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sábado, 31 de janeiro de 2015

ELEIÇÕES ANTECIPADAS


VICTOR FREITAS DECLARA GUERRA
AO ADVERSÁRIO 'AUSTERIDADE'


Coligação: derrotar a austeridade e os que ameaçam agravá-la, na sua subserviência a Lisboa.

Cabeça-de-lista clarifica eleições

Mudança/Coligação  vs Austeridade/PSD-PP



O cabeça-de-lista da coligação PS-PTP-PAN-MPT considera bem identificado aquele que será o grande adversário a derrotar nas eleições de 29 de Março: a AUSTERIDADE.  
Ontem, na tomada de posse da concelhia do PS-Santa Cruz, Victor Freitas apresentou-se com um discurso pragmático, justificado pelo patamar de miséria e até de fome a que os madeirenses chegaram. "Temos um adversário nestas eleições que se chama austeridade", anunciou, definindo acto contínuo os estragos impingidos ao povo por essa chaga social. 
A denúncia de Victor Freitas perante os militantes santa-cruzenses: 
  
O nosso adversário austeridade
- cortou salários dos funcionários públicos
- cortou salários no privado
- cortou nas reformas e nos apoios à natalidade
- lançou milhares no desemprego
- obrigou muitos a abandonar a Madeira para terras de emigração
- levou empresas à falência
- acabou com o investimento
- cortou na saúde e na educação
- cortou nos apoios sociais
- aumentou os impostos, IRS, IRC e o IVA (este para 22%)
- lançou gente na pobreza
- obrigou famílias a entregarem a casa ao banco

"O nosso adversário chama-se austeridade", conclui o líder do PS, "é esse que concorre contra nós nas eleições".
Mas o adversário austeridade, segundo Victor Freitas, só existe porque alguém o criou e sustenta. Referência aos partidos da direita PSD e CDS-PP, autores do regime de austeridade tanto ao nível nacional como na Região. Victor esmiúça o carácter político do adversário que "pediu mais um ano de austeridade para a Madeira". Que se "vergou" a Lisboa e "pretende continuar a trazer para as nossas vidas as políticas austeras de Lisboa". 
Mais: "O nosso adversário é poderoso, tem ao seu lado a banca e o sistema financeiro, tem ao seu lado os comentadores televisivos."
O líder da coligação eleitoral reforça: o adversário é contra a renegociação da dívida, preferindo que a Madeira a pague nos próximos 10-15 anos. "Ora, isto de pagar em 10-15 anos os erros de décadas é uma equação impossível", arruma Victor Freitas, reiterando a demarcação dos contendores no terreno: "No dia 29 de Março, ou ganha a Mudança ou ganha a austeridade." Ou seja, os eleitores terão de escolher: ou a Coligação que se propõe arrasar a austeridade; ou o PSD/CDS-M que se vergam à austeridade de Lisboa, aumentando os sacrifícios do povo. 
Victor, na intervenção de Santa Cruz, afirmou-se optimista: "Não tenho dúvidas de que a Mudança derrotará a austeridade no dia 29 de Março."


Victor esteve ontem em Santa Cruz, na tomada de posse da concelhia socialista, misto de novidade e experiência.



UMA DÚZIA DE CAMÉLIAS




Andei ontem e anteontem pelas alamedas e carreiros da Mata-Jardim José do Canto a identificar pequenas plantas, arbustos e árvores notáveis, muitas delas mandadas plantar no século XIX pelo fundador deste paraíso na margem sul da Lagoa das Furnas.
Porque é janeiro, as cameleiras ou japoneiras estão floridas. Deliciei-me com essas flores fantásticas, muitas delas criadas com a ajuda humana.
Mando-vos uma dúzia de camélias. Se quiserem apreciar muitas mais, venham cá, porque o espetáculo vai continuar até finais de março.














Texto e Fotos: Raimundo Quintal



FORÇAS ALIADAS
PREPARAM 'DIA D'













Curioso: há quem aposte de olhos fechados numa pesada derrota da coligação; e há quem assegure ter números que apontam para resultados surpreendentemente triunfais




Não há um exército nazi no terreno, como na II Guerra. Mas algumas forças da oposição uniram esforços e marcham para a frente com ganas de arriar a bandeira laranja que drapeja na Madeira vai para 40 anos.


