Um cidadão que, como tantos outros, precisa de trabalhar e se debate diariamente com a dificuldade dos estacionamentos no Funchal, protesta contra a facilidades concedida nesse capítulo em várias vertentes da vida comunitária. No caso, trata-se dos lugares reservados a cônsules cuja actividade é completamente desconhecida, para não dizer que ninguém sabe sequer da sua existência. Veja-se o que acontece na centralíssima Praça do Município.
Há dois lugares à frente da Casa Catanho e do Leque para consulados: o da Eslovénia e o da República Checa. Ora, diz o cidadão que nos contactou: os consulados que estavam instalados no edifício atrás daqueles lugares desapareceram dali. Os espaços devem ficar então cativos para quando os cavalheiros resolvem aparecer na zona e deixar o popó?
É que, depois, vêem-se ali parados carros sem distintivo CC no pára-choques... mas papelinhos no tablier de carros diversos a dizer 'cônsul honorário'. Dá para a família toda usar, à vez. Ainda esta tarde, este carrinho vermelho parou ali. A sua ocupante apeou-se tranquilamente, foi ao Multibanco, depois à Travessa do Forno, fazer compras na Sésamo... para voltar na maior das calmas e zarpar de carro provavelmente com o seu pão quentinho (bom proveito).
"Já eu tenho de pagar parquímetro, quando há vaga, e se me distraio é multa para cima - diz o nosso Leitor - Será que se eu arranjar um papelinho a dizer que sou cônsul da Conchichina do Norte a polícia me larga da mão?"
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