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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Madeira ao Vivo


Registo para memória futura: estes senhores, no 1.º quartel do século XXI, são membros de um governo regional.
 
PRÉMIO REGULARIDADE PARA O DEBATE ORÇAMENTAL: SEMPRE IGUAL DESDE HÁ 30 ANOS


Três dias que nos fizeram lembrar quão gratos devemos estar ao PPD por hoje termos água e luz na Madeira e, nalgumas zonas, telefone 


A música no parlamento saiu do intragável disco riscado, mas como o povo o que quer é festa...


Como se previa, o último dia da discussão orçamental, esta quinta-feira de manhã, decorreu tão previsível como na terça e na quarta e, mais do que isso, cheirou a decalque das 30 e tal sessões anteriores.
As oposições fizeram pela vida e trataram de actualizar a discussão, para encostar o desgoverno regional à parede com a situação de bancarrota que a Região atravessa.
O PND teve mesmo o privilégio de intervir sem presenças indesejáveis no plenário, já que a desgovernação cavou da sua tribuna quando Hélder Spínola se apresentou para falar. Assim podem fingir que não ouviram as verdades.
Os outros partidos da oposição, dizemo-lo sem fanatismo, apontaram também lacunas concretas no orçamento de Garcês e traçaram, no pouco tempo disponível, o retrato deprimente desta Madeira Nova do século XXI (José Manuel Coelho fez a sua melhor intervenção de sempre no Parlamento, pela sua contundência particularmente bem estruturada).


Jaime e rei da tabanca imutáveis

Depois, porém, apareceu Jaime Ramos a cantar os méritos da Rua dos Netos na transformação da Madeira pós-25 de Abril. O homem entende que é ao PPD que a Madeira deve a electricidade, os caminhos e a água.
Isto é: chegasse outro partido ao poder em 1976 e ainda hoje, como uma vez dissemos aqui, andaríamos de lanterna pelas veredas, beberíamos água da levada e nas horas de aflição iríamos arriba de pés no meio da fazenda.
Jaime fala nos madeirenses para aqui, madeirenses para ali como se ainda não se tivesse apercebido de que a máquina partidária de que se julga proprietário já pertence ao meio partido rival.
 
Seguiu-se rei da tabanca no uso ilimitado da venda de banha-de-cobra, para, como em 1977, 78, 79, 80, 81, 82 e assim sucessivamente, dizer que os adversários são tontos, têm calotes, empresas falidas, que são anti-Madeira, maçónicos e obcecados, com tiques esquisitos, e que, em última análise, tudo o que de mal acontece na Região deve ser imputado aos cubanos alfacinhas. 
 
No tempo dos CD, DVD e Net, ainda nos põem a ouvir o disco riscado que enganou a população insegura durante 3 décadas.
Irra!
 

3 comentários:

Lomelino disse...

No primeiro e no 2º quartel.Tens dúvidas.

Luís Calisto disse...

Nenhuma dúvida.

Lomelino disse...

É assim mesmo,sem dúvidas.