ESTRATÉGIA DE VICTOR
SEM VOTOS CONTRA
A comissão regional do PS-Madeira acaba de votar favoravelmente um documento do líder que propõe a participação do partido numa coligação eleitoral para as regionais antecipadas
Foram 9 os que se abstiveram, mas os outros 62 comissários presentes na reunião realizada no princípio desta noite aprovaram a estratégia de Victor Freitas para as eleições que se avizinham.
Portanto, não resultaram em qualquer voto 'não' as movimentações da passada semana que tinham em vista, por um lado, forçar a liderança regional a levar o partido às eleições sozinho, e, por outro lado, fazer recuar a candidatura de Victor Freitas em nome de um acordo eleitoral com o PP-M.
O presidente dos socialistas apresentou-se hoje com um documento a ser votado pela comissão - e apontado, esse documento, a dois objectivos. Primeiro, consumar os acordos de aliança eleitoral já existentes com 3 partidos, o PTP, o PAN e o MPT. Segundo, mandatar o líder para negociar o alargamento dessa coligação junto de partidos que, por razões internas, estão a demorar mais no processo. Por exemplo, o Livre e o Partido Democrático Republicano (que Marinho e Pinto está a constituir).
Os contestatários que nos últimos dias se insinuaram mais ou menos publicamente não fugiram à questão, neste encontro da comissão regional. Miguel Iglésias, pivot da ideia de candidatura a solo, com posição divulgada a semana passada, falou durante a reunião de hoje para o telejornal da RTP-Madeira, e falou em toada construtiva, voltando para o adversário PSD, e não para o foro interno, o cerne da luta dos socialistas. No entanto, assumiu dentro das paredes da reunião a posição que defendeu dias atrás, contrária a coligações.
Outros comissários com a mesma ideia seguiram-lhe o exemplo, dizendo cara a cara com a Direcção do partido, líder incluído, o porquê da sua escolha pela corrida solitária do PS.
Victor Freitas acabou por puxar dos galões, numa iniciativa de contra-ataque. Então, acusou 'alguns' de não terem percebido na altura certa que a estratégia do PS-Madeira para as eleições autárquicas, que incluía coligações, não era dedicada exclusivamente à disputa de câmaras. O objectivo tinha outro alcance: dar um passo decisivo para quando chegasse a hora das regionais.
Agora, pois, só havia que pôr em prática essa estratégia.
Mais: o líder denunciou certos comportamentos que só prejudicaram o PS-Madeira - uma referência, sem sombra de dúvidas, à crise de Maio do ano passado aberta na câmara do Funchal, que levou à saída de Gil Canha e de outros vereadores eleitos pela coligação 'Mudança'. É que, além do resto, esses incidentes espaventosos surgiram 'em cima' das europeias.
A intervenção de Victor, considerada vigorosa por comissários presentes na reunião de hoje, teve como resultado a não existência de votos contra quando da votação do seu documento. Isto é, aqueles que discordam do recurso à coligação acabaram por se remeter a uma contemporizadora abstenção.
No caso da discordância quanto ao candidato a presidente do governo, patamar de contestação a Victor, a situação ainda foi mais clara. O cabeça-de-lista está escolhido e não há discussão.
...O que se compreende, dado que a questão só se pôs com alguma consistência uns dias atrás, em cima da pré-campanha.
13 comentários:
Iglesias e as baleias carecas a passear pelos paços do concelho
Umas jóias é o que são Iglesias e sus bambinos.
Vitor + Coelho + Roberto Vieira = Governo de Sonho que qualquer terra ambiciona! Cruzes!! É a canga do Funchal recauchutada.
saco de gatos
Iglesias votou a favor de Vítor. O verdadeiro malabarista...
No Conselho regional do PSD também foi assim. Meio Chefe falava e os militantes cegos e mudos. Depois foi o que se viu. . Mais um teimoso até a derrota final.
afinal faltou tomates a esta gente que tanto se oponha ao Víctor Freitas!!
Mas quem vai votar nisto?!?
Mãe do céu, volta à terra pois no PS não para a Guerra.
Grande coligação para governação. Felizmente que o povo não é louco e sabe o que faz e no dia 29 de Março vão ter a resposta.
Farinha do mesmo saco e adquirida na loja dos 300.
71 ? é a composicao maxima da comissao reigonal. ñ foi emanuel jardim fernandes, ñ foi carlos pereira, ñ foi maximiano, ñ foi jacinto serrao, ñ foi bernardo trindade, ñ foi joao carlos gouveia, ñ foi francisco dias, ñ foi micaela camacho etc etc
Parece que sabe bem quem estava presente (com excepção de Emanuel Jardim Fernandes que estava presente) deveria também saber que os comissários que não vao, são substituídos por outros
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