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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Opinião


DENUNCIO



Nesta sociedade que caminha surpreendentemente para o psiquismo colectivo patológico, temos o problema da inveja de uns em relação a outros, traduzida na mais boçal perseguição pessoal e na mais reles devassa da vida privada e do património legitimo de cada um.
Afirmo-o, mesmo contra o “politicamente correcto” e contra a “opinião publicada” sob os jogos que já conhecemos.
Mas a patologia alastra a outras variantes, como na tragédia histórica local de dar tiros nos próprios pés e nos conterrâneos, a par de uma subserviência primata ao que venha do exterior do território, seja gente ou asneiras, ou mesmo particularmente estratégias contra o próprio Povo Madeirense.
O caso do Centro Internacional de Negócios é exemplo disto, e não me admira que se classifique de “heróis” a “bufaria”, se assim for burrice do “politicamente correcto”.
Também todos sabem o porquê dos ataques políticos e pessoais que me continuam a fazer. E que são por ter tido uma opção de servir o Povo Madeirense, sem me subordinar a quem quer que fosse, sem me preocupar com agradar e sem transigir com os adversários do projecto desenvolvido.
Tudo o que sucede eu já esperava, inclusive recordo-me de, há anos atrás, o dono de um meio de comunicação social me ter avisado de que eu não seria poupado por uns certos tipos, mesmo depois de abandonar funções públicas.
O que dói mais, é ver pessoas que me acompanharam no percurso político e que agora, por reles oportunismo e falta de carácter, se atiram a mim para idiotamente parecerem não sei o quê, ou para branquear algo, ou para agradar alguém.
Uma das miseráveis atitudes desta gente, foi inventar e espalhar que eu e Colaboradores meus seríamos responsáveis por um blogue de conteúdos repudiáveis que para aí aparece.
Esta mentira não se lança! Não é admissível, vinda de companheiros de Partido e de percurso político!
Porque se quisessem honestamente saber a verdade, apesar de já lhes ter sido transmitida, há meios técnicos e jurídicos para isso. Ou é preferível e prioritário enxovalhar-nos?!…
Ou é mesmo estratégia confirmada, irremediavelmente destruir o PSD/Madeira por dentro, quando neste momento a unidade partidária se revela tão necessária como talvez nunca antes?…

Funchal, 18 de Abril de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

16 comentários:

Anónimo disse...

Ohhh Sr. EX presidente, a partir do momento em que apadrinhou o Cunha e Silva como Consigliere do regime e alimentou uma data de Capos Ramos e filhotes.. estamos conversados no que toca à sua "defesa" da Madeira.

Jorge Figueira disse...

Houve quem não querendo destruir o PSD-M por dentro se tenha afastado bem cedo deste já anunciado e tenebroso Fim de Festa.
Concordo que é terrível ser-se enxovalhado, sobretudo quando temos a certeza de que a ética está connosco e não com quem nos enxovalha.
É com muito prazer que logo abaixo vos deixo um texto elogioso para com ALGUÉM, que neste tal Mundo conturbado,é - na minha opinião - o Único Chefe digno desse nome.
http://sensoconsenso.blogspot.pt/2016/04/nao-me-falem-mais-do-papa-estranho.html

Miss Take disse...

Alguns acompanharam-no de forma servil e dessa forma continuam para os "poderosos" de agora.
O oportunismo e falta de carácter dessa gente é reconhecida por muitos, tanto que, quando foram a votos -ao menos tiveram essa coragem, outros nem a isso se sujeitam- foi o que se viu. Valem quase nada, mas encostados aos outros, valem alguma coisa.

Anónimo disse...

Esta criaturazinha vem agora para aqui "lamber feridas" da porrada que os seus companheiros de partido têm-lhe aplicado! Mas há alguém nesta terreola africana (reino da tabanca) que enxovalhou e insultou mais que esta criaturazinha os seus adversários políticos e os jornalistas? O jornal espnhol El Mundo disse que ele era o maestro do insulto! Agora está a provar o veneno que espalhou durante quase 40 anos! Bem feito! Dá-lhe que é de Santana!

Jorge Figueira disse...

