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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

LARANJAL


PROCESSOS MIGUEL-JAIME DÃO EM NADA


Está praticamente consumado: duas queixas, dois arquivamentos



Quem gosta de assistir a brigas entre titãs que se desiluda: os processos metidos por Miguel de Sousa e Jaime Ramos no conselho jurisdicional do PPD-Madeira, um contra o outro, ficam por aqui. Estão em vias de arquivamento.
A queixa diligenciada por Jaime, em retaliação à do rival interno, viaja para o escuro dos arquivos sem contemplação alguma. O processo baseia-se nas supostas ausências de Miguel de Sousa aos trabalhos parlamentares. Acusação automaticamente desmontada pela assinatura do ponto e pelas declarações de quem acompanha estes assuntos.
Já quanto ao processo desencadeado pelo vice da Assembleia Legislativa respondendo a ofensas do secretário-geral e líder do grupo parlamentar do PPD, perante os deputados do partido - "chulo, vadio e bufo", chamou Jaime -, obviamente há pés para andar. Só que os deputados laranja, que poderiam confirmar os acontecimentos, rejeitaram a intimação para testemunharem.
Uma atitude despersonalizada, criticam outras figuras gradas do partido, que lhes poderá sair cara, no futuro, nem que seja perante a opinião pública.
O facto é que, dispostas as variáveis na mesa, tanto um processo como o outro têm destino traçado: arquivamento.

Persiste o interesse dos responsáveis envolvidos no manuseamento do caso em despachar o assunto antes das férias de Verão. É certo que se levanta o problema das autárquicas. Não convém aos barões social-democratas badalar clivagens antes das eleições. Mas, uma vez que é tudo para arquivar, a relatora deve estar a entregar o resultado do seu trabalho ao conselho jurisdicional, para que o assunto morra sem grande ruído.
...Até porque das decisões do CJ não há recurso possível.

A Miguel de Sousa resta crer num trabalho diferente ao nível da justiça civil, onde serão públicas, nem que seja por interpostas testemunhas, as versões dos deputados sobre a cena desagradável no grupo parlamentar.

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