GOVERNO FICA COM PARQUE DESPORTIVO DE TODA A MADEIRA NAS MÃOS
Onde descobria 100 metros livres, 'Meio Chefe' mandava fazer um campo, para poder arrebanhar mais uns mil na clientela PPD. Hoje não se recorda disso e, mais dia menos dia, até vai apurar responsabilidades. |
'Meio Chefe' das Angústias chega à conclusão de que, afinal, foram criados clubes e associações a mais. Pelos vistos, ele assinava subsídios a torto e a direito, para deter as maiorias políticas locais, mas não sabia para onde era canalizado o dinheiro.
O homem nem sonhava que havia os tais subsídios para dirigentes desportivos! E aviões cheios de atletas, dirigentes, familiares e amigos ao fim-de-semana, para cá e para lá. E instalações desportivas a mais. Quando ele inaugurava um pavilhão, supunha que se tratava de um aviário. Quando ia cortar a fita num relvado, julgava estar num viveiro de couves. Quando inaugurava uma piscina inacabada, contava com criações de rãs e trutas dentro de 6 meses.
De forma que, hoje em dia, ele diz nas entrevistas que é preciso mudar e acabar com os exageros feitos na área do desporto (nas suas costas). E diz nos jantares dos clubes que a política desportiva é para continuar, por mais que os comunas, bêbedos, maçónicos e maricas protestem.
O pior é a vida real.
Embeiçado como anda, que nem dinheiro tem para pagar a comida, fotocópias e papel higiénico de hospitais e escolas, o executivo está em vias de se deparar com uma surpreendente reacção: os clubes devolverão as chaves das infra-estruturas que lhes foram confiadas, porque não têm verba sequer para as conservar.
Ouvimos esta premonição a um alto quadro do próprio PPD, ex-governante influente. Que sabe o que diz, e por isso mesmo grande chefe nunca o quis ouvir.
À semelhança das marinas decrépitas (o homem, naquela senilidade, diz que as obras da Madeira Velha é que vão nas enxurradas...), a política desportiva do jardineirismo cai como um castelo de cartas.
Lá se foi o tempo em que o rei da tabanca se misturava com os 'patas rapadas' da bola, investindo forte e feio na fictícia e enganadora ideia de retirar da tasca e da droga os jovens em risco (jovens brasileiros, húngaros, angolanos, croatas e continentais).
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