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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Despedimentos


JORNALISTAS DO JM NA PORTA DA SAÍDA


Estão a ser chamados um a um. Segue-se o adeus a uma carreira que as circunstâncias da vida não deixaram existir como tal

Lê-se bem o título do alto? Enquanto eu for presidente... Claro, o JM interessava para servir de pasquim, nessa altura. Reparar o erro do sequestro e remediar um futuro? Qual quê! Depois de sair de presidente... que se lixem todos. Alguém que feche a porta. 

Hoje é dia de audiências no Jornal da Madeira: negociações sobre rescisão de contratos para todos os gostos.
Parece que na leva em 'tratamento', saem 22 profissionais da casa.
Má sina a daqueles profissionais que tentaram fazer uma carreira digna e que foram impedidos de funcionar como jornalistas, já pelos 'jornalistas' contratados para servir os comissários das Angústias antigas, já pelos próprios comissários, os que andavam descaradamente lá dentro a cortar textos e os que ficavam na retaguarda mudando títulos de primeira página.
Ou seja: quando trabalharam na casa, não puderam fazer jornalismo. Agora que talvez viessem a poder fazê-lo, são despedidos.
As audiências sucedem-se. Cada qual à espera de ver a sua hora. 
Alguém é capaz de perguntar pelos responsáveis do drama que atinge a dignidade e a vida material de tanta gente, de tantas famílias? 

12 comentários:

Anónimo disse...

Preso por ter cão preso por não o ter. Infelizmente como toda a empresa que quer sobreviver à crise, tem de fazer ajustamentos.

Eu, o Santo disse...

A questão está se estão a sair os bons profissionais ou os tachistas.
Recuperar a reputação demora algum tempo...

Anónimo disse...

Alguns tachistas Chefes saíram e levaram Milhares e Reforma

Anónimo disse...

Porque não fazem como o Diário, que se vendeu ao Cafofo, à IURD e ao Albuquerque? O que está na moda é os jornais se prostituírem para sobreviverem...

Anónimo disse...

Até parece que são só jornalistas que lá trabalham, e os outros não têm direito de serem falados, não têm o seu futuro ameaçado na mesma, se limpam tachos? Talvez alguns que não faziam nada e tinham um bolo no fim do mês, mas também há aqueles que ganham 600 euros e na mesma trabalhavam com amor à profissão, se são julgados não tinham culpa de onde vinham as ordens, simplesmente faziam o seu trabalho, é fácil julgar mas nem todos os que lá trabalham são iguais.

Unknown disse...

Este estado de coisas deve-se em primeiro lugar a quem se submeteu! Se tivessem dignidade, em vez de se terem prostituído ao poder Político (escolheram o caminho mais fácil) hoje seriam profissionais mais respeitados! Um ditado muito antigo: "QUEM ALUGA O CU, DEPOIS PEDE LICENÇA PARA SE SENTAR!"

Anónimo disse...

É curioso que os "ajustamentos" são sempre uma figura de estilo para se referirem a despedimentos...Será que alguém se recorda que o atual Presidente afirmou à TVI logo no dia a seguir às eleições que não haveriam despedimentos no Jornal da Madeira? Pensem nos filhos destas vítimas do egoísmo de uns e de outros e não brinquem com coisas muito sérias. Como é que um Governo andou anos a torrar milhões em caprichos de meninos, caso das Sociedades de Desenvolvimento e nunca encontrou uma solução para este Jornal e estas pessoas? Que vergonha! Dormirão tranquilos sabendo o que causaram a estas famílias?

Anónimo disse...

Quem alimentou a Mama e meteu gente em demasia é o grande responsável. Bem como os senhores que aceitavam os diálogos e sonetos dos bonecos vindos diretamente da quinta vigia através duns Almeidas. Esses são os grandes culpados que disseram que Sim a tudo . Com ou sem resultados, o salário chegava sempre no fim do mês , enquanto no Diário havia que lutar pelas vendas e pela publicidade. Com dinheiro fácil não seria necessário ajustar, mas quando se fazem contas a história é outra. E na Radio Jornal é a mesma coisa com alguns ordenados fora da norma. A TSF tem 3 pessoas, e fazem milagres. Na radio do jornal há o dobro e ninguém ouve. Tudo ao desnorte. O que é que queriam? . Que continuasse tudo na mesma? Assim não.

Anónimo disse...

A Madeira não pode, mas não pode mesmo, ficar só com um jornal diário.

Anónimo disse...

Tiago Freitas (assessor de Sergio Marques) deve de ter feito a lista de pessoas a sair. É chamada a lista V de Vingança.

Anónimo disse...

As pessoas que até aqui escreviam no JM eram tachistas, não despenhavam as suas funções de jornalista. Agora paciência...

Anónimo disse...

Infelizmente,a chamada renovação não é muito diferente:agora é o diário de notícias da RAM, a encher de elogios pessoas que nos governam atualmente que são super vingativas,corruptas, 100% insensíveis...o diário de notícias e os atuais governantes não são diferentes,não são não...é o que eu acho.Agora larguem o passado e vigiem o presente pois, pelo andar da carruagem,a saturação do povo, vai vir mais cedo...