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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

 

                                                        Alta Política


PS: CARLOS JARDIM FORA DA CORRIDA


Duas notícias no PS-M no dia de hoje: o avanço de uma candidatura improvável e o abortamento de uma candidatura provável.

Falamos, claro, do processo de substituição do demissionário Paulo Cafofo da liderança socialista.

O candidato improvável que que aparece hoje na imprensa regional é Filipe Menezes de Oliveira, antigo presidente da Câmara do Porto Santo (eleito pelos socialistas).

O candidato provável e que, asseguramos, afinal não concorrerá, é Carlos Jardim, que foi presidente da Frente Mar no tempo de Cafofo presidente da Câmara do Funchal.

Quanto a Filipe Menezes, a motivação da sua candidatura aparece hoje nas redes e nos jornais, plasmada num acutilante rol de críticas aos dirigentes socialistas autores do insucesso nas eleições autárquicas.

Carlos Jardim, que esteve há pouco tempo na iminência de disputar a liderança do partido a Paulo Cafofo, num frente-a-frente que prometia, garantidamente não admite a hipótese de entrar na corrida. 

Decisão que certamente deixará desolados os socialistas que com ele contavam para incutir na instituição a sensatez e a serenidade que têm faltado em todos os momentos importantes. 

Está decidido. Carlos Jardim está e continuará empenhado nos seus projectos profissionais. Desde que abandonou a ideia de enfrentar Cafofo nas eleições internas, o ciclo político mudou, exigindo novas estratégias. Para Jardim, o comboio passou.

Uma posição relevante, atendendo às expectativas da actual situação.

É verdade que o PS precisa agora de uma liderança forte e politicamente adulta, que não se vislumbra no panorama interno. Mas cabe aos actuais dirigentes, entende o não-candidato, preparar o caminho da recuperação - se de recuperação se pode falar. 

Jardim meteu como que uma licença sabática, digo eu. 

Já quando entrou em choque com o então presidente da Câmara Paulo Cafofo, por conta das famosas 'peculiaridades' do ambiente na Frente Mar, não demorou nada a bater com a porta. 

As meias decisões não levam a nada.

O caso é que o momento actual não convida Carlos Jardim, um dos nomes mais credíveis do PS-M, a tentar assumir a liderança de um partido que continua, ele próprio, sem dar mostras de querer afirmar-se como alternativa séria. O que só alimenta a progressiva mexicanização da Madeira.


Com o antigo líder Carlos Pereira hesitante quanto a trocar a política de S. Bento por guerras de paróquia daquelas que não lhe deixaram saudade, as hipóteses em termos de substituição de Paulo Cafofo reduzem-se, para já, a Célia Pessegueiro e a Filipe Menezes.

3 comentários:

Anónimo disse...

Quo vadis PS?
Só desgraças. Livrarem-se de uma desgraça e agora aparecem várias.
Como diz o ditado que "uma desgraça nunca anda só".

Anónimo disse...

Oh meus deus. O Sr. Dr. Menezes de Oliveira. Ora bem, no porto santo, quem o conhece, dizia que era mais conhecido, pelo " oportunista "! Quem não soube, governar uma Câmara municipal como a do porto santo, como é que saberá estar a frente de um partido, como o PS- madeira? Deixe se estar quieto e continue pela advocacia. Chega de estar, a destabilizar, tudo por onde passa. O que fez recentemente em porto santo, é simplesmente vergonhoso. Já devia ter sido expulso do partido. Socialistas, abram os olhos, com este oportunista.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.