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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ambiente



MAIS VALE PREVENIR..​.
 
 
Araucária-Rua Conde Carvalhal
 
 
A Rua Conde Carvalhal está a transformar-se num cemitério de pequenas quintas e vivendas edificadas na primeira metade do século XX, que foram habitadas por famílias das classes alta e média alta. Muitas casas já nem têm portas e funcionam como albergue de marginais, o lixo substituiu as plantas nos jardins e as árvores mortas são um enorme risco para quem passa ou vive nas proximidades. O núcleo urbano da Rua Conde Carvalhal e das muitas ruas e travessas que nela confluem, bem merece um plano que concilie a preservação do património edificado com as novas necessidades habitacionais.
Mas enquanto não dispõe dum projeto de requalificação desta área urbana, a Câmara do Funchal tem o dever de agir com urgência, substituindo-se aos proprietários insolventes ou negligentes, no encerramento de portas vandalizadas e no corte de árvores que ameaçam vidas e bens.
Um caso gritante e já por duas vezes referenciado pelo Diário de Notícias (21.04.12 e 07.11.12) é o duma palmeira há muito morta pelo escaravelho (Rhynchophorus ferrugineus), cujo espique poderá cair sobre a estrada (fotos 5, 6 e 7).
Menos visível para quem circula na rua, mas mais perigosa para quem vive abaixo do mesmo jardim abandonado é a enorme araucária completamente seca. Como é possível comprovar em quatro das fotografias com que ilustro esta nota, uma rajada de vento poderá ser fatal (fotos 1, 2, 3 e 4).
Durante algum tempo hesitei em escrever sobre estes casos, porque começo a ficar saturado desta sociedade que apelida de arauto da desgraça quem tem a coragem de apontar os erros e prever os riscos, mas que hipocritamente critica com veemência depois dos problemas acontecerem. E pior ainda, estou enojado com uma enorme trupe de cobardes que não abrem a boca, mas que se julgam com direito para me exigir responsabilidades quando não denuncio publicamente algo que para eles é importante.
Apesar de tudo, ficaria muito mal com a minha consciência se não fizesse este alerta sobre as duas árvores mortas no degradado jardim do número 60 da Rua Conde Carvalhal.
Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal
 



Araucária-Rua Conde Carvalhal
Araucária-Rua Conde Carvalhal
Araucária-Rua Conde Carvalhal


Palmeira-Rua Conde Carvalhal

Palmeira-Rua Conde Carvalhal
 
Palmeira-Rua Conde Carvalhal
 
 

3 comentários:

jorge figueira disse...

Tens toda a razão meu caro. Esta terra está cheia de "corajosos envergonhados" sempre prontos a fugirem para o abrigo enquanto o tiroteio se desenrola. Essa é uma história longa...

Luís Calisto disse...

Para 'dar' são os primeiros.
Na hora de 'apanhar', protegem-se com o escudo dos madeirenses.

Anónimo disse...

Mais um dos casos gritantes e alarmantes, que enquanto verga e não parte, na hipotética possibilidade de bater e ferir a "mona" de qualquer desgraçado que por ali passe. Tudo bem! Vamos andando e rezando para que o mal não se arraste e ceda, mais cedo ou mais, como no caso do Porto Santo. Mais um julgamento "ad eternum". Coitado de quem lá foi...e não regressa.