Estamos a chegar ao
fim do mês estival por excelência. Depois de tudo o que aconteceu neste Agosto
para tornar as férias 2017 inesquecíveis, graças à competência dos que
desgovernam e dos que querem desgovernar ou continuar a desgovernar, desde a
mais pequena aldeia ao mais alto palácio presidencial da Tabanca, sem excepção,
retomemos então as coisas sérias. Voltemos ao reino das judiciosas e
respeitáveis Autarquices.
* A
respeito das promoções apressadas na câmara da Ponta do Sol, enquanto Rui Marques ainda manda
qualquer coisa, dizem-nos que os novos vencimentos para este mês já estavam
processados, segundo as tabelas que ainda não estavam homologadas. Veja-se a chatice agora, que o processo deu uma pequena barraca.
Já descalçaram a bota?
*
Durante o período de Areal, com estudos da JS e comício da candidatura
socialista no Porto Santo, empregados do Hotel que dá pelo nome da pequena ilha
repararam que o almocreve-das-petas que se recandidata à Câmara do Funchal e o
líder regional do PS, partido que, em versão oficial, apoia a dita
recandidatura, passavam um pelo outro como se não se conhecessem de lado
nenhum. Falsidades de Verão.
*
Depois de ter ouvido tantas denúncias em público, Rubina Leal sempre apareceu há um par de dias a
desafiar também: Cafôfo que mostre um edifício que a câmara do Funchal tenha
requalificado. Sim, porque o homem diz que cumpriu a requalificação mas deve estar a referir-se a outra cidade qualquer - a nossa, em muitas zonas, continua uma réplica da Beirute bombardeada. Bina Leal acertava na mouche. Mas expressou-se tão sem convicção, tão a
medo, que parecia não estar a crer no que a sua própria boca dizia. Ora, se a
candidata laranja não está convicta do que diz, como pode convencer os outros?
É dos livros. Pergunte à LPM do Cafôfo.
* No
seio das reduzidíssimas tropas socialistas corre esta versão: quando da
tragédia do Monte, elementos das reduzidíssimas cúpulas do partido de Carlos
Pereira mandaram a membros dos minúsculos partidos que formam a Desconfiança juntamente com
a ex-Mudança uma curiosa mensagem: demarquem-se do Cafôfo, não o defendam no
caso da árvore. No caso, o homem da pepsodent mesmo não tem defesa, mas a questão
de fundo é outra: meio PS manda votar contra Cafôfo; tal como meio PSD manda
votar contra Rubina.