Há um par de horas, acabou a reunião da coligação marcada para delinear a estratégia da campanha eleitoral. O que quer dizer 'tudo pronto' para entrar já na pré-campanha em toada deliberadamente atacante.
A grande aposta das forças unionistas incide no estilo que levou à vitória da 'Mudança' nas autárquicas de 2013, independentemente do que se passou na Câmara pouco depois da vitória.

Para esta guerra decisiva e histórica, os coligados madeirenses já escolheram a secção de comandos a quem compete encabeçar o avanço das tropas até junto do arame farpado. Ultrapassada a fase dos critérios de distribuição de lugares pelas forças integrantes, cada partido escolheu os seus operacionais de elite.

No grupo de comandos, consoante o lugar no pelotão, encontramos:






 VICTOR FREITAS (PS) - O líder do PS decidiu muito cedo demarcar terreno como candidato a presidente do governo, beneficiando do efeito Mudança. Por isso, arranjou problemas para si dentro e fora do partido. Sobretudo por inviabilizar uma coligação com o PP. Levou a sua avante e o que interessa é que ele chefia neste momento as forças da coligação pretendente à vitória regional em Março. Um resultado agradável - e sabemos de números tão bons para os aliados que até custa acreditar neles, apesar de sérios - consolidará evidentemente a posição interna de Victor. Uma derrota humilhante, que muitos vaticinam, poderá ditar o fim da sua carreira de líder.





CARLOS PEREIRA (PS) - A estrela da companhia. Sem discussão. Não é de agora que o líder parlamentar constitui o pilar principal do seu partido, graças à consistência que confere ao PS tanto na casa de deputados como nas posições públicas em nome do partido. Para não discorrermos sobre uma matéria que todos conhecem, resumimos assim: Carlos Pereira é o adversário que o PSD mais teme, e seriamente. Está tudo dito.





SOFIA CANHA - A presidente do Sindicato dos Professores da Madeira é um nome que só há pouco nos chegou como potencial reforço na lista da coligação, nome esse escolhido pelo PS. Não podemos garantir que se confirme a sindicalista neste 3.º lugar da lista, onde, à luz da paridade que o PS faz questão de extrapolar dos seus estatutos para a coligação, terá de se fixar uma mulher. Mas que a ideia é boa e útil, isso é. 






JOSÉ MANUEL COELHO (PTP) - O líder dos trabalhistas continua a ser considerado no meio político como uma caixinha de surpresas, de onde pode sair tudo. Isso embora o comportamento do seu partido tenha desmentido tal teoria nalgumas situações em que a ponderação revelada chega a surpreender. Veja-se a postura de Coelho nas presidenciais; no processo espaventoso da Câmara do Funchal pós-eleições; e agora nestas complicadíssimas negociações para unir forças. Ainda assim, há quem entenda que uns parceiros da aliança fazem perder votos. Eleitores trabalhistas a não votarem na coligação por causa de Victor. Socialistas a negarem também o seu voto por causa de Coelho. Mas aí vem uma campanha para clarificar imagens distorcidas, daquelas que nos meios pequenos se aferram facilmente aos cérebros. Se for o caso, é claro.





AVELINO CONCEIÇÃO (PS) - Um socialista que começou a carreira há muito. Um passo de cada vez. Da freguesia de Água de Pena, impôs-se em popularidade, sem pressas, ao nível do concelho de Machico. A carteira de votos machiquenses está hoje com ele, como esteve em tempos com o padre Martins e seu irmão Bernardo. Avelino pode não ser, e não é, comunicador para galvanizar o eleitorado regional nesta campanha. Mas é o mensageiro do momento para uma campanha no sempre imprevisível concelho de Machico.



