OS NAVIOS FICAM SEM CABOS
MAS CONSERVAM OS SARGENTOS
Com um daqueles ameaçadores
céus de chumbo a tocar na cabeça dos funchalenses, esta manhã... Não, não é do
tempo atmosférico que vinha falar. É do mar. Era uma vez um mar que, quando se
aborrecia a sul, vinha pela baía do Funchal dentro e, se não fossem daquelas
ondas de saltar pela Avenida fora, morria na subida do calhau. Mar esse que
agora, quando vem bravinho, bate logo contra o novo Cais 8 e volta para trás,
indo embater na cabeça da muralha. Quando há navio ali atracado, dá-se
instabilidade a bordo e são muitos os cabos de amarração partidos. Daí os
comandantes fazerem tudo para atracar mais dentro da Pontinha, perto do Ilhéu.
Resultado dos 'melhoramentos' no porto. O 'Costa Mágica', que chegou hoje com
quase 3 mil passageiros, acautelou-se.
Pensando melhor... se os navios ficam sem os cabos, certamente ficam outras patentes a bordo.
4 comentários:
O jardinzinho deveria ser amarrado ao cais 8 porque ele afirmou uma vez em Ponta Delgada (inauguração do enrocamento daquele cais) que conseguia enfrentar o mar! E se ele estivesse lá amarrado o mar não iria enfrentá-lo, porque o mar tem medo do ditadorzinho!
Meu Caro Luís Calisto
Creio que o meu amigo já publicou este texto aqui no seu blog em 2013.
É uma pena eu não ter a mesma premonição para os números do euromilhões. Está visto que o ganhava.
Habituado aos insultos imaginei comentários horrorosos vindos de cobardolas sem rosto feito ao texto abaixo. Enganei-me. A debilidade já não deixava. Deu nisto que se vê, para mal dos pecados dos madeirenses. Termino com a pergunta de 2013 como saímos disto. O Calisto sabe?
Reavivem a memória aqui:
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/390659-o-cabo-e-o-general
que eu saiba nada de anormal aconteceu ontem no porto , deve ser falta de assunto
Vamos lá então fazer um desenho dedicado ao anónimo das 15.13
A vida é feita de coisas que acontecem e de coisas que não acontecem. Às vezes, as que não acontecem têm mais significado do que as outras. Sendo discutível destrinçar o que acontece do que não acontece. Afinal, quando não acontece, acontece que não aconteceu.
Ontem, não aconteceu o Costa Mágica atracar na parte mais próxima da cabeça do molhe. O comandante preferiu entrar mais no porto e atracar perto do Ilhéu. Esse comandante e outros estão fartos de comer com instabilidade quando estão mais à entrada da Pontinha e as ondas mais mexidas batem no cais 8 e vão à cabeça do molhe chatear. Que é como quem diz incomodar a vida a bordo, rebentar cabos de amarração e massacrar o casco do navio.
Ou seja: quando não há movimento grande no porto, os comandantes fogem lá para dentro. A não ser que sejam eles a querer arranjar assunto, sr. anónimo...
A sério: será que com este croquis o anónimo consegue entender que o não-assunto aparente pode ser um assunto com pano para mangas, apesar da sua 'normalidade'?
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