MÉDICOS OBRIGADOS A LEVAR VENTOINHA PARA O BLOCO
Trabalhar com tanto
calor naquele contentor
não deve ser fácil.
Não é anedota de mau gosto. É uma realidade mesmo que o bloco operatório do Hospital Nélio Mendonça está sem ar condicionado e os médicos desesperam sem saber como resistir ao calor quando operam o paciente.
Ainda esta semana, viu-se que uma solução para minimizar o problema foi o recurso à ventoinha. Uma médica muniu-se de um aparelhinho desses e lá foi para o bloco desempenhar a sua tarefa como pôde.
Muitos médicos rebelam-se contra a situação que têm de enfrentar. Não deve ser nada agradável transpirar para cima de um desgraçado que está ali a dormir, a ser cortado.
Ironiza uma parte deste problema: como estão a contratar para chefes alguns elementos hoje em dia mais habituados à night, e contando com o secretário Manuel Brito mais outros amantes da viola e do piano, vejam lá se arranjam ar condicionado para o pub nocturno que instalarem algures no Hospital.
É a mesma personalidade quem nos diz: "O Eduardo Barroso quer-se ver livre em Lisboa de uns profissionais que eu conheço e então empacota-os para cá, dizendo que é para ajudar a Madeira, ainda por cima à borla. Do mal o menos, não faltará clientela no pub hospitalar. Com ar ou com falta dele."
Atenção, caro Leitor, que não subscrevemos estes desabafos que nos mandaram. De repente somos obrigados a ir lá acima por causa de uma apendicite aguda ou de um cálculo renal - ou por causa do fígado, que nunca se sabe como é que isto anda... - e então que bonito, ser operado num ambiente de transpiração por chefes doidos para nos tratar da saúde com um bisturi bem afiado...
5 comentários:
Este artigo é preocupante , agora impõe-se uma pergunta .
Há quanto tempo dura esta situação ?
O atual Diretor Clinico já exerceu antes as mesmas funções , fez a denuncia da situação na altura ?
O que fez o Diretor Clinico para resolver a situação ?
O que faz Mover o Diretor Clinico ?
Quem é a fonte de informação do DN no SESARAM ?
creio que temos um individuo pequeninho com ambição de ser um Miguel Ferreira , mas sem inteligência para tal.
...num bloco operatório a temperatura TEM DE SER BAIXA para "ajudar" a ter um ambiente asséptico ... as temperaturas elevadas permitem o desenvolvimento de bactérias !!!!!!
Não se compreende a preocupação com a fonte de informação pois todos sabemos as consequências de levantar questões incômodas para o poder instituído. A verdadeira questão é a da segurança dos doentes e dos profissionais de saúde que trabalham nestes locais. Como os responsáveis não têm planos concretos e credíveis para ultrapassar os graves problemas, tentam recorrer a intimidações. Ocupem por favor o seu tempo e neuronios a arranjar soluções corretas tal como a remodelação do bloco com equipamentos novos e adequados. O plano está feito e já podia estar em fase de execução não fosse a visão míope e incompetência dos actuais gestores. Já agora, dormem bem com a responsabilidade de zelar pela saúde e segurança de tantos madeirenses? Não se esqueçam que a verdade vem sempre ao de cima.
o comentador das 1058 colocou a barba de fora , se duvidas houvesse ficaram dissipadas .
está visto a motivação , se o outro era diretor clinico e era quem realmente mandava , porque razão é que eu não mando.
A legitimidade de levantar questões incomodas para o poder instituído caro comentador das 1058 são perfeitamente legitimas , exceto quando são levantadas por pessoas que estão dentro da maquina do poder e as levantam por interesses meramente pessoais.
Creio que brevemente chegaremos à conclusão de onde vêm todas estas questões e quem se pretende atacar.
A única questão que coloco é a razão porque Miguel Albuquerque ainda não percebeu quem trouxe para o executivo , nem o tipo de jogos que um gabinete faz com o CDS e o PS.
Na politica dizem que não vale tudo , mas parece que nos negócios vale.
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