MAFALDA GONÇALVES (PS) - Um quadro do PS em que Victor deposita muitas esperanças. Actualmente professora no Curral das Freiras, Mafalda tem um historial intenso no PS, desde os seus tempos na Jota. Mostrou espírito combativo quando disputou a liderança da organização 'Mulheres do PS', mas também no desempenho das suas funções de vereadora e deputada municipal no município de Santa Cruz. Desde 2000, ano da iniciação, tem integrado vários órgãos do PS-M. Agora, traz a mais-valia de uma cara nova mas experiente a este nível de competição. Isto, obviamente, se Victor Freitas concretizar o que nos parece ser sua vontade e se Mafalda decidir aceitar o desafio. 




RAQUEL COELHO (PTP) - Em pouco tempo, a opinião pública ficou a conhecer o nervo fogoso da líder parlamentar do PTP. Tem sabido aproveitar o tempo que lhe cabe nos debates televisivos, já que no parlamento, por imposição do possessivo PSD jardinista, sempre houve pouca margem para os pequenos partidos mostrarem para que estão ali. Pelo apego às causas que diz defender e pelas qualidades de comunicação, em desenvolvimento, a coligação tem um reforço dentro da equipa.



RUI ALMEIDA (PAN) - Só pode funcionar como contraponto numa campanha que necessariamente marchará à velocidade do jacto... se é que a coligação percebe que o tempo não dura sempre e pretende recuperar terreno relativamente a um PSD que anda em campanha eleitoral há 2 anos. O líder do PAN estará no meio de uma secção de comandos sem muito lugar para reflectir. Pode ser que o seu ritmo pausado ajude. Se for para empurrar a mobilização... Bom, decididamente não faz o seu estilo. 



ROBERTO VIEIRA (MPT) - É activista bem enquadrado no projecto de dinamização que se antevê para os próximos dias. Mas com tendência, como em tantos outros elementos dentro e fora da aliança, para fulanizar o discurso. O que às vezes é inconveniente. Jardim encarregou-se de catapultar Albuquerque durante 2 anos, e levou-o à vitória, tal a importância que lhe deu. Agora é parte da oposição a fazer de Jardim. Mas isso são estratégias que não nos cabe comentar. O caso é que Vieira serve muito bem à equipa constituída.




QUINTINO COSTA (PTP) - Um activista com escola e utilidade imensa na política prática, ao serviço do seu partido - e agora da coligação. É disciplinado e não falha nos papéis que lhe distribuem. Como agora. A não ser que haja mexida de última hora na lista.  



JAIME LEANDRO (PS) - Outro quadro com prática nas manobras executivas quer no partido quer ao nível de campanhas eleitorais. Constitui uma referência e uma trave importante no PS de Victor. Um nome que não podia faltar entre os elegíveis.



LUÍS MIGUEL FRANÇA (PS) - Outro importante trunfo, indispensável na equipa coligacionista a eleger. Obviamente, um dos rostos mais conhecidos do Partido Socialista, regional e nacional - já pela notoriedade enquanto estrela do Telejornal, na Televisão da Madeira de há poucos anos, já pelo papel que desenvolveu enquanto deputado na Assembleia da República. O traquejo que as funções curriculares lhe facultam e as qualidades próprias revertem agora em favor da coligação, na luta contra a velha oligarquia instalada na Região. Miguel França será, auguramos, uma das vedetas da estratégia comunicacional aliancista para estes dois meses - e para depois, obviamente.





CÉLIA PESSEGUEIRO - Foi enquanto líder da Juventude Socialista na Madeira que se deu a conhecer na política regional. Com mais ou menos aparições nestes anos, nunca caiu no esquecimento. Ainda nas autárquicas de 2013, coube-lhe desempenhar a 'missão impossível' de desalojar o PSD da Câmara da Ponta do Sol, aliás seu concelho natal. Sem dúvida que, a dar-se a sua candidatura nesta brigada de comandos rumo às regionais, como tudo indica, vai meter-se ao barulho da refrega.

Daqui para trás, provavelmente com lugares elegíveis ainda, serão colocados candidatos pelo PS (14.º a 16.º), PTP (17.º), PAN (18.º) e MPT (19.º). 


