de Nomeações, " JORAM dia 13 Outubro de 2016", já Nem o Presidente do Governo e a sua Equipa mais direta, consegue controlar a Situação, Afinal quem manda São os "Velhos do Restelo" que nunca apoiaram o PSD e que permanecem agarrados ao Poder; Nomeando FAMILIARES E AMIGOS; Assim são mais quatro Anos Garantidos.

Anónimo disse...

O facciosismo a soldo e a falta de qualidade do Dnoticias é de uma pessoa ficar realmente estarrecida. Acrescente-se a isso uma censura sem vergonha na cara. Puro lápis azul de puros mercenários. Do JMadeira nem se fala que aquilo nem é jornal.
O que temos não é bom para a democracia, não é bom para a cultura, não é bom para o presente nem para o futuro.

Anónimo disse...


Falta acrescer a campanha articulada entre a CMFunchal , o PSD e o deputado centrista José Manuel Rodrigues para a alteração ilegal do contrato de concessão do Madeira Magic para a criação de um hotel do grupo pestana.

Esta negociação com um interlocutor daquele grupo hoteleiro a ligar as pontas todas vai no seu caminho e triste dos moradores dos apartamentos em frente que vão deixar de ter vista MAR:

A seu tempo o cidadão popular irá atuar.

Nem pradarias consertadas terão oportunidade de verem o seu trabalho fertilizado.

Aguardem que ainda há autores com coragem popular e mecanismos judiciais capazes de travar acordos ilegais.

A seu tempo.

Anónimo disse...

Antes era um a favor e outro contra, agora 2 a favor. Assim sempre é mais fácil governar...
Valha-nos este blog.

Anónimo disse...

Sérgio Marques é um grande manhoso. Parecia sério, ma afinal é pior que o AJJ.

Anónimo disse...

O maior descaramento foi o José Câmara dizer nos jornais que não havia promiscuidade e negociatas entre o Diário e a Câmara. Mas o José Câmara engana quem?! Só se for o Blandy, porque as pessoas já perceberam o embuste

Miss Take disse...

Este é um tema que merecia uma comissão parlamentar, mas não mais uma, para lamentar. Julgávamos nós que o desperdiço nos apoios à comunicação social tinham acabado com este Governo renovadinho mas feitas bem as contas e isso é que era bom saber, pouco ou nada mudou, a grande diferença é que agora é mais distribuído e o DN, grande opositor de AJJ, é agora um grande aliado de Albuquerque.
Com estas e outras "brincadeiras", o PAEF continua. Até quando?

HRomeu Pinto disse...

Meus caros, seria crime mental, intelectual e social pedir o regresso aos tempos da Junta Geral, mas caramba... As coisas neste "bananal" flutuante andam mesmo insonsas e manhosas que quase apetece cometer esse crime...!

O Desnorte governativo, o Cortejo de gravatas ou carecas diárias é de uma soberba e indescritível violência social.

A Madeira e os madeirenses estão cada vez mais reféns desta incompetência generalizada que é oriunda de uma fazenda de laranjas sem sabor nem conteúdo. Estas por sua vez juntam a esta "salada de fruta" uma maçãs podres e murchas do sol que levam na moleira.

Não sei sinceramente se alguma vez saíremos disto, mas de uma coisa eu sei e já todos percebemos: só com uma mudança radical é que tudo mudará!

Cada vez mais estou inteiramente convencido que no dia em que os pobres não tiverem nada mais que comer é que irão "comer" os políticos e infelizmente aí nem com mudanças radiciais a "coisa" irá.

PS: O Sr. José Câmara que deixe de bradar falácias quando todos os factos apontam para a situação exatamente oposta...

Anónimo disse...

Essa das carecas diárias com gravatas lembra.me alguma coisa neste novo desGoverno.muito educativa a metafora Hahahaha