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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

REGIONAIS ANTECIPADAS


PARTIDOS EM CONTRA-RELÓGIO
PARA CONSTITUIR COLIGAÇÕES

É uma corrida a todo o vapor para tentar impedir a passagem do feitiço das 'maiorias absolutas' de Jardim para Miguel Albuquerque. Seguem-se uns dias frenéticos repletos de discussões acaloradas nos lados da oposição.

O PS mal terá tempo para respirar, estes dias.

Sucedem-se vertiginosamente contactos entre os vários partidos da oposição em busca de entendimentos que levem à formação de alianças para impedir a continuidade da hegemonia social-democrata na Região, agora na era Miguel Albuquerque.
O caso é que, parece-nos, os partidos que correm desesperadamente para evitar nova maioria absoluta perderem demasiado tempo... e acordam tarde. O calendário das eleições no PSD-M foi conhecido com muita antecedência. O favoritismo de Albuquerque era mais do que evidente. Mas os oposicionistas, salvo raríssimas excepções, decidiram passar as festas de Natal assistindo tranquilamente à refrega em casa do adversário.
Isto para dizermos que não há mais um minuto a perder. Sabemos dos vários patamares partidários - são vários - onde se discutem possíveis coligações. Não se tendo ainda chegado sequer, em nenhum lado, à definição de critérios de lugares e funções para depois do acto eleitoral legislativo. 
Desconhecemos também que eficácia possam ter coligações estabelecidas sem a realização de uma sondagem que espelhe o sentir do eleitorado - agora, que a direcção do PSD-M mudou para um estilo diametralmente oposto ao anterior.
As duas ou três sondagens que estão a servir de ponto de partida nas conjecturas de alguns partidos estão fora de prazo. Ou não?
Para estes dias está programada muita conversação entre cúpulas partidárias da oposição. Nada mais avançamos, pois aceitamos as recomendações das nossas fontes: o segredo é a alma do negócio. 
E não é preciso lembrar aos crânios da oposição que o tempo voa. Que não estão apenas em jogo interesses individuais ou de facção, há também uma população à espera da mudança-mudança. 
A grande responsabilidade está com Victor Freitas e seus mais directos colaboradores. Deixar fugir o 'novo PSD' seria dramático para os socialistas. 
O PP está a jogar nas condições que detém para integrar sempre uma coligação de governo pós-eleitoral, com o PSD ou com o PS. Porém, em caso do terramoto que seria a 'maioria absoluta' dos social-democratas, a devastação não passaria apenas pela área socialista.

3 comentários:

Anónimo disse...

Neste momento, o inimigo do povo madeirense chama-se (a ambição de) Victor Freitas!

Anónimo disse...

Com o resultado prático que a "Mudança"tem dado em metade do eleitorado regional,oposto às maio rias absolutas que Miguel Albuquerque obteve no Funchal,só com a abstenção do eleitorado PSD(mera hipótese académica)é que qualquer coligação poderá sonhar.

Anónimo disse...

comentador das 19,42 concordo em absoluto consigo , mas sugiro acrescente José Manuel Rodrigues