As tropas de cobertura

Para que os comandos da frente atinjam o objectivo, é necessária uma infantaria que bata o terreno em todas as direcções, para reduzir os espaços de manobra dos adversários. É que a coligação não enfrenta um só rival, o PSD, devidamente localizado. Há outros partidos no terreno com legítimas aspirações.
Os partidos da coligação precisam do apoio decisivo dos presidentes de câmara afectos, bem como dos vereadores, estruturas locais, por aí adiante. Há uns que são mais responsáveis. Como por exemplo os presidentes de câmara que mostramos: eles terão muito a ver com os resultados que a coligação registar.


Paulo Cafôfo, Funchal

Emanuel Câmara, Porto Moniz.

Filipe Menezes, Porto Santo.
Ricardo Franco, Machico.


A Artilharia é o grupo que fica à retaguarda, a bater posições de modo a facilitar a progressão das tropas da frente. Neste caso, há também quadros, sobretudo socialistas, capazes de pensar um bom plano de fogo e que não podem fugir à tropa. Como aprendemos no COM, em Mafra, a guerra é como o sol: quando vem é para todos. Assim sendo, é óbvio que os votantes na coligação não dispensarão determinadas figuras. Neste raciocínio: já que, no seu tempo, não derrubaram o jardinismo, que ajudem a mandar abaixo os pós-jardinistas.


Emanuel Jardim Fernandes,
a bem dizer, o líder histórico
do PS-M, já que João Conceição
esteve pouco tempo no cargo.
Mas aqui não há dúvidas:
Jardim Fernandes nunca faltou
na hora do combate.

Mota Torres: um ex-líder que
deixou cartaz e ainda hoje é
recordado com admiração pelos
seus camaradas de 'guerra'. Não tem
sido muito seu hábito regressar
nas campanhas. Vamos ver agora.


Bernardo Trindade: dizem-nos que
quer ser ministro de Costa. Por
que não? Mas não esquecendo o
trampolim que propiciou esses voos.


Jacinto Serrão. Candidato natural
à recondução para S. Bento em
Outubro, não faria sentido negar o seu
apoio nesta batalha. Até por ser um
ex-líder da JS e um ex-líder do PS-M

Luís Amado: há muito que faz carreira
política por aquelas Lisboas. Será interessante
reparar no que fará nestes dois meses de
Madeira, onde, para ele, tudo começou.


António Costa: last but not least. No caso, nem será preciso convidar o líder socialista nacional para cá vir propagandear os méritos da coligação regional. De um bom empurrão está necessitada a sua candidatura a primeiro-ministro, que nas sondagens aquilo nunca mais descola de Passos Coelho. Que melhor do que um resultado interessante nas regionais?

Na próxima terça-feira, o PS reúne a sua comissão política para definir o critério de escolha de nomes socialistas a introduzir na lista dos aliados. Visibilidade pública dos candidatos, trabalho já desenvolvido na Jota e no partido, competência e experiência, princípio da paridade - estas são algumas das determinantes do critério de selecção. Mas não vemos que muito se altere em relação às figuras destacadas acima.
Do lado da coligação, parece que, enfim, está tudo pronto para uma pré-campanha que permita recuperar o tempo perdido. Há muito caminho por percorrer até ao dia D. Pela frente, uma missão difícil para os aliados. Difícil mas não impossível, como diria La Palisse.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

POLÍTICA


PSD-M NÃO DEIXARÁ CAIR
SISTEMA FISCAL DA REGIÃO

A comissão política do Partido Social Democrata divulgou um comunicado, assinado pelo secretário-geral Rui Abreu, esclarecendo que, mau grado as posições contrárias em S. Bento, a questão fiscal voltará brevemente à agenda.



TRANSPORTES


Faz hoje 3 anos que o armador espanhol Naviera Armas efetuou a última viagem do ferry «Volcan de Tijarafe», entre o Funchal e Portimão.


PS Madeira quer restabelecer a ligação marítima com o Continente


Faz hoje 3 anos que o armador espanhol Naviera Armas efetuou a última viagem do ferry «Volcan de Tijarafe», entre o Funchal e Portimão. 