O conceito de coragem às vezes tem de ser muito bem definido. Coragem não é recusar subordinar-se a alguém. É, isso sim, aceitar as ordens legitimas que sejam transmitidas e exequíveis no respeito pela ética profissional.
Jukov, Marechal do Exército e herói Russo, expôs a Estaline aquilo que pensava sobre a defesa de Leninegrado. Estaline discordou. Perfilando-se colocou o lugar à disposição. Não esperando ver-se contrariado Estaline reconsiderou,a guerra seguiu conforme pretendia Jukov.
A coragem não se circunscreve aos militares. Associa-se frequentemente à política. Churchill é um bom exemplo disso, foi corajoso como militar e combatente - não consta que alguma vez tivesse insultado o Royal Army - e como político os Ingleses veneram-no.
Não podemos concluir que todos aqueles que exercem cargos políticos são corajosos. Não é também verdade que os cidadãos para mostrarem coragem tenham que ir a votos. Coragem teve Jukov, quando defendeu os princípios que a profissão lhe impunha. Falta de coragem terão todos profissionais que cedem nesses princípios.
A RAM tem um caso desses para resolver em Tribunal. É a Marina do Lugar de Baixo onde poderão ter acontecido falhas profissionais ou, em alternativa, coragem para dizer não a quem deu a ordem, como fez Jukov e todos aqueles que não aceita(ra)m ordens ilegítimas

Jorge Figueira disse...

Meu Caro Calisto
Não é que, sem procurar propositadamente, encontrei um exemplo de alguém que não sendo militar nem político, corajosamente, enfrenta uma máfia no bom sentido fazendo lobby no fisco
Aí está ao dispor, de quem estiver interessado, o video do negócios da semana. O ex-director de finanças ousou enfrentar interesses que hesitam em, no mínimo, insultá-lo por todo o lado
http://vaidarzebra.com/ex-director-das-financas-decidiu-divulgar-aos-portugueses-algo-muito-grave/

Anónimo disse...

Camarada AJJ,

Custa ser enxovalhado, não custa ? Você passou anos a fazer isso a muita gente. Agora prova o fel que por muitos anos espalhou.
É assim camarada. Quem cospe para cima, depois leva com o cuspo.
Já viu, ninguém lhe tem respeito. E já pensou porquê? Apenas por uma razão. Porque você não o merece. Porque você não se dá ao respeito. Não soube sair, não teve nivel. Nunca o teve.
Lembra-se como foi para a politica? Para ser capacho de interesses. Você nunca teve nível, por isso ninguém o respeita.
E o Renovadinhos, poupe-nos. Ninguém escreve daquela maneira. Só você. Não vale a pena desmentir aquilo que é óbvio.
É como o comunicado do Jardim Ramos. É evidente que que foi você quem o escreveu, e o outro pateta deixou que usasse o nome. Para além da infantilidade de ter sido o Andre a enviar para as redações.
Mas continue a escrever. Nós vamos rindo. O camarada AJJ é o bobo da corte cá do burgo.

MdS disse...

Quem será o valente das 21:02?

Anónimo disse...

O valente das 21.02 é apenas alguém que aos 62 anos de vida tem a experiência necessária para saber, que nesta terra para se dizerem umas verdades é melhor anonimamente. Isso é produto da sociedade que Jardim criou na Madeira. Quem diz as verdades só tem dissabores. Como um técnico do governo que apresentou provas de corrupção ao então presidente do governo. Resultado: ficou tudo na mesma e só ele é que se lixou.
Ora, é por estas e por outras, e por ver o comportamento do MP e tribunais nas questões de opinião, que não vale a pena correr riscos.
É por realismo.
Mas, se o caso António Loja x Alberto João Jardim tiver um desfecho diferente do esperado, aí passo a assinar com o nome completo.
Boa tentativa com as iniciais MdS...

Anónimo disse...

Caro Dr. Alberto João,

Quando você fala em destruir o PSD-M por dentro, não acha que está a contribuir muito para isso ao criticar o governo do seu partido ?
Quando o senhor era presidente, alguma vez admitiria criticas como você as faz ?

Anónimo disse...

Rua com este traidor...e é pago para isso juntamente com o mestre andré...Masoquimo do partido.

