"RENOVADO PSD" RENOVA
SUBSERVIÊNCIA À AUSTERIDADE
No dia em que o fantasma da troika devia partir de vez, levando consigo as cinzas do Plano de Ajustamento, Victor Freitas responsabiliza o 'novo PSD' pelos sacrifícios que, afinal, vão continuar
Para o presidente do PS, os problemas da Madeira não se resolvem com reverências a Passos Coelho, mas com uma renegociação digna do Plano de Ajustamento. |
O líder do PS-Madeira não deixa passar: hoje, 27 de Janeiro de 2015, devia proceder-se ao enterro do famigerado PAEF - Plano de Ajustamento Económico e Financeira para a Madeira. Vai-se a ver e, afinal, a dura realidade é uma prorrogação de sacrifícios por mais um ano.... operada "numa lógica de subserviência a Lisboa e a Passos Coelho", acusa Victor Freitas.
Com as contas da Madeira "pela hora da morte", não há escolha, assume Victor: "Ou renegociamos o PAEF ou perecemos." E por não ver "outro caminho", o presidente dos socialistas anuncia, já em ritmo de campanha eleitoral: "Nós iremos renegociar e aliviar os sacrifícios às famílias e às empresas, potenciando o crescimento económico."
Quadro negro ao ritmo da austeridade
No dia que deveria ser de adeus à troika, os resultados da austeridade imposta, segundo Victor Freitas, não podiam ser piores.
"O sistema de saúde encontra-se numa situação calamitosa", aponta, "havendo 17400 doentes em lista de espera para cirurgias, o que vem a ser quase 7% da população."
Em matéria de economia, "a Madeira vive um estado de retrocesso com mais de 22 mil desempregados registados e uma emigração galopante de jovens". Emigração que, obviamente, traz um ainda maior "risco de desemprego na classe docente".
O turismo, segundo o líder socialista, "tem-se aguentado graças às crises políticas no norte de África", mas com a ressalva de o lucro por quarto continuar "distante de metas satisfatórias que viabilizem uma indústria sustentável".
O Centro Internacional de Negócios, na óptica de Victor Freitas, "vive a instabilidade das recorrentes negociações com instituições europeias, sem que se vislumbre um quadro de estabilidade no futuro".
O novo quadro regional com horizonte em 2020, observa, "apresenta mais de 800 milhões de euros a serem aproveitados pela Madeira", porém o estado das finanças públicas e das empresas "põe em risco um aproveitamento de fundos tão necessários ao investimento".
Victor Freitas centra também a sua atenção no chamado peso da dívida pública, que "nos últimos tempos vem sugando ao orçamento mais de 300 milhões de euros por ano". Sem esquecer a ameaça que paira sobre a Madeira de esses 300 milhões anuais se transformarem, lá para 2016, em mais de 400 milhões, "sufocando ainda mais a economia regional e pondo em perigo toda a administração pública".
Com tal cenário dantesco, podemos concluir que este 27 de Janeiro foi como o pobre cidadão acordar de um pesadelo e voltar-se para o outro lado do mesmo pesadelo.
6 comentários:
Acordou, mais vale tarde do que nunca.
Lá vem mais um á procura de Tacho.
Vitor faz um favor a todos os madeirenses e dá o lugar a outro.
Penso que você deve estar com dois problemas de "Saude".
Ou voce tem o sidroma do socialismo ressabiado em busca de vingança, que poderá levar a algo mais grave, do tipo, da forma que vote agarra-se á liderança do PS, deixa-me ficar com algum receio, pois pode vir a contrair o vírus "Cadeiras Salazarius"
O PSD renovado, nada de novo tem. As mesmas caras e as mesmas políticas, acrescidas das de Passos Coelho.
Só o PS poderá dar esperança na verdadeira mudança na região
Sera que esse virus nao esta dentro do PSD?
Caro Paulo,
Também acredito que esse virus esteja no PSD á imenso tempo, até parece que já é imune, mas sejamos realistas, o que ira trazer de novo o Vítor Freitas e respectiva coligação? NADA.
O Vítor se fosse inteligente e não fosse uma pessoa maldosa, vingativa e ressbiada, daria o lugar a outro com mais carisma e com possibilidade de vencer.
Porque não uma coligação com outra cara? ou até tentar com que o Luís Amado ou o Bernardo Trindade se candidata-se ao Governo regional?
Concordo com a generalidade dos comentadores. Vítor devia afastar-se.É ridiculo que o candidato do PSD-M tenha mais currículo no combate ao jardinismo que o candidato do PS. Se formos comparar o resto currículo MA da 30-0 a este fraquissimo candidato.
Caro Vítor, ja alguem lhe disse que tem hipoteses reais de vencer MA?
Se realmente pretende acabar com o jardinismo, afaste-se.
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