«Entraves burocráticos em Portugal Continental e a falta de interesse das autoridades da Madeira» foram as principais causas anunciadas para o encerramento desta ligação que esteve ativa entre junho de 2008 e janeiro de 2012, tendo transportado 100 mil passageiros e 50 mil viaturas.
Victor Freitas relembra que «a ligação marítima entre a RAM e Portimão foi muito bem sucedida, quer em termos de transporte de mercadorias – que chegou a alcançar 10% da quota total, quer em termos de passageiros».

Para o líder socialista «a questão dos transportes é central para o desenvolvimento da Madeira. Tem reflexos na mobilidade dos cidadãos, no preço das mercadorias e no turismo. Sem uma política de transportes regulares, eficaz e barata, o desenvolvimento da região está comprometido».

Dado o impacto direto e indireto desta medida na economia da região e na mobilidade da população, o PS Madeira apresenta o restabelecimento da ligação marítima como uma das suas principais prioridades, adiantando que «se aguarda por parte do Governo da República a regulamentação da Lei nº. 21/2011, de 20 de Maio que regula a atribuição de um subsídio social de mobilidade aos cidadãos utilizadores deste meio de transporte».

«A atribuição deste subsídio de mobilidade (30 euros por trajeto) será um impulso na atratividade da linha marítima para os operadores interessados», acrescenta o líder Socialista.

(Texto PS-M)


No dia 1 de Fevereiro pelas 17H30, no Auditório da Reitoria da UMa, Rua do Castanheiro, decorrerá o ciclo Conferência Criatividade e Investigação no século XXI.








 Irá ser lançada a obra Nova História Económica do Funchal por Alberto Vieira. A Ante-estreia do documentário vídeo "Criativos Ultraperiféricos: o despertar de uma nova geração" apresentado por Maurício Marques. Lançamento do livro Obra Literária Completa do Pe Manuel Álvares por Luís Machado de Abreu. A conferência "Enciclopédia: Passado, Presente e Futuro" proferida por Carlos Fiolhais. Por fim, terá lugar o lançamento do livro " Que saberes para o século XXI - História, Cultura e Ciência na Madeira por José Eduardo Franco. 



Serão OFERECIDOS os 3 livros a todos os participantes na Conferência deste Domingo.

SÃO VICENTE


CÂMARA 'PATROA' ESCOLHE DEFENSOR
QUE É DEFENSOR DOS TRABALHADORES




A vereação nortenha deliberou ontem de modo estranho. Mas a escolha de um jurista avençado que por coincidência também é presidente do Sindicato da Função Pública foi aprovada por unanimidade. Tudo normal. Ou tudo mais estranho ainda? Garcês é cavalheiro para esclarecer os munícipes que o ajudaram naquela 'banhada' a Romeira e a Meio Chefe. Porque há gente pasmada com a situação.



Há um advogado na praça que terá de arranjar artes para defender trabalhadores e patrões ao mesmo tempo. É que a Câmara de São Vicente deliberou, ontem mesmo, contratar para tratar dos seus casos jurídicos um advogado que, por acaso, ocupa o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública da RAM.
A informação chega-nos do Norte, sem pôr em causa os 2 mil euros + IVA da avença que Ricardo Frade de Gouveia receberá mensalmente. A nossa fonte apenas nos pede que retiremos as ilações do caso, realçando a questão de o jurista ter de defender simultaneamente a entidade patronal e os trabalhadores.
O que podemos é lembrar ao presidente Garcês aquela fase gloriosa que culminou no 29 de Setembro de 2013, com direito a 'banho' nas pessoas de Romeira e Jardim. E sugerir que será muito bom dar continuidade ao espírito do 'juntos por São Vicente', muito mais salutar do que 'juntos pelas avenças'.
Ilações, caro informador do Noroeste?! Hoje estamos com um bocado de pressa, desculpe o mau jeito. Aliás... a contratação foi deliberada ontem por unanimidade da vereação, como podemos ver no extracto da acta que publicamos a seguir.
Mas quais ilações!




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