Miss Take disse...

A destruição do PSD-M vem do tempo em que MA se apercebeu que não poderia ser mais presidente da CMF e o roseiral não dava sustento, nem mordomias. Com o suporte do DN e a moda de discordar de AJJ, soube capitalizar para si o apoio dos descontentes sem tacho e desempregados políticos.
Começou aí a queda do PSD que ainda assim ganhou a maioria por 1 dúzia de votos. Esta última vitória na JSD por 2 votos, é a confirmação da divisão e o início do fim de Albuquerque como líder. Acabaram as maiorias do PSD.

Eu, o Santo disse...

Ainda não estou convencido dessa apregoada divisão dentro do PSD-M. Se a houvesse, a esposa de JCS não teria um tacho.
Se a houvesse os dirigentes de topo de outros clas não teriam tacho, e definitivamente não se convidaria para o cargo de director regional apoiantes de candidaturas rivais.
Esta suposta divisão permite que não sejam pagas as promessas feitas, que se mantenham os mesmos com os tachos, e se ocupem os ambiciosos em querelas fúteis.

Umas das histórias que mais me marcou (acho que é de Tucídides) foi a seguinte:
Os espartanos solicitaram aos escravos mais valorosos se já tinham feito o suficiente por Esparta para serem considerados espartanos livres. Houve uns que disseram sim. Foram tantos que formaram uma companhia. Ao final de alguns dias essa companhia desapareceu do mapa.
Outra foi a afirmação de Heródoto que declarou que as pirâmides foram feitas para ocupar e diminuir a populacao.
E por fim alguém insinuou que Dario e Xerxes atacaram a Grécia para diminuir a populacao.

Rousseau disse há duas políticas antagónicas: aumentar a população e aumentar a riqueza.
Resumindo, essa divisao...
Vamos pensar mais um pouco...

Anónimo disse...

Acho estas análises erradas. A destruição do PSD-M é o normal processo de um partido que está no poder há 40 anos. Diga-se até que muito resistiu, e isso deve-se a ter sido liderado pouco democraticamente, e, também ao facto de o seu líder ter aproveitado o governo para distribuir regalias a quem era necessário. A uns mais do que outros. A uns bastava um emprego, para si ou para um familar. A outros era necessário dar um tacho. Outros eram mais exigentes, e uns, poucos, tinham mesmo que ter altas e grandes vantagens.
Ninguém, ou poucos, dentro do partido se importavam com a democraticidade dos processos, desde que as suas necessidades fossem satisfeitas. E, os poucos que levantavam a voz eram ostracizados. E assim se foi mantendo o PSD-M. Enquanto havia crédito e parecia que havia dinheiro.
Acabada a festa, vindo o PAEF, deixando de haver dinheiro para obras e para ganhar eleições, vem a queda do partido e as divisões internas.
Este é um processo natural, que começou já nas autárquicas, e que concerteza levará até à perca da maioria absoluta nas próximas legislativas regionais.
Mas repito, é um processo natural, como natural será um dia o ressurgir do partido, com outras lideranças, outras ideias e outras práticas. Penso que isso passará por uma mudança geracional. Mas não com estes jotas. Terá que ser mesmo o um líder na verdadeira acessão da palavra.

Eu, o Santo disse...

Acabo com mais uma história.
Conheço um indivíduo que foi para a TV dizer que foi obrigado a pedir a reforma antecipada para se candidatar a um cargo, pois outro candidato não lhe tinha permitido pedir licença sem vencimento.
Esse indivíduo uns tempos depois obteve um cargo de relevância.
Mas agora é que a porca torce o rabo: esse indivíduo protege e manda que os seus apoiantes (cometendo ilicitos criminais) protejam um apoiante do clã que alegadamente o obrigou a pedir a reforma antecipada.
1) o tipo não se sente, ie, trai-se a si próprio;
2) se houvesse uma verdadeira divisão de clãs no PSD, ele procederia exactamente ao contrário.

Anónimo disse...

Caro João das 11.25...Então se Albuquerque ganhou com os descontentes , é porque era a maioria que já não aguentava com o Meio Chefe que queria ser renovadinho pra estar ainda no poleiro..